{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/11/24/uniao-europeia-deixa-recado-ao-afeganistao" }, "headline": "Uni\u00e3o Europeia deixa recado ao Afeganist\u00e3o", "description": "Bruxelas coloca em causa o apoio pol\u00edtico e financeiro caso o pa\u00eds asi\u00e1tico caminhe rumo a um regime Isl\u00e2mico", "articleBody": "A hist\u00f3ria recente do Afeganist\u00e3o tem sido marcada pela guerra e o pa\u00eds v\u00ea-se obrigado a apelar \u00e0 boa vontade da comunidade internacional para sobreviver. A cada quatro anos realiza uma confer\u00eancia para apelar a investidores e se em 2016 conseguiu a promessa de mais de 12 mil milh\u00f5es de euros para reconstruir o pa\u00eds, este ano a situa\u00e7\u00e3o complicou-se com a pandemia. A Uni\u00e3o Europeia tamb\u00e9m avisou que a boa vontade n\u00e3o \u00e9 eterna. Josep Borrell, chefe da Diplomacia da UE e que participou por videoconfer\u00eancia, foi a voz que lan\u00e7ou o alerta: \u0022Queremos ajudar a construir um Afeganist\u00e3o soberano, unido e democr\u00e1tico, que caminhe rumo \u00e0 prosperidade e autossufici\u00eancia. O caminho a percorrer deve preservar a democracia e os direitos humanos adquiridos desde 2001, nomeadamente os direitos das mulheres e das crian\u00e7as. Qualquer tentativa para instaurar um regime Isl\u00e2mico teria impacto no nosso compromisso pol\u00edtico e financeiro.\u0022 O recado de Bruxelas surge numa altura em que os talib\u00e3 procuram regressar ao poder, de onde sa\u00edram em 2001, no rescaldo dos ataques de onze de setembro e na sequ\u00eancia de uma ofensiva internacional liderada pelos Estados Unidos. O ressurgir da viol\u00eancia dos talib\u00e3, a que se juntam os ataques do Estado Isl\u00e2mico, levou trezentas mil pessoas a fugir s\u00f3 este ano no Afeganist\u00e3o. Existem cerca de tr\u00eas milh\u00f5es de deslocados no pa\u00eds. ", "dateCreated": "2020-11-24T09:01:45+01:00", "dateModified": "2020-11-24T16:05:55+01:00", "datePublished": "2020-11-24T16:05:52+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F14%2F85%2F74%2F1440x810_cmsv2_b9bd8357-3c8b-53c6-84c1-1c1d19d81a68-5148574.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Bruxelas coloca em causa o apoio pol\u00edtico e financeiro caso o pa\u00eds asi\u00e1tico caminhe rumo a um regime Isl\u00e2mico", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F14%2F85%2F74%2F432x243_cmsv2_b9bd8357-3c8b-53c6-84c1-1c1d19d81a68-5148574.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Sousa", "givenName": "Bruno", "name": "Bruno Sousa", "url": "/perfis/383", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

União Europeia deixa recado ao Afeganistão

União Europeia deixa recado ao Afeganistão
Direitos de autor DENIS BALIBOUSE/AFP
Direitos de autor DENIS BALIBOUSE/AFP
De Bruno Sousa
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Bruxelas coloca em causa o apoio político e financeiro caso o país asiático caminhe rumo a um regime Islâmico

PUBLICIDADE

A história recente do Afeganistão tem sido marcada pela guerra e o país vê-se obrigado a apelar à boa vontade da comunidade internacional para sobreviver. A cada quatro anos realiza uma conferência para apelar a investidores e se em 2016 conseguiu a promessa de mais de 12 mil milhões de euros para reconstruir o país, este ano a situação complicou-se com a pandemia.

A União Europeia também avisou que a boa vontade não é eterna. Josep Borrell, chefe da Diplomacia da UE e que participou por videoconferência, foi a voz que lançou o alerta:

"Queremos ajudar a construir um Afeganistão soberano, unido e democrático, que caminhe rumo à prosperidade e autossuficiência. O caminho a percorrer deve preservar a democracia e os direitos humanos adquiridos desde 2001, nomeadamente os direitos das mulheres e das crianças. Qualquer tentativa para instaurar um regime Islâmico teria impacto no nosso compromisso político e financeiro."

O recado de Bruxelas surge numa altura em que os talibã procuram regressar ao poder, de onde saíram em 2001, no rescaldo dos ataques de onze de setembro e na sequência de uma ofensiva internacional liderada pelos Estados Unidos. O ressurgir da violência dos talibã, a que se juntam os ataques do Estado Islâmico, levou trezentas mil pessoas a fugir só este ano no Afeganistão. Existem cerca de três milhões de deslocados no país.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Jornalista afegã e condutor mortos a tiro

Bolsa de valores da Síria reabre seis meses após a destituição de al-Assad

Trump anuncia o aumento de 50% nos impostos sobre o aço e o alumínio