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Europa quer evitar que Natal seja um "festival para o vírus"

Europa quer evitar que Natal seja um "festival para o vírus"
Direitos de autor Matthias Schrader/Copyright 2019 The Associated Press. All rights reserved
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De Teresa Bizarro com Agências
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Medidas reforçadas na maior parte dos países

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Sem mercados de Natal, a venda de vinho quente nas ruas de Berlim tem sido a tábua de salvação financeira para bares e cafés. Uma nova tradição que tem os dias contados. Os números da Covid-19 impõem-se à realidade na Alemanha: dois dias consecutivos com mais de 28 mil novos infetados; desde segunda-feira, a doença causou a morte de mais de 2 mil e seiscentas pessoas.

A comunicação social alemã dá como certa uma reunião de emergência dos governadores com a chanceler federal, Angela Merkel. As restrições atuais podem vir a ser ainda mais apertadas.

O ministro alemão da saúde já veio dizer que querem evitar que o Natal se torne "num festival para o vírus'". Para Jens Spahn, "o vírus pouco se importa se já terminámos ou não as nossas compras de Natal" Por isso defende "medidas adicionais em toda a Alemanha e quanto mais cedo melhor".

Tradições de Natal e Ano Novo preocupam especialistas em todo o mundo

Da Organização Mundial de Saúde vem uma recomendação em forma de aviso. O diretor-geral da OMS reconhece que "a quadra festiva é um tempo para descontrair e para celebrar", mas sublinha que as pessoas não devem "baixar a guarda". Nas suas palavras, "a comemoração pode muito rapidamente transformar-se em tristeza."

Em França, com mais um recolher obrigatório à vista, a maior parte da população parece resignada e disposta a fazer concessões nos próximos meses. Depois de semanas consecutivas de confinamento, o número de novos infetados diários é quase o triplo da marca de 5 mil, estabelecida por Paris como sustentável para o serviço nacional ed saúde.

O governo francês mantém fechados todos os equipamentos culturais. Museus, cinemas e teatros contavam poder abrir portas durante as férias de Natal e fechar o ano com algum dinheiro em caixa. Vão afinal ficar fechados pelo menos até ao início de janeiro.

Jean-Marc Dumontet, produtor teatral, diz que é "um golpe duro" porque os taatros estavam preparados para abrir, os atores queriam trabalhar e "todas as equipas estavam mobilizadas". "Era uma perspectiva magnífica," afirma, lamentando que hoje estejam "impedidos de o fazer".

O vírus está "em todo o lado"

Esta sexta-feira também Chipre reforçou as restrições à Covid-19. Restaurantes, bares, cafés e centros comerciais ficam encerrados. O mesmo com as igrejas durante o Natal.

Nicósia lançou uma campanha alargada para testar a população e numa primeira conclusão anunciou que o vírus está "em todo o lado; em todas as cidades e aldeias."

Consequência da crise provocada pela pandemia, em Portugal, o Governo apresentou a reestruturação da TAP. Um plano que prevê o despedimento de 2 mil trabalhadores e cortes de 25% nos salários acima de 900 euros. Os apoios do Estado à companhia aérea podem atingir 3,7 mil milhões de euros até 2024.

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