{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2022/03/25/nao-me-deixam-biden-quer-atravessar-fronteira-polaca-para-a-ucrania" }, "headline": "\u0022N\u00e3o me deixam\u0022: Biden quer atravessar fronteira polaca para a Ucr\u00e2nia", "description": "O presidente dos EUA diz que queria ver com os pr\u00f3prios olhos situa\u00e7\u00e3o de crise humanit\u00e1ria que se vive entre os dois pa\u00edses, devido ao conflito", "articleBody": "Depois das reuni\u00f5es da NATO e do G7, Joe Biden viajou de Bruxelas at\u00e9 \u00e0 Pol\u00f3nia, onde visitou o ex\u00e9rcito norte-americano que est\u00e1 na fronteira com a Ucr\u00e2nia. O presidente dos EUA agradeceu \u00e0s tropas que est\u00e3o deslocadas para defender a Ucr\u00e2nia, e, num discurso, relembrou o falecido filho, tamb\u00e9m militar.\u00a0 O chefe de Estado norte-americano mostrou-se tamb\u00e9m dececionado por n\u00e3o poder atravessar a fronteira com a Ucr\u00e2nia a partir da Pol\u00f3nia e avaliar pessoalmente o impacto da guerra no pa\u00eds, ao assegurar que \u201cn\u00e3o deixaram faz\u00ea-lo\u201d por motivos de seguran\u00e7a. Durante a sua visita \u00e0 cidade polaca de Rzeszow, perto da fronteira com a Ucr\u00e2nia, Biden disse que gostaria de ter entrado no pa\u00eds para presenciar a \u201cvalentia\u201d dos ucranianos, que comparou ao homem que se colocou frente aos tanques chineses na pra\u00e7a Tiananmen em 1989. \u201cEstou aqui, na Pol\u00f3nia, para avaliar a situa\u00e7\u00e3o humanit\u00e1ria e, francamente, parte da minha dece\u00e7\u00e3o deve-se ao facto de n\u00e3o poder v\u00ea-lo em primeira m\u00e3o como sucedeu em outros lugares\u201d, afirmou Biden durante uma reuni\u00e3o centrada na ajuda humanit\u00e1ria aos refugiados ucranianos. \u201cN\u00e3o me deixam, e suponho que \u00e9 compreens\u00edvel, cruzar a fronteira, e observar o que est\u00e1 a acontecer na Ucr\u00e2nia\u201d, acrescentou o Presidente norte-americano. Biden, que se encontrava a 100 quil\u00f3metros do pa\u00eds vizinho, n\u00e3o repetir\u00e1 o que fez h\u00e1 20 dias o secret\u00e1rio de Estado, Antony Blinken, que em 05 de mar\u00e7o cruzou brevemente a fronteira para se reunir com o seu hom\u00f3logo ucraniano, Dmytro Kuleba. A Casa Branca, ao alegar medidas de seguran\u00e7a, apenas revelou esta madrugada a desloca\u00e7\u00e3o de Biden \u00e0 cidade polaca de Rzeszow, situada a cerca de uma hora por estrada da fronteira ucraniana. Ap\u00f3s visitar os militares norte-americanos estacionados neste pa\u00eds, membro da NATO, Biden participou numa reuni\u00e3o centrada na ajuda humanit\u00e1ria que tem sido dirigida aos mais de dois milh\u00f5es de refugiados ucranianos que chegaram \u00e0 Pol\u00f3nia no \u00faltimo m\u00eas. Biden, sentado ao lado do Presidente polaco Andrzej Duda, disse estar emocionado com as imagens que viu de locais como Mariupol, o principal basti\u00e3o ucraniano no mar de Azov, e que permanece sob cerco russo. \u201arece fic\u00e7\u00e3o cient\u00edfica, ligar a televis\u00e3o e ver como est\u00e3o algumas destas cidades\u201d, afirmou. Biden elogiou a \u201cvalentia, paix\u00e3o e resili\u00eancia\u201d do povo ucraniano, e a \u201ccoragem\u201d de muitos civis perante a invas\u00e3o russa. \u201cQuando v\u00eas uma mulher de 30 anos de p\u00e9 frente a um tanque com uma espingarda... Recorda o que se ou na pra\u00e7a Tiananmen ao quadrado\u201d, afirmou, numa alus\u00e3o ao \u201chomem do tanque\u201d no decurso da repress\u00e3o aos protestos contra o regime chin\u00eas. Rzeszow foi a primeira etapa de Biden na Pol\u00f3nia, que amanh\u00e3 se vai reunir em Vars\u00f3via com refugiados ucranianos e emitir\u00e1 um discurso sobre a resposta aliada \u00e0 invas\u00e3o russa da Ucr\u00e2nia, no final de uma desloca\u00e7\u00e3o \u00e0 Europa e que tamb\u00e9m incluiu Bruxelas. A R\u00fassia lan\u00e7ou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucr\u00e2nia que causou, entre a popula\u00e7\u00e3o civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crian\u00e7as, e 1.707 feridos, incluindo 120 menores, segundo os mais recentes dados da ONU. O conflito tamb\u00e9m provocou a fuga de mais 10 milh\u00f5es de pessoas, entre as quais mais de 3,7 milh\u00f5es procuraram ref\u00fagio nos pa\u00edses vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU. Segundo as Na\u00e7\u00f5es Unidas, cerca de 13 milh\u00f5es de pessoas necessitam de assist\u00eancia humanit\u00e1ria na Ucr\u00e2nia. A invas\u00e3o russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucr\u00e2nia e o refor\u00e7o de san\u00e7\u00f5es econ\u00f3micas e pol\u00edticas a Moscovo. ", "dateCreated": "2022-03-25T16:41:41+01:00", "dateModified": "2022-03-25T19:30:11+01:00", "datePublished": "2022-03-25T19:30:07+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F56%2F97%2F12%2F1440x810_cmsv2_3fd5e9c6-0d91-5768-aeed-c50cdb2837eb-6569712.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "O presidente dos EUA diz que queria ver com os pr\u00f3prios olhos situa\u00e7\u00e3o de crise humanit\u00e1ria que se vive entre os dois pa\u00edses, devido ao conflito", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F06%2F56%2F97%2F12%2F432x243_cmsv2_3fd5e9c6-0d91-5768-aeed-c50cdb2837eb-6569712.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

"Não me deixam": Biden quer atravessar fronteira polaca para a Ucrânia

"Não me deixam": Biden quer atravessar fronteira polaca para a Ucrânia
Direitos de autor MTI/AP/Evan Vucci
Direitos de autor MTI/AP/Evan Vucci
De euronews com Lusa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

O presidente dos EUA diz que queria ver com os próprios olhos situação de crise humanitária que se vive entre os dois países, devido ao conflito

PUBLICIDADE

Depois das reuniões da NATO e do G7, Joe Biden viajou de Bruxelas até à Polónia, onde visitou o exército norte-americano que está na fronteira com a Ucrânia.

O presidente dos EUA agradeceu às tropas que estão deslocadas para defender a Ucrânia, e, num discurso, relembrou o falecido filho, também militar. 

O chefe de Estado norte-americano mostrou-se também dececionado por não poder atravessar a fronteira com a Ucrânia a partir da Polónia e avaliar pessoalmente o impacto da guerra no país, ao assegurar que “não deixaram fazê-lo” por motivos de segurança.

Durante a sua visita à cidade polaca de Rzeszow, perto da fronteira com a Ucrânia, Biden disse que gostaria de ter entrado no país para presenciar a “valentia” dos ucranianos, que comparou ao homem que se colocou frente aos tanques chineses na praça Tiananmen em 1989.

“Estou aqui, na Polónia, para avaliar a situação humanitária e, francamente, parte da minha deceção deve-se ao facto de não poder vê-lo em primeira mão como sucedeu em outros lugares”, afirmou Biden durante uma reunião centrada na ajuda humanitária aos refugiados ucranianos.

“Não me deixam, e suponho que é compreensível, cruzar a fronteira, e observar o que está a acontecer na Ucrânia”, acrescentou o Presidente norte-americano.

Biden, que se encontrava a 100 quilómetros do país vizinho, não repetirá o que fez há 20 dias o secretário de Estado, Antony Blinken, que em 05 de março cruzou brevemente a fronteira para se reunir com o seu homólogo ucraniano, Dmytro Kuleba.

A Casa Branca, ao alegar medidas de segurança, apenas revelou esta madrugada a deslocação de Biden à cidade polaca de Rzeszow, situada a cerca de uma hora por estrada da fronteira ucraniana.

Após visitar os militares norte-americanos estacionados neste país, membro da NATO, Biden participou numa reunião centrada na ajuda humanitária que tem sido dirigida aos mais de dois milhões de refugiados ucranianos que chegaram à Polónia no último mês.

Biden, sentado ao lado do Presidente polaco Andrzej Duda, disse estar emocionado com as imagens que viu de locais como Mariupol, o principal bastião ucraniano no mar de Azov, e que permanece sob cerco russo.

“Parece ficção científica, ligar a televisão e ver como estão algumas destas cidades”, afirmou.

Biden elogiou a “valentia, paixão e resiliência” do povo ucraniano, e a “coragem” de muitos civis perante a invasão russa.

“Quando vês uma mulher de 30 anos de pé frente a um tanque com uma espingarda... Recorda o que se ou na praça Tiananmen ao quadrado”, afirmou, numa alusão ao “homem do tanque” no decurso da repressão aos protestos contra o regime chinês.

Rzeszow foi a primeira etapa de Biden na Polónia, que amanhã se vai reunir em Varsóvia com refugiados ucranianos e emitirá um discurso sobre a resposta aliada à invasão russa da Ucrânia, no final de uma deslocação à Europa e que também incluiu Bruxelas.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou, entre a população civil, pelo menos 1.081 mortos, incluindo 93 crianças, e 1.707 feridos, incluindo 120 menores, segundo os mais recentes dados da ONU.

O conflito também provocou a fuga de mais 10 milhões de pessoas, entre as quais mais de 3,7 milhões procuraram refúgio nos países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

Segundo as Nações Unidas, cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Biden diz que Putin "não pode continuar no poder"

Ocidente aperta cerco à Rússia

Marcha contra a imigração junta milhares de pessoas em Varsóvia