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Rússia: a Duma pede a Putin que reconheça as províncias rebeldes de Donbass

Rússia: a Duma pede a Putin que reconheça as províncias rebeldes de Donbass
Direitos de autor AP/The State Duma, The Federal Assembly of The Russian Federation
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O chefe da diplomacia europeia Josep Borrell postou no Twitter que tal reconhecimento seria uma violação dos acordos de Minsk.

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O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa e de Segurança, Josep Borrell, condenou a decisão da Câmara Baixa do Parlamento russo de apresentar um apelo a Vladimir Putin para que reconheça a independência de duas províncias controladas por separatistas na região de Donbass (Donetsk e Luhansk), no leste da Ucrânia.

Na sequência do voto de terça-feira da Duma russa, o chefe da diplomacia europeia postou no Twitter que tal reconhecimento seria uma violação dos acordos de Minsk.

Segundo o porta-voz do Comité de Assuntos Externos do Conselho da Federação russo, Konstantin Kosachev, ainda não há qualquer decisão relativa ao assunto. A Duma russa tem competência para tomar qualquer posição e é guiada pelos eleitores e pela sociedade russa. A decisão final, acrescentou, é uma prerrogativa exclusiva do presidente da Rússia. Antes de uma tal decisão, qualquer especulação sobre os acordos de Minsk é, na sua opiniao, absolutamente inapropriada.

Para Konstantin Kosachev, a Rússia está a ser alvo de uma campanha agressiva de comunicação em que o ocidente sai sempre como vencedor. Se a Rússia invadir a Ucrânia, provam que tinham razão e que os seus serviços de segurança estavam bem informados. Se a Rússia não invadir, poderão reclamar que conseguiram assustar a Rússia e prevenir a sua ofensiva. Mas para o porta-voz, não existiam tais planos na Rússia e não há o menor sentido nisso.

O chanceler alemão Olaf Scholz declarou em conferência de imprensa que se a resolução que o Parlamento russo aprovou hoje se tornasse realidade, isso significaria ignorar o acordo de Minsk, o que seria um desastre político e todas as as partes envolvidas sabem disso. Segundo o chanceler, a única maneira possível de avancar é regressar aos acordos de Minsk.

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