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Protesto com camionistas no Canadá custa 275 milhões de euros por dia à economia

Polícia diante do protesto de camionistas em Ottawa, no Canadá
Polícia diante do protesto de camionistas em Ottawa, no Canadá Direitos de autor Adrian Wyld /The Canadian Press via AP
Direitos de autor Adrian Wyld /The Canadian Press via AP
De Francisco Marques
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Manifestação no Canadá contra imposições anticovid começou a 28 de janeiro e começa a ter impacto na vida das empresas e das famílias

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Protestos contra a obrigação de tomar vacinas anticovid e contra as restrições para conter o SARS-CoV-2 estão a bloquear partes do Canadá e da Nova Zelândia, com impacto já a fazer-se sentir sobretudo na economia da América do norte.

Em Ontário, são sobretudo camiões a bloquear uma das mais importantes pontes de ligação entre o Canadá e os Estados Unidos, a "Ambassador", que liga Otava a Detroit e por onde se estima ar 25% do comércio realizado entre ambos os países.

Alguns camionistas alheios ao protesto e que pretendem cumprir o serviço estão a optar por um desvio para uma ponte um pouco mais de 100 quilómetros a norte, mas que impõe mais cinco horas à viagem normal.

O protesto do já chamado "comboio da liberdade" começou a 28 de janeiro e, de acordo com o jornal "The Star", pode estar a custar 400 milhões de dólares canadianos por dia (275 milhões de euros/dia) às duas economias norte americanas, com impacto sobretudo na indústria automóvel e no comércio agrícola.

Pelo menos 23 pessoas tinham sido detidas na noite de terça-feira devido a "manifestações ilegais", informou a polícia.

O primeiro-ministro do Canadá, embora defendendo "o direito ao desacordo com o governo e ao protesto", disse pelas redes sociais que "não se pode bloquear a economia, a democracia ou a vida dos cidadãos".

Justin Trudeau exige "o fim do protesto" e apela ao "respeito pela ciência", pelas medidas propostas para controlar a Covid-19 no Canadá e ao apoio entre todos, em "nome dos trabalhadores da linha da frente".

Arden lamenta desinformação

Na Nova Zelândia, também se registaram detidos depois de alguns manifestantes terem tentado invadir o Parlamento, em Wellington.

A polícia viu-se obrigada a uma ação musculada para reprimir os intrusos. Pelo menos duas pessoas acabaram algemadas e uma teve de ser mesmo derrubada após conseguir furar a muralha humana composta por agentes da lei para proteger o Parlamento neozelandês, informou o jornal "NZ Herald".

Apelidado "comboio 2022", este é um movimento que cresceu durante a noite, com vários manifestantes oriundos de toda a Nova Zelândia a acamparem perto do Parlamento para uma ação de protesto contra a obrigação de vacinação e a gestão da Covid-19 pelo governo de Jacinda Arden.

A primeira-ministra esteve no Parlamento e mostrou-se preocupada pela desinformação no seio do movimento "comboio 2022", assumiu que o direito de protesto "é parte da Nova Zelândia", mas que este não representa a maioria.

Já vi muitos protestos ao longo da minha vida e este, certamente, não é de grande escala. Nem representa a larga maioria dos neozelandeses.
Jacinda Arden
Primeira-ministra da Nova Zelândia

A chefe de Governo lamentou a desinformação dos manifestantes, "não só sobre a Covid e as vacinas, mas no geral".

"Há um núcleo ali que pensa mesmo que estão a tentar salvar vidas. É muito difícil conversar sobre factos quando eles contestam tudo. Mas tenhamos isto em perspetiva: é apenas um grupo pequeno e o único motivo pelo qual eles podem circular é porque a maioria da população já está vacinada", lembrou Arden.

Apesar da repressão policial e das palavras da primeira-ministra, alguns manifestantes ameaçam manter a revolta mais alguns dias na capital neozelandesa.

Outras fontes • AP, The Star, NZ Herald

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