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Tony Blair alerta para ameaça do radicalismo islâmico

Tony Blair alerta para ameaça do radicalismo islâmico
Direitos de autor Frank Augstein/Copyright 2018 The Associated Press. All rights reserved
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De Euronews com EFE
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O antigo primeiro-ministro britânico diz que as democracias ocidentais ainda enfrentam a ameaça de ataques de grupos radicais que, no futuro, podem virar-se para o bioterrorismo

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Tony Blair disse esta segunda-feira que o radicalismo islâmico é uma "ameaça de primeira ordem " e apelou aos líderes mundiais para desenvolverem uma estratégia comum para lidar com o problema.

O alerta do antigo primeiro-ministro britânico foi feito em Londres, numa conferência organizada pelo Royal United Services Institute, um grupo de reflexão dedicado à defesa e segurança.

Para assinalar os 20 anos dos atentados do "11 de setembro", e falando sobre a luta contra o terrorismo, Blair pediu alternativas aos Estados Unidos porque, neste momento e "num futuro próximo, a América tem uma apetência muito limitada para o envolvimento militar".

"Na minha opinião, o islamismo radical, tanto a ideologia como a violência, é um risco de primeira ordem e sem controlo, e virá até nós mesmo que esteja longe, como mostrou o 11 de setembro", afirmou o Blair. O antigo primeiro-ministro acrescentou que o radicalismo islâmico, com uma ideologia de "transformação da religião em doutrina política, apoiada se necessário pela luta armada, levou inevitavelmente ao conflito com sociedades abertas, modernas e culturalmente tolerantes".

Em relação ao Afeganistão, Tony Blair disse que a reconstrução não falhou porque as pessoas não queriam o país reconstruído e sublinhou que "a barreira para a construção de uma nação, na maioria das vezes não é o povo, mas a fraca capacidade institucional e de governação, incluindo a corrupção, ao longo de muitos anos".

Tony Blair diz que as democracias ocidentais ainda enfrentam a ameaça de ataques de grupos radicais que podem no futuro virar-se para o bioterrorismo. O líder que mais apoiou Washington nas invasões do Iraque e do Afeganistão pediu aos sucessores para recusarem a abordagem "ingénua" de que a força militar pode ser usada para defender e exportar valores democráticos.

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