{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2021/03/30/recomecar-a-vida-a-partir-de-lesbos" }, "headline": "Recome\u00e7ar a vida a partir de Lesbos", "description": "Nos \u00faltimos meses, mais de 1.100 refugiados trocaram a Gr\u00e9cia pela Alemanha. E este \u00e9 o sonho de dezenas de fam\u00edlias que continuam na ilha grega", "articleBody": "Na ilha grega de Lesbos , nem todos os refugiados vivem em tendas. A ONG \u0022Sunshine\u0022 criou um programa de alojamento para os refugiados mais vulner\u00e1veis, como \u00e9 o caso de Hamideh Bateri e os filhos Hamideh tem 42 anos. Deixou o Afeganist\u00e3o para fugir da Guerra. O marido e o filho mais velho partiram primeiro e conseguiram chegar a Estocolmo. Hamideh diz que ela e os outros tr\u00eas filhos est\u00e3o presos na ilha h\u00e1 dois anos. Esperam, em breve, conseguir asilo na Su\u00e9cia. A fam\u00edlia de Hamideh tem direito a um quarto com tr\u00eas camas e partilha o resto da casa com a fam\u00edlia de Didarali Satehi , tamb\u00e9m do Afeganist\u00e3o. Didarali tem 33 anos e sente que est\u00e1 na altura de deixar a ilha. Ficou com a fam\u00edlia no campo de Moria durante nove meses. \u00c9 um per\u00edodo que n\u00e3o quer recordar. Agora, nesta casa a situa\u00e7\u00e3o \u00e9 muito melhor, mas n\u00e3o quer ficar em Lesbos. Lembra que os filhos t\u00eam de ir \u00e0 escola e que ele tem de trabalhar. Diz que o futuro est\u00e1 na Alemanha\u0022. O programa de habita\u00e7\u00e3o da ONG \u0022Sunshine\u0022 come\u00e7ou em 2016 e \u00e9 agora financiado pelo Minist\u00e9rio de Migra\u00e7\u00e3o e Asilo da Gr\u00e9cia. Atualmente, 700 requerentes de asilo vivem em 103 apartamentos em Mytilene ou perto da cidade. O arrendamento das casas ajuda a economia local. Konstantina Kalampoki , coordenadora do programa, diz que a iniciativa \u00e9 importante porque oferece seguran\u00e7a e boas condi\u00e7\u00f5es de vida \u00e0s pessoas vulner\u00e1veis que viveram nos campos. \u201cOs requerentes de asilo precisavam de prote\u00e7\u00e3o e agora est\u00e3o seguros e t\u00eam o a servi\u00e7os p\u00fablicos como os hospitais.\u201d, defende Konstantina Kalampoki. Neste momento, menos de 10 mil refugiados e migrantes vivem em Lesbos. Nos \u00faltimos meses, mais de 1.100 trocaram a Gr\u00e9cia pela Alemanha. E este \u00e9 o sonho de dezenas de fam\u00edlias que continuam na ilha. ", "dateCreated": "2021-03-30T13:41:29+02:00", "dateModified": "2021-03-30T17:44:18+02:00", "datePublished": "2021-03-30T17:44:15+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F51%2F09%2F96%2F1440x810_cmsv2_914ec5ab-4e1d-5bfe-a197-9d03ab72dd80-5510996.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Lesbos ", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F51%2F09%2F96%2F432x243_cmsv2_914ec5ab-4e1d-5bfe-a197-9d03ab72dd80-5510996.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Staikos", "givenName": "Apostolos", "name": "Apostolos Staikos", "url": "/perfis/580", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@ApStaikos", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "R\u00e9daction" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Recomeçar a vida a partir de Lesbos

Lesbos
Lesbos Direitos de autor Euronews
Direitos de autor Euronews
De Apostolos Staikos
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Nos últimos meses, mais de 1.100 refugiados trocaram a Grécia pela Alemanha. E este é o sonho de dezenas de famílias que continuam na ilha grega

PUBLICIDADE

Na ilha grega de Lesbos, nem todos os refugiados vivem em tendas. A ONG "Sunshine" criou um programa de alojamento para os refugiados mais vulneráveis, como é o caso de Hamideh Bateri e os filhos

Hamideh tem 42 anos. Deixou o Afeganistão para fugir da Guerra. O marido e o filho mais velho partiram primeiro e conseguiram chegar a Estocolmo. Hamideh diz que ela e os outros três filhos estão presos na ilha há dois anos. Esperam, em breve, conseguir asilo na Suécia.

A família de Hamideh tem direito a um quarto com três camas e partilha o resto da casa com a família de Didarali Satehi, também do Afeganistão.

Didarali tem 33 anos e sente que está na altura de deixar a ilha. Ficou com a família no campo de Moria durante nove meses. É um período que não quer recordar. Agora, nesta casa a situação é muito melhor, mas não quer ficar em Lesbos. Lembra que os filhos têm de ir à escola e que ele tem de trabalhar. Diz que o futuro está na Alemanha".

O programa de habitação da ONG "Sunshine" começou em 2016 e é agora financiado pelo Ministério de Migração e Asilo da Grécia.

Atualmente, 700 requerentes de asilo vivem em 103 apartamentos em Mytilene ou perto da cidade. O arrendamento das casas ajuda a economia local.

Konstantina Kalampoki, coordenadora do programa, diz que a iniciativa é importante porque oferece segurança e boas condições de vida às pessoas vulneráveis que viveram nos campos. “Os requerentes de asilo precisavam de proteção e agora estão seguros e têm o a serviços públicos como os hospitais.”, defende Konstantina Kalampoki.

Neste momento, menos de 10 mil refugiados e migrantes vivem em Lesbos. Nos últimos meses, mais de 1.100 trocaram a Grécia pela Alemanha. E este é o sonho de dezenas de famílias que continuam na ilha.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

7.000 migrantes já estão instalados no novo acampamento de Lesbos

Lesbos ficará sem migrantes até à Páscoa

Protestos contra novos campos de refugiados em Lesbos