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OMS prevê mais 700 mil mortes com Covid-19 na Europa até à primavera

Um "doente covid" dos Países Baixos chega a um hospital e Bochum, na Alemanha
Um "doente covid" dos Países Baixos chega a um hospital e Bochum, na Alemanha Direitos de autor Roland Weihrauch/dpa via AP
Direitos de autor Roland Weihrauch/dpa via AP
De Euronews com Agência Lusa
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Delegação europeia da Organização Mundial da Saúde lança alerta perante o ritmo atual de contágios, se nada for feito para o travar

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A Covid-19 poderá provocar 700 mil mortes na Europa até à primavera, se a tendência atual de contágios se mantiver, alertou hoje a delegação regional europeia da Organização Mundial da Saúde (OMS).

As projeções da OMS sugerem que 25 países da região europeia que a organização do sistema das Nações Unidas avalia – composta por 53 Estados da Europa e da Ásia Central - correm o risco de registar falta de camas hospitalares e 49 terão, até março, uma situação de grande ou extrema sobrecarga dos serviços de cuidados intensivos.

“Para conviver com este vírus e continuar com o nosso dia-a-dia, precisamos de uma abordagem que ultrae a vacina. Isto significa receber as doses padrão [da vacina] e um reforço, se facultado, mas também incorporar medidas preventivas nas nossas rotinas”, afirmou o diretor regional da OMS Europa, Hans Kluge, em comunicado hoje divulgado.

Entre estas medidas, o responsável aponta o uso de máscaras de proteção individual em espaços fechados, a higienização das mãos, a ventilação dos espaços, a manutenção do distanciamento físico ou o hábito de tossir para o antebraço.

Estes gestos ajudam a “evitar tragédias desnecessárias e perdas de vidas”, além de limitarem os transtornos na sociedade, sublinhou o diretor da OMS Europa.

A organização defende ainda a combinação dessas medidas com intervenções de saúde pública, como a implementação do certificado covid-19 (documento que comprova que a pessoa foi vacinada ou fez um teste com resultado negativo nas 48 horas anteriores), o isolamento de quem tem sintomas, a realização de testes de rastreio e a aplicação de quarentenas.

A região europeia continua “muito sujeita” à pandemia, destaca a OMS.

Na semana ada, o número de mortes diárias duplicou, para as 4.200, e o número de vítimas mortais desde o início da pandemia ultraou 1,5 milhões de pessoas, podendo este valor, de acordo com as projeções atuais, crescer para 2,2 milhões até à primavera.

De acordo com o Instituto de Indicadores e Avaliação de Saúde, responsável por fornecer dados à OMS, a covid-19 é atualmente a principal causa de morte na região europeia.

A rápida transmissão do novo coronavírus deve-se, segundo a organização, a vários fatores: o domínio da variante Delta (estirpe do coronavírus SARS-CoV-2 mais contagiosa e perigosa), o levantamento das restrições em todos os países, a descida das temperaturas e o consequente aumento de reuniões em espaços fechados e o grande número de pessoas ainda não vacinadas.

Mais de 1.000 milhões de doses foram istradas na região, onde 53,5% da população total já completou o esquema vacinal, mas o número implica grandes diferenças entre países: enquanto alguns ultraam os 80% da população vacinada, outros não chegam aos 10%.

Por isso, a OMS lembra que as vacinas “são fundamentais” para prevenir a forma mais grave da doença e a morte, e alerta que é necessário aumentar as taxas de imunização, tendo em conta que tudo indica que a proteção proporcionada pela vacinação está a diminuir.

“Neste contexto, deve ser dada uma dose de reforço a todos aqueles que são mais vulneráveis, dando prioridade aos imunodeprimidos. Dependendo do contexto nacional de disponibilidade de doses e da situação da epidemia, os países também devem considerar istrá-la aos maiores de 60 anos e aos trabalhadores do setor da saúde”, conclui a OMS.

A pandemia de SARS-CoV-2

O surto deste coronavírus, denominado SARS-CoV-2 e que provoca a doença Covid-19, terá surgido em dezembro de 2019, num mercado de rua de Wuhan, embora alguns estudos itam que o vírus já estivesse presente há mais tempo naquela cidade chinesa.

O primeiro alerta endereçado à Organização Mundial de Saúde aconteceu a 31 de dezembro referindo o caso de uma pneumonia desconhecida. O primeiro registo na Europa surgiu a 24 de janeiro, em França, quatro dias depois da confirmação do vírus nos Estados Unidos.

Médicos em França sugerem, entretanto, ter assistido o primeiro paciente no país com Covid-19 a 27 de dezembro depois de repetirem em abril as análises de exames a antigos doentes com sintomas suspeitos da nova doença.

De acordo com os registos oficiais, a pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março de 2020.

Quase dois anos depois e com a pandemia ainda ativa, há mais de 258 milhões de infeções diagnosticadas e de 5,1 milhões de mortos.

A vacinação contra a Covid-19 começou em dezembro de 2020, continua a diferentes velocidades por todo o mundo, mas há diversos países já a inocular pessoas com uma terceira dose de reforços de vacinas inicialmente desenvolvidas para serem eficazes apenas com duas doses.

Portugal foi o primeiro país do mundo a vacinar 85% da respetiva população residente e já tem quase 90% com o processo pelo menos iniciado.

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