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Numa longa a troca de galhardetes entre o secret\u00e1rio-geral do Partido Socialista e o presidente do Partido Social Democrata Costa afirmou, quando questionado pelos jornalistas, que \u201cn\u00e3o h\u00e1 nenhum tabu\u0022 sobre o que far\u00e1 no caso de n\u00e3o vencer as elei\u00e7\u00f5es ou de ganhar com maioria relativa. N\u00e3o ganhar ser\u00e1 um decis\u00e3o dos portugueses que ter\u00e1 de ser aceite e, por isso, renunciar\u00e1 \u00e0 lideran\u00e7a do PS. Em caso de vit\u00f3ria, com ou sem maioria, procurar\u00e1 uma solu\u00e7\u00e3o governativa assumindo as suas \u0022responsabilidades\u0022, ou seja, ir\u00e1 conversar com os partidos na Assembleia da Rep\u00fablica, ou num \u0022modelo cl\u00e1ssico\u0022 como fez o primeiro Governo de Ant\u00f3nio Guterres a situa\u00e7\u00e3o ser\u00e1 tratada \u0022diploma a diploma\u0022. O l\u00edder Socialista garantiu que n\u00e3o abandonar\u00e1 os portugueses mesmo que n\u00e3o ganhe com maioria absoluta, ainda que esse seja o cen\u00e1rio que considera ideal. Sobre essa mat\u00e9ria Rui Rio considerou, praticamente, imposs\u00edvel uma maioria absoluta do PS e afirmou que Costa n\u00e3o est\u00e1 em condi\u00e7\u00f5es de retomar a \u0022 Geringon\u00e7a \u0022 com P, PEV e Bloco de Esquerda. O presidente do PSD foi mais longe afirmando que em caso de vit\u00f3ria com maioria relativa Costa demite-se, o seu sucessor ser\u00e1, provavelmente, Pedro Nuno Santos e entre os ministros do novo governo haver\u00e1 membros do Bloco de Esquerda. Afastado o cen\u00e1rio de manuten\u00e7\u00e3o da \u0022Geringon\u00e7a\u0022 nas atuais circunst\u00e2ncias, o secret\u00e1rio-geral do PS observou que o PS e o PAN , por exemplo, poder\u00e3o somar, dependendo do n\u00famero de votos e se concertados, mais de metade dos deputados. Para Ant\u00f3nio Costa o \u201cfundamental\u201d \u00e9 continuar \u201cfocado na recupera\u00e7\u00e3o do pa\u00eds\u201d, em \u201cvirar a p\u00e1gina desta pandemia\u201d, como frisou o presidente da Rep\u00fablica, Marcelo Rebelo de Sousa, e em \u201cgarantir o progresso\u201d, sublinhando que \u00e9 necess\u00e1rio que \u201cn\u00e3o se repitam os epis\u00f3dios como aconteceram nestes \u00faltimos meses\u201d, em refer\u00eancia ao chumbo do Or\u00e7amento do Estado pelos parceiros da esquerda. Modelo econ\u00f3mico para Portugal O presidente do PSD e o secret\u00e1rio-geral do PS divergiram no que diz respeito ao modelo econ\u00f3mico para o pa\u00eds. Rio defendeu dar prioridade \u00e0 redu\u00e7\u00e3o fiscal para empresas e Costa prometeu menos impostos para fam\u00edlias j\u00e1 este ano. Rui Rio foi confrontado com o facto de o seu programa prever uma redu\u00e7\u00e3o imediata do IRC para as empresas e pretender descer o IRS, os impostos pagos pelas fam\u00edlias, apenas no final da legislatura. Em resposta, Ant\u00f3nio Costa defendeu que nos seis anos do Governo do PS as empresas beneficiaram de v\u00e1rias pol\u00edticas de incentivos. O Or\u00e7amento do Estado que prop\u00f5e para 2022 prev\u00ea para este ano a redu\u00e7\u00e3o do IRS para as fam\u00edlias da classe m\u00e9dia, com o desdobramento dos escal\u00f5es, para as fam\u00edlias com filhos, e a isen\u00e7\u00e3o \u0022desse imposto para mais pessoas\u0022. Ou seja, defendeu, se o PS vencer as elei\u00e7\u00f5es a redu\u00e7\u00e3o do IRS \u201cn\u00e3o \u00e9 algo que acontecer\u00e1, eventualmente, em 2025 ou 2026\u201d. Portugueses escolhem o novo governo a 30 de janeiro \u00c9 no \u00faltimo domingo de janeiro que os portugueses s\u00e3o chamados \u00e0s urnas para escolher o partido que vai liderar o novo governo. A sondagem mais recente, realizada pela Universidade Cat\u00f3lica para a RTP, Antena 1 e jornal P\u00fablico d\u00e1 uma vit\u00f3ria aos Socialistas com 39%. Mais do que nas anteriores. O PS poder\u00e1 ficar a tr\u00eas deputados da maioria absoluta enquanto os Sociais Democratas votaram a cair e, diz a sondagem, n\u00e3o dever\u00e3o ir al\u00e9m dos 30%. 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Costa e Rio sublinham diferenças entre PS e PSD

Debate entre António Costa e o líder do PSD, Rui Rio, 17 dias antes das Legislativas antecipadas em Portugal
Debate entre António Costa e o líder do PSD, Rui Rio, 17 dias antes das Legislativas antecipadas em Portugal Direitos de autor PEDRO PINA/ 2022 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Direitos de autor PEDRO PINA/ 2022 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
De Euronews com LUSA
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António Costa (PS) e Rui Rio (PSD) protagonizaram um debate vivo no único frente a frente antes das legislativas de 30 de janeiro

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Foi o debate mais esperado no caminho para as Legislativas antecipadas em Portugal. O primeiro-ministro António Costa esteve frente-a-frente com o líder do principal partido da oposição, Rui Rio.

Numa longa a troca de galhardetes entre o secretário-geral do Partido Socialista e o presidente do Partido Social Democrata Costa afirmou, quando questionado pelos jornalistas, que “não há nenhum tabu" sobre o que fará no caso de não vencer as eleições ou de ganhar com maioria relativa.

Não ganhar será um decisão dos portugueses que terá de ser aceite e, por isso, renunciará à liderança do PS. Em caso de vitória, com ou sem maioria, procurará uma solução governativa assumindo as suas "responsabilidades", ou seja, irá conversar com os partidos na Assembleia da República, ou num "modelo clássico" como fez o primeiro Governo de António Guterres a situação será tratada "diploma a diploma".

O líder Socialista garantiu que não abandonará os portugueses mesmo que não ganhe com maioria absoluta, ainda que esse seja o cenário que considera ideal.

“A boa solução para garantir, com segurança e certeza, estabilidade nos próximos quatro anos" é “uma maioria do PS”.
António Costa
Primeiro-ministro de Portugal

Sobre essa matéria Rui Rio considerou, praticamente, impossível uma maioria absoluta do PS e afirmou que Costa não está em condições de retomar a "Geringonça" com P, PEV e Bloco de Esquerda. O presidente do PSD foi mais longe afirmando que em caso de vitória com maioria relativa Costa demite-se, o seu sucessor será, provavelmente, Pedro Nuno Santos e entre os ministros do novo governo haverá membros do Bloco de Esquerda.

Afastado o cenário de manutenção da "Geringonça" nas atuais circunstâncias, o secretário-geral do PS observou que o PS e o PAN, por exemplo, poderão somar, dependendo do número de votos e se concertados, mais de metade dos deputados.

Para António Costa o “fundamental” é continuar “focado na recuperação do país”, em “virar a página desta pandemia”, como frisou o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e em “garantir o progresso”, sublinhando que é necessário que “não se repitam os episódios como aconteceram nestes últimos meses”, em referência ao chumbo do Orçamento do Estado pelos parceiros da esquerda.

Modelo económico para Portugal

O presidente do PSD e o secretário-geral do PS divergiram no que diz respeito ao modelo económico para o país. Rio defendeu dar prioridade à redução fiscal para empresas e Costa prometeu menos impostos para famílias já este ano.

Rui Rio foi confrontado com o facto de o seu programa prever uma redução imediata do IRC para as empresas e pretender descer o IRS, os impostos pagos pelas famílias, apenas no final da legislatura.

“Se quisesse ganhar eleições mais rapidamente em vez de olhar para o futuro do país fazia o contrário”.
Rui Rio
Presidente do PSD

Em resposta, António Costa defendeu que nos seis anos do Governo do PS as empresas beneficiaram de várias políticas de incentivos.

O Orçamento do Estado que propõe para 2022 prevê para este ano a redução do IRS para as famílias da classe média, com o desdobramento dos escalões, para as famílias com filhos, e a isenção "desse imposto para mais pessoas". Ou seja, defendeu, se o PS vencer as eleições a redução do IRS “não é algo que acontecerá, eventualmente, em 2025 ou 2026”.

Portugueses escolhem o novo governo a 30 de janeiro

É no último domingo de janeiro que os portugueses são chamados às urnas para escolher o partido que vai liderar o novo governo. A sondagem mais recente, realizada pela Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e jornal Público dá uma vitória aos Socialistas com 39%. Mais do que nas anteriores.

O PS poderá ficar a três deputados da maioria absoluta enquanto os Sociais Democratas votaram a cair e, diz a sondagem, não deverão ir além dos 30%.

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