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Boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim

Boicote aos Jogos Olímpicos de Pequim
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De Euronews com AP
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China diz que tentativa de boicotar Jogos Olímpicos de Pequim de 2022 vai falhar por falta de apoio internacional.

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Um boicote "condenado ao fracasso" por falta de apoio internacional. É assim que as autoridades chinesas veem a tentativa de um grupo de advogados, políticos e ativistas, de pressionarem patrocinadores olímpicos, federações desportivas, governos e atletas contra os Jogos Olímpicos de Pequim de 2022. 

"Silenciar a voz do atleta levou à opressão, o silêncio levou ao abuso e o silêncio levou à discriminação no desporto".
Global Athlete
Organização não-governamental

Chamam-lhes "Jogos do Genocídio" devido aos abusos reportados contra várias minorias na China. 

Rob Koehler, secretário-geral do grupo Global Athlete, explica que têm sido "muito claros, e outros grupos de atletas também, quanto à necessidade de revogar a regra 50. É simplesmente inaceitável que o COI queira silenciar os atletas que querem marcar posição e falar contra a injustiça social ou racial.

A liberdade de expressão é um direito humano básico e as regras do desporto não podem sobrepor-se a esse direito. Por isso, acreditamos que essa regra precisa de ser abolida. É preciso dar aos atletas a possibilidade de falar. Isso tem sido apoiado pelos atletas americanos, canadianos, neozelandeses, portanto é precisa mudar'', conclui Koehler para quem o Comité Olímpico Internacional precisa ser "responsabilizado porque, e devido ao historial sobre os Direitos Humanos na China, foi ele que atribuiu os Jogos a Pequim. Os atletas têm de estar protegidos quando vão a Pequim e devem poder falar

Mas não há nada de novo. Em 2008 já se discutia um boicote aos jogos de verão e agora estamos com os mesmos debates em relação a 2022. Está a ser pedido aos atletas para participarem nos jogos mas eles não têm voto na matéria. É necessário mais envolvimento e parte disso a por permitir que os atletas possam dizer o que pensam e, quando o fazem, têm de estar protegidos'', afirma o ex-director da Agência Mundial Antidopagem.

São cada vez mais as vozes que se insurgem contra a regra 50 da Carta Olímpica que proíbe os atletas de protestarem em locais onde decorrem as competições, sob pena de sanções disciplinares. Muitos acreditam que, em casos como os Jogos de Pequim - que decorrem em países onde há uma clara violação dos Direitos Humanos - os atletas são colocados numa posição muito difícil. 

Canadá e Países Baixos aprovaram moções onde acusam as autoridades chinesas de genocídio contra os Uyghurs.

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