{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2021/04/11/ha-risco-de-novo-ataque-no-norte-de-mocambique" }, "headline": "H\u00e1 risco de novo ataque no norte de Mo\u00e7ambique", "description": "Consultora Pangeas-Risk alerta que s\u00e3o esperados ataques dos insurgentes na prov\u00edncia mo\u00e7ambicana de Cabo Delgado nas pr\u00f3ximas semanas", "articleBody": "Pode estar para breve um novo ataque dos terroristas no norte de Mo\u00e7ambique. O alerta partiu da consultora Pangeas-Risk. De acordo com uma nota sobre a viol\u00eancia em Mo\u00e7ambique enviada aos clientes, a que a ag\u00eancia Lusa teve o, os analistas advertem que de acordo com fontes locais, espera-se um ataque \u00e0 localidade de Quitunda, perto do local do projeto de Afungi, nas pr\u00f3ximas semanas. A Pangeas-Kisk diz, ainda, que devem ser esperados mais ataques a Palma, uma vez que \u0022os insurgentes procuram recuperar o controlo do territ\u00f3rio e estender o seu controlo a norte de Moc\u00edmboa da Praia. O Governo de Mo\u00e7ambique tem reiterado que o ataque ao norte \u00e9 \u0022um ataque a todo o pa\u00eds\u0022 e assegura que ser\u00e3o os mo\u00e7ambicanos a lutar contra os grupos isl\u00e2micos armados. O presidente, Filipe Nyusi, afastou o envolvimento direto da comunidade internacional, na resolu\u00e7\u00e3o do conflito, no entanto, durante a Cimeira Extraordin\u00e1ria da Dupla Troika da SADC, defendeu o refor\u00e7o da coopera\u00e7\u00e3o na vigil\u00e2ncia transfronteiri\u00e7a. Desde 2017, v\u00e1rios grupos isl\u00e2micos armados t\u00eam semeado o terror na prov\u00edncia de Cabo Delgado. A viol\u00eancia escalou nas \u00faltimas duas semanas depois de ataques \u00e0 vila de Palma. Dezenas de pessoas morreram e milhares de residentes da localidade foram obrigados a fugir, agravando ainda mais a crise humana que atinge cerca de 700 mil pessoas na prov\u00edncia, desde o in\u00edcio dos conflitos. No campo sobrelotado de \u002225 de junho\u0022, em Metuge, mais de 23.500 pessoas tentam sobreviver, em cabanas improvisadas e com poucos recursos. Manuacha Ant\u00f3nio est\u00e1 aqui desde 2020, ap\u00f3s a invas\u00e3o da Quissanga. Esta camponesa aguarda pelo fim dos conflitos e pela hora de poder voltar a casa. \u0022O principal \u00e9 que eu gostaria de voltar para casa. (...) \u00c9 tudo muito dif\u00edcil pois n\u00e3o sei onde conseguir dinheiro para comprar roupa ou bens para a casa. L\u00e1 conseguia, com aquilo que eu produzia na machamba. Usava uma parte para consumo, a outra parte eu vendia para poder comprar outras coisas.\u0022 ", "dateCreated": "2021-04-11T12:16:04+02:00", "dateModified": "2021-04-11T20:15:57+02:00", "datePublished": "2021-04-11T18:29:02+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F54%2F63%2F76%2F1440x810_cmsv2_b5a15412-1c0f-532d-b200-f0cf051d0532-5546376.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Conflitos em Cabo Delgado", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F54%2F63%2F76%2F432x243_cmsv2_b5a15412-1c0f-532d-b200-f0cf051d0532-5546376.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Há risco de novo ataque no norte de Moçambique

Conflitos em Cabo Delgado
Conflitos em Cabo Delgado Direitos de autor euronews
Direitos de autor euronews
De euronews com LUSA
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Consultora Pangeas-Risk alerta que são esperados ataques dos insurgentes na província moçambicana de Cabo Delgado nas próximas semanas

PUBLICIDADE

Pode estar para breve um novo ataque dos terroristas no norte de Moçambique.

O alerta partiu da consultora Pangeas-Risk. De acordo com uma nota sobre a violência em Moçambique enviada aos clientes, a que a agência Lusa teve o, os analistas advertem que de acordo com fontes locais, espera-se um ataque à localidade de Quitunda, perto do local do projeto de Afungi, nas próximas semanas.

A Pangeas-Kisk diz, ainda, que devem ser esperados mais ataques a Palma, uma vez que "os insurgentes procuram recuperar o controlo do território e estender o seu controlo a norte de Mocímboa da Praia.

O Governo de Moçambique tem reiterado que o ataque ao norte é "um ataque a todo o país" e assegura que serão os moçambicanos a lutar contra os grupos islâmicos armados. O presidente, Filipe Nyusi, afastou o envolvimento direto da comunidade internacional, na resolução do conflito, no entanto, durante a Cimeira Extraordinária da Dupla Troika da SADC, defendeu o reforço da cooperação na vigilância transfronteiriça.

Desde 2017, vários grupos islâmicos armados têm semeado o terror na província de Cabo Delgado. A violência escalou nas últimas duas semanas depois de ataques à vila de Palma. Dezenas de pessoas morreram e milhares de residentes da localidade foram obrigados a fugir, agravando ainda mais a crise humana que atinge cerca de 700 mil pessoas na província, desde o início dos conflitos.

No campo sobrelotado de "25 de junho", em Metuge, mais de 23.500 pessoas tentam sobreviver, em cabanas improvisadas e com poucos recursos. Manuacha António está aqui desde 2020, após a invasão da Quissanga. Esta camponesa aguarda pelo fim dos conflitos e pela hora de poder voltar a casa.

"O principal é que eu gostaria de voltar para casa. (...) É tudo muito difícil pois não sei onde conseguir dinheiro para comprar roupa ou bens para a casa. Lá conseguia, com aquilo que eu produzia na machamba. Usava uma parte para consumo, a outra parte eu vendia para poder comprar outras coisas."

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

A situação dramática dos deslocados em Moçambique

Petrolífera Total suspende projeto de gás em Moçambique

Exportação de gás natural liquefeito arranca em Moçambique