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Houve uma redu\u00e7\u00e3o do abandono escolar e uma melhoria do desempenho dos estudantes. \u201cHouve um aumento do n\u00famero de inscri\u00e7\u00f5es na escola, mas um dos impactos concretos deste projeto foi tamb\u00e9m a melhoria do desempenho e a redu\u00e7\u00e3o do absentismo porque as crian\u00e7as, que n\u00e3o terminavam os trabalhos de casa, n\u00e3o iam \u00e0 escola porque tinham medo de ser castigadas\u0022, explicou Lawrence Nzai, representante da organiza\u00e7\u00e3o\u00a0 World Vision , no Qu\u00e9nia. Pain\u00e9is solares nas escolas permitem aulas \u00e0 noite Como parte do projeto, a escola de Ilkimati foi equipada com pain\u00e9is solares, o que permitiu aumentar o n\u00famero de salas de aulas.\u00a0 \u201cAntes n\u00e3o possu\u00edmos a energia. Agora como temos energia, aqui na escola, os alunos podem frequentar as aulas noturnas. 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Japão coopera com 17 países para instalar tecnologias de baixo carbono

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Japão coopera com 17 países para instalar tecnologias de baixo carbono
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O Japão comprometeu-se a difundir tecnologias de baixo carbono em todo o mundo e a apoiar os países em desenvolvimento.

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O Japão está a cooperar com vários países em desenvolvimento para implementar tecnologias de baixo carbono que permitem reduzir as emissões de gases com efeito estufa.

A euronews visitou uma fábrica que produz 250 mil toneladas de sal por ano e que conseguiu reduzir a pegada de carbono em 25%, no âmbito de um projeto de cooperação com o Japão.

Hoje em dia, a empresa Krystalline Salt possui um dos maiores sistemas industriais de produção de energia solar do Quénia. Financiada pelo Japão, a central solar fornece anualmente 1,6 GWH de eletricidade, o que permite à empresa continuar a laborar quando há falhas na rede elétrica local.

"O nosso principal desafio é a estabilidade da energia elétrica. Pode haver até cinco cortes de energia por dia e isso perturba a nossa produção e por causa disso não éramos capazes de dar resposta à procura", disse à euronews Dinesh Shikotra, gerente da empresa.

A instabilidade da rede elétrica local obrigou a empresa a investir em geradores de energia extremamente poluentes e dispendiosos. A situação mudou em 2016, ano em que a central solar foi construída.

“O nosso sonho era aproveitar a energia solar. Soubemos do acordo entre o governo do Quénia e o Japão sobre um mecanismo de crédito conjunto. Trabalhámos com os japoneses. Eles ajudaram-nos a obter financiamento para instalar esta magnífica central solar", afirmou o responsável.

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DINESH SHIKOTRA, GERENTE DA EMPRESA SAL KRYSTALLINE, NO QUÉNIAeuronews

A cooperação entre o Japão e dezassete países em desenvolvimento

O Japão lançou um programa de cooperação bilateral com dezassete países em desenvolvimento. O chamado crédito conjunto faz parte do mecanismo do mercado de carbono. Uma iniciativa alinhada com o acordo de Paris que permite ao Japão partilhar com outros países tecnologias e recursos que facilitam a neutralidade carbónica.

“Trata-se de apoiar projetos de desenvolvimento de sistemas de baixo carbono, por meio da transferência de tecnologias e da melhoria das competências técnicas. É uma das formas pelas quais o setor privado e o próprio governo podem favorecer uma economia de baixo carbono, e ao mesmo tempo apoiar o crescimento industrial", afirmou Anne Nyatichi Omambia, responsável da Autoridade Nacional de Gestão Ambiental.

A central solar permitiu à empresa queniana aumentar a capacidade de produção e economizar na conta da eletricidade. Uma parte das economias realizadas é investida em ações sociais, como bolsas de estudo.

“Desde a implementação da central em 2016, economizámos cerca de cinco mil toneladas de emissões de carbono. E conseguimos criar mais empregos para a comunidade local. Foi muito positivo para nós", concluiu o responsável da empresa.

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ANNE NYATICHI OMAMBIA, REPONSÁVEL DA AUTORIDADE NACIONAL DE GESTÃO AMBIENTAL DO QUÉNIAeuronews

Lanternas solares para os alunos estudarem em casa à noite

David Nkurruna anda na escola e vive numa localidade que não se encontra ligada à rede elétrica. Graças a uma lanterna solar pode agora estudar em casa à noite. É uma das iniciativas do programa "Light Up The Future" da gigante tecnológica japonesa Panasonic, na região de Masai, no Quénia.

“Quando usávamos lenha e lâmpadas de querosene, era muito difícil estudar por causa do fumo. Quando recebemos estas lanternas, as minhas notas na escola subiram porque eu conseguia estudar melhor", afirmou o estudante queniano de 15 anos.

Os trezentos e cinquenta alunos do ensino básico da escola de Ilkimati receberam uma lanterna solar. A iniciativa já produziu resultados. Houve uma redução do abandono escolar e uma melhoria do desempenho dos estudantes.

“Houve um aumento do número de inscrições na escola, mas um dos impactos concretos deste projeto foi também a melhoria do desempenho e a redução do absentismo porque as crianças, que não terminavam os trabalhos de casa, não iam à escola porque tinham medo de ser castigadas", explicou Lawrence Nzai, representante da organização World Vision, no Quénia.

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GRAÇAS A UMA LANTERNA SOLAR OS ALUNOS PODEM ESTUDAR À NOITE EM CASAeuronews

Painéis solares nas escolas permitem aulas à noite

Como parte do projeto, a escola de Ilkimati foi equipada com painéis solares, o que permitiu aumentar o número de salas de aulas. “Antes não possuímos a energia. Agora como temos energia, aqui na escola, os alunos podem frequentar as aulas noturnas. Todas as noites têm uma aula e depois vão para casa", contou Purity Koikai, professora do ensino primário em Ilkimati.

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