{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/03/29/refugiados-trabalhar-e-retomar-a-vida-noutra-terra" }, "headline": "Refugiados: Trabalhar e retomar a vida noutra terra", "description": "Trabalhar introduz alguma normalidade na vida dos refugiados. Irina foi recebida na Rom\u00e9nia com a fam\u00edlia e j\u00e1 arranjou emprego num restaurante chin\u00eas", "articleBody": "O n\u00famero de ucranianos que atravessam a fronteira para a Rom\u00e9nia diminuiu nos \u00faltimos dias. Irina, professora de ingl\u00eas em Odessa, o seu filho, a av\u00f3 e uma amiga e o filho chegaram a Bucareste na primeira semana do conflito. Irina j\u00e1 encontrou um emprego num restaurante chin\u00eas. \u0022\u00c9 importante porque at\u00e9 me senti melhor quando comecei a trabalhar, porque quando viemos para c\u00e1 e fic\u00e1mos aqui... Era tudo perfeito aqui, era confort\u00e1vel, mas sentimo-nos mal... N\u00f3s n\u00e3o faz\u00edamos nada. Psicologicamente, era desconfort\u00e1vel\u0022, afirma, acrescentando: \u0022Tento esquecer porque \u00e9 dif\u00edcil, mesmo quando tenho uma pausa e pego no telefone, claro que abro o Facebook e vejo todas aquelas not\u00edcias sobre crian\u00e7as a morrer, sobre jovens homens a morrer\u0022. Cam\u00e9lia \u00e9 a senhora que abriu as portas \u00e0 fam\u00edlia de Irina e da amiga e conta: \u0022Eles estavam completamente desorientados. N\u00e3o falavam. N\u00e3o sabiam de nada. Durante quase uma semana s\u00f3 sa\u00edam de casa quando eu os chamava\u0022. Mais do que ganhar a vida, o trabalho introduz um elemento de normalidade no quotidiano de Irina e da fam\u00edlia, uma normalidade necess\u00e1ria para seguir em frente, apesar de tudo o que ficou para tr\u00e1s. ", "dateCreated": "2022-03-28T22:38:12+02:00", "dateModified": "2022-03-29T09:55:21+02:00", "datePublished": "2022-03-29T09:55:18+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F57%2F61%2F98%2F1440x810_cmsv2_3e112092-1fa9-5c35-8c1f-039343e8171b-6576198.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Trabalhar introduz alguma normalidade na vida dos refugiados. Irina foi recebida na Rom\u00e9nia com a fam\u00edlia e j\u00e1 arranjou emprego num restaurante chin\u00eas", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F57%2F61%2F98%2F432x243_cmsv2_3e112092-1fa9-5c35-8c1f-039343e8171b-6576198.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Refugiados: Trabalhar e retomar a vida noutra terra

Refugiados: Trabalhar e retomar a vida noutra terra
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Trabalhar introduz alguma normalidade na vida dos refugiados. Irina foi recebida na Roménia com a família e já arranjou emprego num restaurante chinês

PUBLICIDADE

O número de ucranianos que atravessam a fronteira para a Roménia diminuiu nos últimos dias.

Irina, professora de inglês em Odessa, o seu filho, a avó e uma amiga e o filho chegaram a Bucareste na primeira semana do conflito.

Irina já encontrou um emprego num restaurante chinês.

"É importante porque até me senti melhor quando comecei a trabalhar, porque quando viemos para cá e ficámos aqui... Era tudo perfeito aqui, era confortável, mas sentimo-nos mal... Nós não fazíamos nada. Psicologicamente, era desconfortável", afirma, acrescentando: "Tento esquecer porque é difícil, mesmo quando tenho uma pausa e pego no telefone, claro que abro o Facebook e vejo todas aquelas notícias sobre crianças a morrer, sobre jovens homens a morrer".

Camélia é a senhora que abriu as portas à família de Irina e da amiga e conta: "Eles estavam completamente desorientados. Não falavam. Não sabiam de nada. Durante quase uma semana só saíam de casa quando eu os chamava".

Mais do que ganhar a vida, o trabalho introduz um elemento de normalidade no quotidiano de Irina e da família, uma normalidade necessária para seguir em frente, apesar de tudo o que ficou para trás.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Polónia pede apoio na ajuda aos refugiados da Ucrânia

Navio em Marselha será abrigo temporário para 1600 refugiados

Pelo menos cinco mortos, incluindo um bebé, em ataques aéreos russos em Pryluky, no norte da Ucrânia