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"A situação é muito grave"

"A situação é muito grave"
Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
Direitos de autor Armando Franca/Copyright 2021 The Associated Press. All rights reserved
De Teresa Bizarro com Agências
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A terceira vaga da Covid-19 já está a varrer a Europa. Portugal lidera listas negras da pandemia

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É considerado o momento mais grave e mais difícil da pandemia em Portugal. As expressões foram usadas na comunicação do governo e do Presidente da Repúbica esta quinta-feira. Com 30 mortos por 100 mil habitantes, o país tem a taxa de mortalidade da Covid-19 mais alta do mundo.

O Estado de Emergência foi dado como certo pelo menos até Março. O ensino à distância vai ser retomado, as creches continuam fechadas e, a partir de domingo, os portugueses só podem sair do país por razões de força maior. Decisões tomadas em Conselho de Ministros, que já tiveram apoio público de Marcelo Rebelo de Sousa.

A pandemia está a esgotar a capacidade de resposta médica em Portugal, mas também no Reino Unido, país que ultraou na terça-feira a fasquia dos 100 mil mortos - e desde esse dia já morreram mais 3 mil pessoas com Covid-19.

França reconhece que restrições em vigor não estão a travar a doença

Por dia, cerca de 2.000 doentes deCovid-19 em França são identificados com a variante originária do Reino Unido, revelou o ministro da Saúde, Olivier Véran, em conferência de imprensa.

Véran reforçou ainda que a eficácia do recolher obrigatório entre as seis horas da tarde e as seis da manhã, em vigor em todo o país, "esgotou-se" na maior parte das regiões, havendo agora um aumento no número de casos, mortes e hospitalizações.

"Estamos num patamar ascendente. Mais de 20 mil casos positivos diagnosticados todos os dias é muito. É menos do que os 50 mil por dia da vaga do Outono, mas ainda está a um nível elevado e, quando se olha para a tendência, tem subido, em média, cerca de 10% por semana, nas últimas três semanas," afirma Olivier Véran.

OMS pede prudência máxima

A doença dá sinais de ceder em países como a Polónia, Croácia ou Chipre. Preparavam-se para reabrir alguns serviços, centros comerciias, museus e teatros, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) pede prudência.

"Os confinamentos introduzidos para limitar a propagação do vírus, particularmente das novas variantes mais transmissíveis, resultaram numa diminuição de novos casos em toda a região. 30 países registaram uma diminuição significativa na incidência acumulada de 14 dias, ou seja, mais 7 países do que há duas semanas. No entanto, as taxas de transmissão em toda a Europa ainda são muito elevadas, com impacto nos serviços de saúde, esgotando-os, o que faz com que seja demasiado cedo para facilitar," diz Hans Kluge, diz o Diretor da OMS para a Europa.

A velocidade de contágio das novas variantes do coronavírus somada ao atraso na entrega das vacinas por parte das farmacêuticas deixa poucas alternativas ao poder político. NA Europa, as restrições devem manter-se ou ser agravadas nas próximas semanas. Os calendários de vacinação estão também a ser alterados.

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