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Países Baixos voltam a usar máscara para travar a Covid-19

Países Baixos voltam a usar máscara para travar a Covid-19
Direitos de autor Alberto Pezzali/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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De Francisco Marques
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Agravamento da epidemia e pressão sobre os hospitais levam governo de Mark Rutte a dar o atrás na gestão da epidemia. Portugal mantém Covid-19 controlada

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As máscaras estão de volta e o certificado digital covid ganha força nos Países Baixos, um dos estados-membros da União Europeia onde a Covid-19 está de novo a agravar-se.

Esta terça-feira, o governo neerlandês anunciou o regresso de algumas medidas para conter a propagação da epidemia e a crescente pressão sobre os hospitais.

Com uma média semanal de mais de 7600 infeções diárias e quase 140 mil casos ativos, o primeiro-ministro Mark Rutte disse "não ser uma surpresa para ninguém o novo endurecimento da mensagem" das autoridades.

O governo dos Países Baixos tem de voltar a "pedir mais sacrifícios às pessoas porque as infeções e os internamentos estão a subir rapidamente", afirmou o primeiro-ministro, ainda interino enquanto não é formada uma nova coligação de Governo, num momento sensível para o país de 17 milhões de habitantes e num dia em que foram anunciadas mais 7.727 infeções e 18 mortes, elevando os totais para 2,1 milhões de casos e 18.441 óbitos.

Depois do levantamento da maioria das restrições no final de setembro, perante o novo escalar das infeções e hospitalizações, as autoridades voltam agora a reintroduzir o uso obrigatório de máscaras em espaços fechados como lojas, ginásios, bibliotecas, estações de comboios e hospitais.

O distanciamento social de 1,5 metro é de novo recomendado e a apresentação do certificado digital covid, com comprovativo de vacinação ou teste negativo com prazo legal, vai ar a ser exigido em mais espaços, como museus e esplanadas, a partir de sábado.

Perante os esperados protestos dos opositores das restrições e do certificado covid, num país muito dividido em relação à contenção da Covid-19, o primeiro-ministro Mark Rutte apelou à calma e à compreensão dos cidadãos.

Na Bulgária, por fim, as autoridades apelaram à mobilização nacional para a vacinação, numa tentativa de travar o agravamento da epidemia à medida que o inverno se aproxima.

O país com a menor taxa de vacinados da União Europeia, apenas 25%, conta com mais de 105 mil casos ativos de Covid-19 e adicionou esta terça-feira mais 310 mortes ao quadro do SARS-CoV-2. Um novo recorde.

De acordo com os dados divulgados pelas autoridades búlgaras, dos 24.454 óbitos com Covid-19 na Bulgária, mais de 93% por cento eram pessoas não-vacinadas.

Em Portugal, esta terça-feira, foram anunciadas mais 450 infeções diagnosticadas em 24 horas e nove mortes.

Há agora 32.036 casos ativos, mais 96 do que na segunda-feira, dos quais 372 se refletem em camas de hospital ocupadas (+12 esta terça-feira), incluindo 59 (-1) nos cuidados intensivos.

Em termos de vacinação, Portugal conta agora com 86% da população totalmente vacinada contra a Covid-19 e mais de nove milhões de pessoas (87%) têm o processo iniciado, informou a Direção-geral de Saúde.

A pandemia de SARS-CoV-2

O surto deste coronavírus, denominado SARS-CoV-2 e que provoca a doença Covid-19, terá surgido em dezembro num mercado de rua de Wuhan, embora alguns estudos itam que o vírus já estivesse presente naquela cidade chinesa desde outubro.

O primeiro alerta endereçado à Organização Mundial de Saúde aconteceu a 31 de dezembro referindo o caso de uma pneumonia desconhecida. O primeiro registo na Europa surgiu a 24 de janeiro, em França, quatro dias depois da confirmação do vírus nos Estados Unidos.

Médicos em França sugerem, entretanto, ter assistido o primeiro paciente no país com Covid-19 a 27 de dezembro depois de repetirem em abril as análises de exames a antigos doentes com sintomas suspeitos da nova doença.

De acordo com os registos oficiais, a pandemia entrou em África, pelo Egito, a 15 de fevereiro, e dez dias depois chegou à América do Sul, pelo Brasil. A pandemia bloqueou a maior parte do mundo desde meados de março de 2020.

Quase dois anos depois e com a pandemia ainda ativa, há mais de 247 milhões de infeções diagnosticadas e de cinco milhões de mortos.

A vacinação contra a Covid-19 começou em dezembro de 2020, continua a diferentes velocidades por todo o mundo, mas há países já a inocular pessoas com uma terceira dose de vacinas inicialmente desenvolvidas para serem eficazes apenas com duas doses.

Portugal foi o primeiro país a vacinar 85% da respetiva população residente e continua em bom ritmo a aproximar-se dos 90%.

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