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Angola foi "a obra mais brilhante" da revolução cubana

Rigoberto Celorio saiu de Angola em 1990
Rigoberto Celorio saiu de Angola em 1990 Direitos de autor YAMIL LAGE/AFP
Direitos de autor YAMIL LAGE/AFP
De Teresa Bizarro
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Memórias de um militar aposentado no fim de uma era em Cuba

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Cuba prepara-se para escrever uma nova página na história da Revolução. Nos murais da cidade, ainda se lê que Fidel e Raul são eternos no Partido Comunista Cubano, mas os 55 anos de "dinastia" Castro terminam na próxima segunda-feira - último dia de Raul à frente do Partido.

YAMIL LAGE/AFP
Celorio mostra a cédula do PCCYAMIL LAGE/AFP

Sem saber quem era Fidel Castro; sem fazer ideia do que era o comunismo, Rigoberto Celorio abraçou a revolução cubana desde o primeiro dia. Aos 22 anos e confiou no homem que tinha travado a opressão de Florêncio Batista.

De camponês, fez-se soldado e chegou a Tenente-Coronel. Entre 1975 e 1990 faz duas missões em Angola. Diz que o que aconteceu em território angolano nesses anos foi "a obra mais brilhante" da revolução.

"Quase toda a minha geração; basicamente os oficiais da minha geração, todos queriam ir para Angola porque pensávamos que nos faltava alguma coisa," explica Rigoberto Celorio, dizendo com orgulho que "quando um cubano lutava ao lado de angolanos, não lutava apenas para defender Fidel Castro, nem lutava apenas para defender a revolução, lutava para libertar esse povo".

Hoje Celorio já sabe o que é comunismo. Espera que a nova direção do partido consiga tirar o país da crise sem "cair na jaula do leão" - metáfora que usa para o inimigo dos últimos 60 anos - os Estados Unidos.

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