Segunda-feira marcada pela notícia de que Itália ultraou a barreira dos 100 mil mortos por Covid-19
Itália ou esta segunda-feira a barreira dos 100 mil mortos por Covid-19. É o país da União Europeia com números mais negros - na Europa, só é ultraado pelo Reino Unido.
Na estação de Termini, em Roma, um comboio medicalizado - que pode viajar por toda a Europa - foi transformado em centro de vacinação contra a Covid-19. O objetivo é aliviar a pressão sobre os hospitais da capital. Há também mais 11 "centros" programados para abrir em estações por toda a Itália.No terreno, há novas restrições regionais. Campânia voltou a ser classificada como uma zona vermelha, o nível de maior risco.
Franca multiplica postos de vacinação
França luta para por em velocidade de cruzeiro o programa de vacinação. Quase dois milhões de pessoas vacinadas até ao momento - apenas três por cento da população.
O executivo aposta agora numa estratégia de proximidade. Centenas de postos de vacinação foram abertos durante o fim-de-semana em todo o país. Quatro hospitais militares converteram-se também em centros de distribuição de vacinas.
Esta segunda-feira, o número de mortes por Covid-19 em França voltou a subir: 359 em 24 horas.
Ginásios reabrem na Alemanha
A taxa de mortalidade da Covid-19 na Alemanha atingiu o nível mais baixo deste ano e, depois de vários meses fechados, os ginásios voltaram a abrir. O governo de Berlim deu ordem para que comércio e serviços não essenciais reabrissem portas. Uma decisão que a população recebe de braços abertos, apesar das restrições.
"É uma sensação óptima poder voltar finalmente a praticar desporto a sério. Foram três meses a fazer apenas jogging e algumas flexões em casa. Apesar das restrições, com a máscara e tudo, é claro que representa um pouco mais de liberdade", diz Robert Schulz, desportista, no regresso ao ginásio.
Na Roménia, as críticas são outras. Manifestação esta segunda-feira contra as vacinas e contra a criação de um aporte de vacinação.
Restaurantes, bares e salas de jogo voltaram a fechar pelo menos por duas semanas, depois de um mês e meio parcialmente abertos.
Cerca de 3 mil pessoas protestaram em Bucareste. Pedem "liberdade" e querem acabar com o uso obrigatório de máscara.