{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2021/01/29/polacos-pedem-demissao-do-governo" }, "headline": "Polacos pedem demiss\u00e3o do governo", "description": "Em causa a nova lei do aborto que praticamente impede a interrup\u00e7\u00e3o volunt\u00e1ria da gravidez", "articleBody": "Polacos voltam a sair \u00e0 rua em protesto pela nova lei que praticamente pro\u00edbe o aborto . Manifesta\u00e7\u00e3o pelo segundo dia consecutivo frente ao Tribunal Constitucional - o coletivo que deu luz verde \u00e0 lei que impede a interru\u00e7\u00e3o volunt\u00e1ria da gravidez em caso de mal-forma\u00e7\u00f5es no feto - mesmo que n\u00e3o exista possibilidade de sobreviv\u00eancia. O protesto desta quinta-feira teve v\u00e1rios momentos de tens\u00e3o entre manifestantes e pol\u00edcia. Pelo menos tr\u00eas pessoas foras detidas. Entre o protesto e a esperan\u00e7a, os manifestantes prometem n\u00e3o baixar o tom da contesta\u00e7\u00e3o. Aleksandra explica que a decis\u00e3o empurra as pessoas para fora do pa\u00eds. Diz que n\u00e3o quer partir e garante que vai lutar \u0022enquanto tiver for\u00e7a e esperan\u00e7a de que as coisas mudem\u0022. Magda, uma outra manifestante entrevistada nas ruas de VArs\u00f3via, diz que a Argentina representa \u0022um bom exemplo\u0022 com o qual se pode aprender. Lembra que \u0022ap\u00f3s anos de luta pelos direitos das mulheres, o aborto foi legalizado\u0022 no pa\u00eds sul-americano. Mant\u00e9m a esperan\u00e7a de que \u00e9 poss\u00edvel ganhar esta \u0022luta pela liberdade, mesmo que demore tempo. At\u00e9 \u00e0 entrada em vigor da nova lei, 98% dos abortos legais na Pol\u00f3nia eram feitos na sequ\u00eancia de mal forma\u00e7\u00f5es detetadas nos fetos.\u00a0 O protesto j\u00e1 n\u00e3o \u00e9 apenas pela revers\u00e3o da lei do aborto, mas tamb\u00e9m pela demiss\u00e3o do governo. ", "dateCreated": "2021-01-28T21:00:43+01:00", "dateModified": "2021-01-29T09:08:56+01:00", "datePublished": "2021-01-29T09:08:53+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F32%2F51%2F12%2F1440x810_cmsv2_9dd99ef3-3462-5969-8b97-0b13110031e2-5325112.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Em causa a nova lei do aborto que praticamente impede a interrup\u00e7\u00e3o volunt\u00e1ria da gravidez", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F32%2F51%2F12%2F432x243_cmsv2_9dd99ef3-3462-5969-8b97-0b13110031e2-5325112.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Bizarro", "givenName": "Teresa", "name": "Teresa Bizarro", "url": "/perfis/1364", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@tbizarro", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Polacos pedem demissão do governo

Polacos pedem demissão do governo
Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Czarek Sokolowski/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
De Teresa Bizarro com AP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Em causa a nova lei do aborto que praticamente impede a interrupção voluntária da gravidez

PUBLICIDADE

Polacos voltam a sair à rua em protesto pela nova lei que praticamente proíbe o aborto. Manifestação pelo segundo dia consecutivo frente ao Tribunal Constitucional - o coletivo que deu luz verde à lei que impede a interrução voluntária da gravidez em caso de mal-formações no feto - mesmo que não exista possibilidade de sobrevivência.

O protesto desta quinta-feira teve vários momentos de tensão entre manifestantes e polícia. Pelo menos três pessoas foras detidas.

Entre o protesto e a esperança, os manifestantes prometem não baixar o tom da contestação. Aleksandra explica que a decisão empurra as pessoas para fora do país. Diz que não quer partir e garante que vai lutar "enquanto tiver força e esperança de que as coisas mudem".

Magda, uma outra manifestante entrevistada nas ruas de VArsóvia, diz que a Argentina representa "um bom exemplo" com o qual se pode aprender. Lembra que "após anos de luta pelos direitos das mulheres, o aborto foi legalizado" no país sul-americano. Mantém a esperança de que é possível ganhar esta "luta pela liberdade, mesmo que demore tempo.

Até à entrada em vigor da nova lei, 98% dos abortos legais na Polónia eram feitos na sequência de mal formações detetadas nos fetos. O protesto já não é apenas pela reversão da lei do aborto, mas também pela demissão do governo.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Nova lei do aborto entra em vigor na Polónia

"Elas vão morrer": cortes na ajuda externa atingem com mais força mulheres e raparigas

Falta de financiamento ameaça iniciativas de paz lideradas por mulheres, alerta a ONU