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Robô vai reconstruir ruínas de Pompeia

Robô vai reconstruir ruínas de Pompeia
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Equipamento possui braços ultrassensíveis para recriar obras de arte

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Em Mestre, nos arredores de Veneza, os investigadores iniciaram um projecto chamado RePAIR, que visa reconstruir frescos partidos de Pompeia com a ajuda de tecnologia robótica e aprendizagem de máquinas.

A equipa quer utilizar um sistema robótico inteligente para processar, combinar e reconstruir de forma autónoma frescos e outros artefactos danificados, a uma velocidade muito mais rápida que os humanos podem alcançar.

Os fragmentos que estão a ser utilizados na experiência estão atualmente guardados nos depósitos do Parque Arqueológico de Pompeia. "As peças são bastante grandes, de modo a facilitar-nos a compreensão da forma de as reconstruirmos", explica Arianna Travigli, coordenadora do Centro de Tecnologia do Património Cultural do IIT.

Antes de iniciar qualquer reconstrução, os investigadores construirão um robô capaz de digitalizar cada fragmento, bem como analisar a sua textura em três dimensões. Utilizarão também tecnologia hiper-espectral para "ver" o que o olho nu já não consegue observar nas peças.

“Vamos utilizar tecnologia hiper-espetral para detetar vestígios de pigmentos que já não são visíveis pelos olhos humanos, e que serão provavelmente capazes de apoiar a nossa busca pela peça certa. O nosso maior problema neste momento é que nem todas as peças se encontram em grande estado de conservação, por isso também temos de ter em consideração que pode haver partes do desenho que estão sobre o fresco que não são facilmente visíveis. Vamos utilizar este tipo de tecnologia para investigar o que poderia ter existido, antes de ter sido apagado pela temperatura, ou pela chuva, ou outros fatores que mudam a estrutura das peças ao longo do tempo”, explica Travigli.

O projecto RePAIR, "Reconstruindo o ado": Inteligência Artificial e Robótica encontram o Património Cultural", é financiado pela União Europeia no âmbito do Horizonte 2020.

Começou em setembro e espera-se que esteja concluído daqui a quatro anos.

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