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Militares acusados de usar fogo real contra manifestações pacíficas

Militares acusados de usar fogo real contra manifestações pacíficas
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De Bruno Sousa
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Protestos contra a junta militar que tomou o poder no Myanmar já deram origem a pelo menos 70 mortes

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Os protestos pacíficos contra a junta militar que tomou o poder no Myanmar a 1 de fevereiro já custaram a vida a mais de 70 manifestantes. Este sábado o país voltou a estar a ferro e fogo. De acordo com a comunicação social local, as forças de segurança usaram munição real para dispersar a multidão em Mandalay, a segunda maior cidade do país. Como resultado morreram três pessoas e pelo menos 15 ficaram feridas, entre os quais monges budistas que participavam no protesto. Existem ainda registos de um morto na cidade de Pyay, no sul do país.

Este sábado é um dia simbólico para os manifestantes, uma vez que marca o aniversário da morte de um estudante pelos militares, acontecimento que espoletou a revolta popular de 1988. A repressão militar deu então origem a mais de três mil mortes.

Os protestos já provocaram mais de duas mil detenções no país e além dos manifestantes, a junta militar também tem na mira os jornalistas no terreno. De acordo com a Associação para a Assistência de Presos Políticos do Myanmar, já foram detidos cerca de 40 jornalistas desde o golpe de Estado. No início da semana tinham sido revogadas as licenças de cinco meios de comunicação social independentes.

Os militares tomaram o poder a 1 de fevereiro, alegando fraude nas eleições de novembro, que terminaram com uma vitória confortável de Aung San Suu Kyi, entretanto deposta. Os observadores internacionais não detetaram qualquer irregularidade no escrutínio.

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