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São Paulo ganha mais cor com inspiração na luta contra a Covid-19

Mural de Waldir Barbosa no Hospital Clínicas de São Paulo
Mural de Waldir Barbosa no Hospital Clínicas de São Paulo Direitos de autor NELSON ALMEIDA / AFP
Direitos de autor NELSON ALMEIDA / AFP
De Francisco Marques
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A poucos dias de o Brasil assinalar dois anos de Covid-19 no país, a cidade paulista onde surgiu o primeiro caso a 26 de fevereiro de 2020 serve de palco a uma exposição na rua de tributos aos profissionais de saúde

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São Paulo é conhecida como a capital do "graffiti" no Brasil e nestes últimos dois anos ganhou ainda mais cor a contrabalançar com as trevas que têm ensombrado a cidade devido à Covid-19.

A pandemia provocada pelo SARS-CoV-2 estás prestes a assinalar dois anos sobre o primeiro caso registado no país, exatamente em São Paulo, a 26 de fevereiro de 2020.

Os contágios aceleraram e o país teve de se revelar resiliente perante a ividade do Presidente Jair Bolsonaro em agir para conter a infeção. Os profissionais de Saúde arregaçaram as mangas, reforçaram as máscaras de proteção e assumiram a linha da frente do combate à doença.

Essa atitude inspirou diversos artistas urbanos de São Paulo a inscreverem em paredes e muros da cidade paulista mensagens coloridas de apoio aos médicos e enfermeiros que tentavam tratar quem lhes surgia infetado pelo SARS-CoV-2.

Eduardo Kobra, "Pri" Barbosa, Alexandre Orion e Waldir Grisolia são apenas três exemplos entre os muitos artistas que assinam desde 2020 diversas obras de arte nas ruas paulistas.

Uma das obras mais conhecidas de Kobra é "Ciência e Fé", um mural realizado numa das fachadas do Hospital Clínicas de São Paulo, com o qual artista pretende mostrar não haver contradições entre acreditar em Deus e na ciência.

"São centenas e centenas de cientistas, de médicos trabalhando arduamente, dia e noite, em prol de tantas vidas. E também temos a questão da fé que está aqui retratada. Acho importante também a confiança em Deus, acho que isso muda tudo", assumiu.

Eduardo Kobra assina ainda um outro trabalho,"Coexistência", um mural onde o artista quis promover o trabalho de equipa na luta contra o SARS-CoV-2.

Nestes tempos de necessário isolamento social, é preciso ter fé. Independentemente da nossa localização geográfica, de nossa etnia e de nossa religião, estamos unidos numa mesma oração: que Deus inspire os cientistas para que encontrem a solução para esta pandemia e conforte nossos corações para que tenhamos forças e sigamos juntos como humanidade.
Kobra
Página oficial

Numa outra zona de São Paulo, na avenida Rebouças, encontramos o tributo da artista "Pri" Barbosa aos enfermeiros.

Produzido em 2020, tal como os trabalhos referidos de Kobra, a imagem de uma enfermeira com uma aura de santa sobre a cabeça tem por objetivo partilhar alguma luz e esperança com os paulistas, numa altura em que a pandemia se agravava bastante na cidade.

"A gente sabia muito pouco sobre a Covid, então esses profissionais acabavam sendo as pessoas que davam uma esperança pra as pessoas que estavam doentes. Entao acho que foi principalmente isso: retratar uma pessoa, ela tem esse halo de luz, como se fosse realmente a pessoa que levasse esperança para as pessoas, algum conforto, uma segurança e paz", explica Priscila "Pri" Barbosa, uma feminista assumida na arte.

"Saudação" é um tributo do artista Alexandre Orion aos profissionais de saúde na linha da frente do combate à Covid-19 e pode ser encontrada na fachada de um prédio de São Paulo.

Outro tributo aos profissionais de saúde pode ser visto também no Hospital Clínicas de São Paulo, é assinado por Waldir Grisolia.

Waldir é outro dos muitos artistas urbanos inspirados pela luta contra a Covid-19 em São Paulo, cidade atingida por mais de um milhão de casos e 41 mil mortes no quadro desta pandemia, em que o Brasil se destaca como o terceiro país mais afetado do mundo, com mais de 28 milhões de casos e 645 mil mortos.

A pandemia de SARS-CoV-2

O surto deste coronavírus, denominado SARS-CoV-2 e que provoca a doença Covid-19, terá surgido em dezembro de 2019, num mercado de rua de Wuhan, embora alguns estudos itam que o vírus já estivesse presente há mais tempo naquela cidade chinesa.

O primeiro alerta endereçado à Organização Mundial de Saúde aconteceu a 31 de dezembro referindo o caso de uma pneumonia desconhecida. O primeiro registo na Europa surgiu a 24 de janeiro, em França, quatro dias depois da confirmação do vírus nos Estados Unidos.

Médicos em França sugerem, entretanto, ter assistido o primeiro paciente no país com Covid-19 a 27 de dezembro depois de repetirem em abril as análises de exames a antigos doentes com sintomas suspeitos da nova doença.

De acordo com os registos oficiais, a pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março de 2020.

Dois anos depois e com a pandemia ainda ativa, há mais de 428 milhões de infeções diagnosticadas e quase 6 milhões de mortos.

A vacinação contra a Covid-19 começou em dezembro de 2020, continua a diferentes velocidades por todo o mundo, com diversos países com pessoas incoludas com uma terceira dose e já a itir uma quarta dose de reforço de vacinas inicialmente desenvolvidas para serem eficazes apenas com duas doses.

Portugal foi o primeiro país do mundo a vacinar 85% da respetiva população residente e tem mais de 91% com o processo inicial completo.

Editor de vídeo • Francisco Marques

Outras fontes • AFP

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