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Divórcios na China duplicaram em 2020

Casal eia em Xangai (arquivo)
Casal eia em Xangai (arquivo) Direitos de autor HECTOR RETAMAL/AFP or licensors
Direitos de autor HECTOR RETAMAL/AFP or licensors
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Número recorde de separações legais (8,6 milhões) foi mais do dobro de 2019 e ultraou o balanço de novos casamentos

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A China registou em 2020 um número recorde de 8,6 milhões de divórcios, mais do dobro dos contabilizados em 2019 e, pela primeira vez, superior ao número de novos casamentos.

Será um efeito da pandemia? O que é certo é que, num escritório em Xangai, Zhu Shenyong não tem mãos a medir. Este conselheiro matrimonial trabalha em simultâneo por videoconferência com centenas de casais e saltou para a ribalta nas redes sociais chinesas quando fez saber que ganhava um milhão de yuans por ano, o equivalente a 130.000 euros.

Para ele, os casais chineses caminham cada vez mais para o modelo ocidental: "Em muitos casos, os homens chineses tendem a culpar as mulheres pela crise no casamento e muitas delas acreditam nesses disparates e dizem: 'É a minha culpa, não fui gentil ou respeitadora das regras...'. No Ocidente, há a noção bem estabelecida do casamento entre duas pessoas, em que ambas são responsáveis pelos problemas e por isso devem procurar aconselhamento juntas."

Para tentar contrariar a tendência de aumento nos divórcios registada na última década e fortemente acentuada no ano ado, as autoridades avançaram com legislação em 2020 que exige, nomeadamente, um "período de reflexão" para concretizar legalmente uma separação, o que antes se podia fazer num único dia.

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