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Papa celebra missa para migrantes e alerta contra escravatura e tortura

O Papa com Mariamie, migrante da República Democrática do Congo
O Papa com Mariamie, migrante da República Democrática do Congo Direitos de autor Alessandra Tarantino/AP
Direitos de autor Alessandra Tarantino/AP
De Ricardo Figueira
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"É minha responsabilidade abrir-vos os olhos", disse o Sumo Pontífice, que prometeu levar 50 migrantes para Itália.

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Durante a visita oficial a Chipre, em que se comprometeu a trazer 50 refugiados para Itália, o Papa Francisco celebrou missa para um grupo de migrantes e condenou a escravatura e práticas de tortura a que são sujeitos muitos daqueles que fogem de guerras e perseguições, ou simplesmente partem em busca de uma vida melhor.

"Irmãos e irmãs, isto acontece hoje em dia: Zonas costeiras, perto de nós, tornaram-se pontos de tráfico de escravos. Vi provas em vídeo: São lugares de tortura, onde as pessoas são vendidas. É minha responsabilidade abrir-vos os olhos", disse Francisco.

O Papa ouviu testemunhos das viagens e atribulações por que aram, contados migrantes vindos de muitos países diferentes, em especial de África e do Médio Oriente. 

 Rozh, do Iraque, considera-se "ferido pelo ódio": "Tive de fugir da violência, das bombas, das facas, da fome e da dor. Obrigaram-me a andar em estradas poeirentas, atiraram-me para a caixa de camiões, esconderam-me em porta-bagagens de carros. Pam-me em barcos sem segurança, fui enganado, explorado, esquecido, negado", disse,

Mariamie, da República Democrática do Congo, contou também os seus sonhos: "Sonho ser a melhor da classe e tornar-me médica. Sonho também ser bem-vinda em todos os lados - aqui na Igreja ou em qualquer sala de aula ou loja.

Quero ser bem-vinda em qualquer lugar - seja na Igreja ou numa qualquer sala de aula ou loja.
Mariamie
Migrante da República Democrática do Congo

A promessa de levar 50 migrantes na viagem de regresso fez com que dezenas de pessoas tenham enchido a igreja de Santa Cruz, em Nicósia, junto à fronteira entre o Norte e o Sul de Chipre.

Depois de Chipre, Francisco vai à Grécia, onde visita a ilha de Lesbos, ponto de chegada de migrantes e sede do megacampo de refugiados de Moria.

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