{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2021/06/18/eleicoes-regionais-de-domingo-servem-de-barometro-as-presidenciais" }, "headline": "Elei\u00e7\u00f5es regionais de domingo servem de bar\u00f3metro \u00e0s presidenciais", "description": "ses s\u00e3o chamados a votar este domingo na primeira volta das regionais, mas desconfinamento e desinteresse dever\u00e3o levar muitos eleitores para longe das urnas", "articleBody": "Os eleitores ses s\u00e3o chamados \u00e0s urnas este domingo para eleger os novos governantes regionais e departamentais, num sufr\u00e1gio que serve tamb\u00e9m de bar\u00f3metro pol\u00edtico para as presidenciais de 2022. Ao todo, h\u00e1 17 regi\u00f5es istrativas e 95 departamentos no hex\u00e1gono gaul\u00eas, os eleitores t\u00eam o poder no boletim de voto, mas o desinteresse parece dominar, num pa\u00eds a desfrutar atualmente de um desconfinamento h\u00e1 muito desejado no meio de uma pandemia ainda longe de estar derrotada. Em 2015, a participa\u00e7\u00e3o nas elei\u00e7\u00f5es regionais e departamentais ficou-se pelos 50 por cento na primeira volta e baixou ligeiramente na segunda. Este ano, a expetativa \u00e9 para um agravamento da absten\u00e7\u00e3o. Em Lyon, Nathalie Blamat garantiu \u00e0 Euronews que vai votar porque se tem dado conta de que \u0022a viol\u00eancia na rua e os assaltos t\u00eam vindo a aumentar cada vez mais\u0022. \u0022Estamos \u00e0 espera de mais a\u00e7\u00e3o [da classe pol\u00edtica] e que tenham em conta as nossas preocupa\u00e7\u00f5es\u0022, disse Nathalie Blamat, presidente da associa\u00e7\u00e3o de moradores de Guilloti\u00e8re, um dos bairros (similar \u00e0s freguesias, em Portugal) de Lyon. A seguran\u00e7a \u00e9 mesmo a grande prioridade para muitos ses nestas elei\u00e7\u00f5es, indicam diversas sondagens, que colocam a economia e o emprego em segundo plano. O problema \u00e9 que a gest\u00e3o da seguran\u00e7a est\u00e1 acima dos poderes regionais e departamentais, limitados a gerir a economia local, o urbanismo, os transportes p\u00fablicos, as escolas, as ibilidades e alguns fundos europeus. O diretor-adjunto da OpinionWay, uma empresa de sondagens a operar em Fran\u00e7a, explicou \u00e0 Euronews que a quest\u00e3o a por \u0022uma s\u00e9rie de acontecimentos, alguns com uma gravidade sem precedentes como o do professor decapitado\u0022, em outubro do ano ado. \u201cTudo isso contribuiu para polarizar a aten\u00e7\u00e3o dos eleitores e dos jornalistas em torno da problema da seguran\u00e7a\u0022, argumenta Fr\u00e9d\u00e9ric Micheau, para justificar \u0022a viragem \u00e0 direita\u0022 de boa parte dos eleitores ses. As for\u00e7as pol\u00edticas mais conservadoras e sobretudo as nacionalistas dever\u00e3o aproveitar estes sufr\u00e1gios para continuar a crescer, com o partido de Marine Le Pen a liderar as sondagens em diversas regi\u00f5es. O jornalista da equipa sa da Euronews, Guillaume Petit, estabelece mesmo a ponte para a importante chamada \u00e0s urnas marcada para 2022 em Fran\u00e7a. \u0022A 10 meses das presidenciais, estas elei\u00e7\u00f5es regionais surgem como um g\u00e9nero de repeti\u00e7\u00e3o geral dos temas de \u00e2mbito nacional. O partido atualmente no governo tem vindo a mostrar dificuldade em impor-se perante o forte peso da direita e da Uni\u00e3o Nacional, que procura ganhar credibilidade \u00e0 medida que as sondagens das presidenciais de 2022 sugerem um novo duelo opondo Marine Le Pen a Emmanuel Macron. No entanto, a eventual forte absten\u00e7\u00e3o nestas regionais preconiza tamb\u00e9m o desafio que enfrentam todos os partidos que tentam convencer os ses a acreditar de novo na pol\u00edtica\u0022, estima Guillaume Petit. ", "dateCreated": "2021-06-13T13:53:23+02:00", "dateModified": "2021-06-18T11:31:17+02:00", "datePublished": "2021-06-18T11:31:13+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F76%2F06%2F54%2F1440x810_cmsv2_1bfc3058-cc94-55f6-9731-4fac37c03e68-5760654.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "ses s\u00e3o chamados a votar este domingo na primeira volta das regionais, mas desconfinamento e desinteresse dever\u00e3o levar muitos eleitores para longe das urnas", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F76%2F06%2F54%2F432x243_cmsv2_1bfc3058-cc94-55f6-9731-4fac37c03e68-5760654.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Eleições regionais de domingo servem de barómetro às presidenciais

Eleições regionais de domingo servem de barómetro às presidenciais
Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

ses são chamados a votar este domingo na primeira volta das regionais, mas desconfinamento e desinteresse deverão levar muitos eleitores para longe das urnas

PUBLICIDADE

Os eleitores ses são chamados às urnas este domingo para eleger os novos governantes regionais e departamentais, num sufrágio que serve também de barómetro político para as presidenciais de 2022.

Ao todo, há 17 regiões istrativas e 95 departamentos no hexágono gaulês, os eleitores têm o poder no boletim de voto, mas o desinteresse parece dominar, num país a desfrutar atualmente de um desconfinamento há muito desejado no meio de uma pandemia ainda longe de estar derrotada.

Em 2015, a participação nas eleições regionais e departamentais ficou-se pelos 50 por cento na primeira volta e baixou ligeiramente na segunda. Este ano, a expetativa é para um agravamento da abstenção.

Em Lyon, Nathalie Blamat garantiu à Euronews que vai votar porque se tem dado conta de que "a violência na rua e os assaltos têm vindo a aumentar cada vez mais".

"Estamos à espera de mais ação [da classe política] e que tenham em conta as nossas preocupações", disse Nathalie Blamat, presidente da associação de moradores de Guillotière, um dos bairros (similar às freguesias, em Portugal) de Lyon.

A segurança é mesmo a grande prioridade para muitos ses nestas eleições, indicam diversas sondagens, que colocam a economia e o emprego em segundo plano.

O problema é que a gestão da segurança está acima dos poderes regionais e departamentais, limitados a gerir a economia local, o urbanismo, os transportes públicos, as escolas, as ibilidades e alguns fundos europeus.

O diretor-adjunto da OpinionWay, uma empresa de sondagens a operar em França, explicou à Euronews que a questão a por "uma série de acontecimentos, alguns com uma gravidade sem precedentes como o do professor decapitado", em outubro do ano ado.

“Tudo isso contribuiu para polarizar a atenção dos eleitores e dos jornalistas em torno da problema da segurança", argumenta Frédéric Micheau, para justificar "a viragem à direita" de boa parte dos eleitores ses.

As forças políticas mais conservadoras e sobretudo as nacionalistas deverão aproveitar estes sufrágios para continuar a crescer, com o partido de Marine Le Pen a liderar as sondagens em diversas regiões.

O jornalista da equipa sa da Euronews, Guillaume Petit, estabelece mesmo a ponte para a importante chamada às urnas marcada para 2022 em França.

"A 10 meses das presidenciais, estas eleições regionais surgem como um género de repetição geral dos temas de âmbito nacional. O partido atualmente no governo tem vindo a mostrar dificuldade em impor-se perante o forte peso da direita e da União Nacional, que procura ganhar credibilidade à medida que as sondagens das presidenciais de 2022 sugerem um novo duelo opondo Marine Le Pen a Emmanuel Macron. No entanto, a eventual forte abstenção nestas regionais preconiza também o desafio que enfrentam todos os partidos que tentam convencer os ses a acreditar de novo na política", estima Guillaume Petit.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Os sorrisos voltam às ruas de França

Protestos em Paris contra a extrema-direita

A bofetada a Emmanuel Macron