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Roménia em aflição para conter a Covid-19 apesar do alívio noutros países europeus

Ala Covid no Hospital Universitário de Urgências, em Bucareste
Ala Covid no Hospital Universitário de Urgências, em Bucareste Direitos de autor AP Photo/Vadim Ghirda, Arquivo
Direitos de autor AP Photo/Vadim Ghirda, Arquivo
De Francisco Marques
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Baixa taxa de vacinação está a saturar serviços de emergência e cuidados intensivos na Roménia. Na Chéquia, já nem é preciso certificado para ir ao futebol

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Apesar da aparente perda de força da Covid-19, a Roménia continua a travar uma difícil batalha para conter a atual vaga de infeções, agravada pela propagação rápida da variante de preocupação Ómicron.

Apenas 42% da população romena tem a vacinação completa e os serviços de emergência estão saturados, incapazes de responder devidamente à exigência da atual vaga.

Mais de 1100 pessoas estão nos cuidados intensivos e a média diária de mortes com Covid-19 na última semana é de quase 120 óbitos. No entanto, esta quarta-feira, foram anunciadas mais 176 mortes no quadro da Covid-19, o que confirma a gravidade da epidemia na Roménia.

Diversos países, onde as taxas de vacinação são mais elevadas, como em Portugal, estão já, no entanto, a aliviar as restrições em vigor para travar o SARS-CoV-2 e a Chéquia, por exemplo, decidiu mesmo deixar de exigir o Certificado Covid, um documento ainda com força em grande parte do continente, sobretudo para viajar.

A partir desta quinta-feira, para aceder a restaurantes, a ginásios ou a eventos desportivos e culturais em território checo já não será preciso comprovar ter a vacinação completa ou estar recuperado da Covid-19.

A decisão do governo foi acolhida com agrado pelos cidadãos.

Simon Potnesil trabalha num café, no centro de Praga, e mostra-se "muito satisfeito" por o governo o ter libertado do que ele entendia ser "chato": "Estar sempre a pedir o certificado covid aos clientes."

Com o alívio de restrições a acontecer um pouco por toda a Europa, Portugal incluído, a Organização Mundial de Saúde (OMS) aproveitou para relançar o apelo de ajuda ao programa "ACT-Accelerator", lançado em abril de 2020, para coordenar o desenvolvimento e a partilha de vacinas anticovid nos países mais frágeis.

"Como delineado no quadro financeiro que lançamos, o programa 'ACT-Accelerator' requer 23 mil milhões de dólares para salvar vidas, enfrentar a ameaça da Ómicron e evitar o aparecimento de variantes ainda mais perigosas", afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

Entretanto, onde tudo terá começado em dezembro de 2019, na China, a luta contra o vírus continua agressiva e com "tolerância zero" para novos casos.

Agora foi também confinada a cidade de Baise, no sul do país, a cerca de 100 quilómetros da fronteira com o Vietname. Mesmo quem vive nos arredores rurais, fora da cidade de 3,5 milhões de habitantes, foi ordenado a permanecer em casa.

Após a deteção do primeiro caso, um viajante que tinha regressado das celebrações da entrada no Novo Ano do Tigre, a testagem aumentou e chegou aos 180 casos.

A política de "tolerância zero" com a Covid-19 foi acentuada nos derradeiros meses de preparação da China para a organização dos Jogos Olímpicos de Inverno, em Pequim.

As medidas de deteção e contenção do vírus são apertadas na capital chinesa e esta quarta-feira foram diagnosticados mais nove casos positivos entre participantes, atletas ou não, nos jogos olímpicos.

Seis deles, pessoas acabadas de aterrar em Pequim e os outros três já confinados na bolha sanitária instalada para proteger a competição.

Outras fontes • AP, AFP, Guardian, Libertatea, Blesk

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