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O cons\u00f3rcio teve o a dados confidenciais de catorze empresas especializadas em para\u00edsos fiscais. Segundo a investiga\u00e7\u00e3o, o primeiro-ministro checo, Andrej Babis , comprou em segredo uma propriedade na Riviera sa utilizando companhias offshore. Tony Blair e a mulher ter\u00e3o comprado um edif\u00edcio a uma companhia offshore da fam\u00edlia do ministro da Ind\u00fastria do Bahrain e poupado mais de 300 mil euros em impostos Entre as v\u00e1rias figuras mencionadas no relat\u00f3rio est\u00e3o os presidentes da Ucr\u00e2nia , Qu\u00e9nia e Chipre e os ministros das finan\u00e7as do Paquist\u00e3o , Holanda e Brasil, todos com alegadas liga\u00e7\u00f5es a empresas offshore. A investiga\u00e7\u00e3o revela \u201cos mecanismos interiores de uma economia subterr\u00e2nea que beneficia os mais ricos e influentes, \u00e0 custa de todos os outros\u201d. 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Negócios secretos dos líderes mundiais

Negócios secretos dos líderes mundiais
Direitos de autor Laszlo Balogh/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
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Os "Pandora Papers", a investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação sobre paraísos financeiros, envolvem cerca de dois milhões de documentos, trabalhados por 600 jornalistas

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O rei Abdullah da Jordânia é um das centenas de líderes mundiais, políticos e bilionários identificados nos "Pandora Papers"_._ A investigação do Consórcio Internacional de Jornalistas de Investigação (ICIJ) durou cerca de um ano e revela segredos financeiros de chefes de Estado, atuais e antigos, políticos e funcionários públicos, de 91 países e territórios. O consórcio teve o a dados confidenciais de catorze empresas especializadas em paraísos fiscais.

Segundo a investigação, o primeiro-ministro checo, Andrej Babis, comprou em segredo uma propriedade na Riviera sa utilizando companhias offshore. Tony Blair e a mulher terão comprado um edifício a uma companhia offshore da família do ministro da Indústria do Bahrain e poupado mais de 300 mil euros em impostos

Entre as várias figuras mencionadas no relatório estão os presidentes da Ucrânia, Quénia e Chipre e os ministros das finanças do Paquistão, Holanda e Brasil, todos com alegadas ligações a empresas offshore.

A investigação revela “os mecanismos interiores de uma economia subterrânea que beneficia os mais ricos e influentes, à custa de todos os outros”. Ao mesmo tempo, denuncia que “muitos dos poderosos agentes que podiam ajudar a acabar com o sistema de paraísos fiscais estão, ao contrário, a beneficiar dele – escondendo ativos em companhias e fundos de fachada, enquanto os seus governos pouco fazem para abrandar o fluxo global de dinheiro ilícito que enriquece criminosos e empobrece nações”.

O ICIJ – que em 2016 publicou os “Panama Papers”, sobre paraísos financeiros - diz ter baseado esta nova investigação numa “fuga sem precedentes”, envolvendo cerca de dois milhões de documentos, trabalhados por 600 jornalistas, a “maior parceria da história do jornalismo”.

Políticos portugueses

A Investigação sobre paraísos fiscais identifica três políticos portugueses: os antigos ministros Nuno Morais Sarmento e Manuel Pinho e o antigo deputado socialista Vitalino Canas.

Segundo o jornal Expresso, que faz parte do consórcio, Nuno Morais Sarmento, atualmente vice-presidente do PSD, foi o beneficiário de uma companhia offshore registada nas Ilhas Virgens Britânicas que serviu para comprar uma escola de mergulho e um hotel em Moçambique; Vitalino Canas teve uma procuração ada para atuar em nome de uma companhia, também registada nas Ilhas Virgens Britânicas, para abrir contas em Macau; e Manuel Pinho era o beneficiário de três companhias offshore e transferiu o seu dinheiro para uma delas quando quis comprar um apartamento em Nova Iorque.

No mapa da investigação do ICIJ, surgem identificados outros 19 políticos lusófonos, nove em Angola, nove no Brasil e um em Moçambique.

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