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Berlim testa regresso do público aos eventos culturais

Cerca de 100 pessoas puderam assistir ao espetáculo "Panikherz" em Berlim
Cerca de 100 pessoas puderam assistir ao espetáculo "Panikherz" em Berlim Direitos de autor Annegret Hilse/Pool via AP
Direitos de autor Annegret Hilse/Pool via AP
De Francisco Marques
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Projeto-piloto junta sete salas de espetáculos e inclui nove eventos. Itália e Portugal já decidiram avançar com o regresso das palmas ao vivo em abril

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Sete salas de espetáculos de Berlim, na Alemanha, juntaram-se num projeto-piloto para testar o regresso do público aos eventos culturais. O teste decorre em nove eventos e vai prolongar-se até 4 de abril.

Sexta-feira à noite, o Berliner Ensemble foi a primeira sala a reabrir portas para mostrar a 100 pessoas o espetáculo "Panikherz", uma peça baseada na autobiografia do abuso de drogas de Benjamin von Stuckrad-Barre.

Para aceder ao espetáculo, o público teve de ultraar um novo processo burocrático. Além de bater a forte concorrência na aquisição dos muito procurados bilhetes, cada pessoa teve de realizar um teste à Covid-19 nas 12 horas anteriores ao espetáculo e apresentar o resultado negativo, juntamente com o cartão de identidade e o bilhete personalizado.

"Não apenas connosco, mas com todas as outras instituições culturais participantes neste projeto-piloto, os bilhetes esgotaram em escassos três ou quatro minutos", congratulou-se o diretor do Berliner Ensemble,

Para Oliver Reese, esta grande procura "significa que o público tem um desejo muito forte de experimentar através de espetáculos culturais uma nova forma de aguentar esta pandemia psicologicamente."

O Berliner Ensemble repete o espetáculo “Panikherz” este sábado, dia em que também a Orquestra Filarmónica de Berlim realiza um concerto perante 1000 pessoas, nos mesmos moldes em teste: além do teste obrigatório, os lugares são organizados para respeitar uma distância mínima e todas as pessoas mantém a máscara colocada.

Para algumas das pessoas que assistiram a "Panikherz", voltar a ver um espetáculo foi "muito bom", mas ao mesmo tempo "estranho" por "ver tanta gente de uma vez". "Mas foi sem dúvida uma experiência muito boa", garantiu uma jovem à saída do espetáculo de sexta-feira.

O projeto-piloto começou numa altura que a Alemanha começa a sentir os efeitos da chamada terceira vaga da propagação do SARS-CoV-2.

O aliviar de restrições em curso previa para a reabertura do setor da cultura que a incidência de infeções no país se mantivesse abaixo dos 50 novos casos por 100 mil habitantes, cerca de metade do registado este sábado.

Apesar dos números, o projeto-piloto não foi cancelado e, enquanto, na Alemanha realiza este teste ao regresso do público, Itália já decidiu relançar os eventos culturais a 6 de abril nas regiões do país em melhor situação, o que deverá incluir apenas a ilha da Sardenha.

Em Portugal está previsto relançar a atividade cultural a 19 de abril, mas ainda não foi anunciado o plano para garantir o máximo de segurança a artistas e público, nomeadamente a possibilidade de realização de testes rápidos à Covid-19 gratuitos como acontece em Berlim desde 8 de março.

Em França, espaços como o famoso Moulin Rouge, em Paris, ainda agonizam com o regresso ao ativo ainda mergulhado na incerteza da Covid-19, ainda muito agressiva em diversas zonas do país.

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