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Marcha das mulheres senegalesas contra as alterações climáticas

Praias poluídas em Bargny, no Senegal
Praias poluídas em Bargny, no Senegal Direitos de autor Leo Correa/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
Direitos de autor Leo Correa/Copyright 2020 The Associated Press. All rights reserved.
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As mulheres senegalesas uniram-se numa marcha nas ruas de Dakar, para fazerem ouvir a sua voz, antes da COP26 - a cimeira do clima -, em Glasgow

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Pela primeira vez as mulheres do Senegal uniram-se numa marcha nas ruas de Dakar, a capital do país contra as alterações climáticas.

O objetivo é promover a participação no debate e encorajar as pessoas a considerarem as preocupações climáticas específicas das mulheres senegalesas e africanas na cimeira climática do próximo mês.

As mulheres defendem que África não pode ser ignorada e deve ter um espaço importante na agenda da cimeira.

A organizadora da marcha, Nadia Dia, acentua a preocupação com as gerações futuras.

"Sabemos que em breve haverá esta grande cimeira em Glasgow e queremos que ouçam as reivindicações das mulheres que estão empenhadas e que lutam contra a injustiça climática". Sabemos que estamos todas empenhadas, que temos todas o mesmo planeta. Porque é que os outros não param de poluir o nosso continente? Não queremos mais esta poluição. Já não temos lençóis freáticos. No interior do país, os animais morrem por falta de água ou o solo está envenenado. Não podemos continuar a fazer agricultura. Como é que vamos desenvolver-nos"? Pergunta.

O continente africano carrega o fardo mais pesado dos efeitos das alterações climáticas, apesar de contribuir com menos de 5% das emissões mundiais de gases com efeito de estufa. A África Oriental sente já a crise alimentar provocada pela seca.

No outro extremo estão os países industrializados - nomeadamente China, EUA, Índia, Rússia e Japão - que encabeçam a lista na emissão de gases com efeito de estufa, especialmente dióxido de carbono.

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