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Portugal fecha escolas e universidades na sexta-feira

Um estudante entra de máscara numa sala de aula em Portugal
Um estudante entra de máscara numa sala de aula em Portugal Direitos de autor PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP /Arquivo
Direitos de autor PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP /Arquivo
De Francisco Marques com Lusa
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Dados e previsões dos peritos consultados pelo Governo português terão sido determinantes para decisão anunciada após um Conselho de Ministros

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As salas de aulas em Portugal voltam a ser fechadas esta sexta-feira devido ao forte agravamento da pandemia, sobretudo pelo impacto da variante britânica do SARS-CoV-2, que o primeiro-ministro já tinha mostrado recear devido à alegada maior propagação entre os jovens.

Variante britânica

Um estudo do Imperial College of London, publicado a 31 de dezembro, indicou que a nova variante britânica do SARS-CoV-2, entretanto batizada B117, tem uma maior taxa de contágio através de pessoas menores de 20 anos do que as infeções pelo próprio coronavírus original.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, durante um ato de campanha realizado quarta-feira à tarde, já tinha deixado sinais do que o encerramento das escolas e universidades poderia estar por horas.

De acordo com alguns meios de comunicação portugueses, a decisão terá ficado praticamente tomada quarta-feira à noite após uma videoconferência do primeiro-ministro, acabado de regressar de Bruxelas, com os ministros da Educação, da Saúde e da Presidência.

A reunião aconteceu depois de Marta Temido e Mariana Vieira da Silva terem ouvido os peritos habitualmente consultados nas reuniões do Infarmed.

As informações e as previsões recolhidas pelas ministras da Saúde e da Presidência terão convencido António Costa e o ministro da Educação Tiago Brandão Rodrigues a avançar para o fecho imediato do ensino presencial em todos os níveis.

A decisão final foi alinhavada em Conselho de Ministros e anunciada por António Costa no final da reunião. As creches, escolas e universidades suspendem por 15 dias as aulas presenciais, com compensação no calendário escolar.

O fecho total das escolas é a decisão que o Governo andava a tentar evitar, mas, após novos recordes diários de infeções (14.647) e mortes (219) registados quarta-feira no quadro da Covid-19, parece ter-se tornado inevitável.

Os números desta quinta-feira, entretanto, também já são conhecidos, tendo sido registados mais 221 mortos (um novo recorde diário) e 13.544 novas infeções diagnosticadas.

Organizações estudantis exigem fecho

O encerramento das escolas e universidades vai de encontro ao pedido emitido pela Associação Académica de Lisboa (AAL) e a Federação Académica do Porto (FAP), onde ambas as entidades solicitavam ao mesmo tempo a garantia de refeições de ação social para alunos mais carenciados.

No comunicado, citado pela Lusa, a AAL lembrou ainda que "há milhares de estudantes doentes, muitos deles poderão vir a desenvolver problemas crónicos ou correr risco de vida, e possivelmente dezenas ou centenas de milhares em isolamento profilático a sacrificarem o seu desempenho académico".

Na nota, a Associação recorda também que no ano ado defendeu junto do Secretário de estado do Ensino Superior que as aulas deviam ser em regime misto, alertando para a possibilidade de a situação pandémica piorar e que por causa disso o regime presencial deveria ser limitado.

"Na nossa visão, as aulas práticas que são impossíveis de se realizar e serem avaliadas à distância poderiam ser efetuadas presencialmente, sendo o resto on-line", salientam os estudantes lisboetas.

A FAP lembrou que o "ensino superior tem um número elevado de estudantes deslocados, colocando-os na rua e em transportes públicos, o que pode traduzir-se num risco, quer para os mesmos, quer para o seu agregado familiar ou colegas de residência/casa".

Por isso defendem que deve ser garantido o acompanhamento dos estudantes, a nível académico, social e económico.

“Nenhum estudante pode ser deixado para trás por falta de meios tecnológicos. Reforçar os serviços de apoio psicológico é também uma prioridade”, concretiza a entidade portuense.

Outras fontes • Público, Expresso

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