{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/11/23/inglaterra-e-franca-ponderam-baixar-guarda-a-pensar-no-natal" }, "headline": "Inglaterra e Fran\u00e7a ponderam baixar guarda a pensar no Natal", "description": "Os confinamentos impostos pela Europa desde o final de outubro come\u00e7am a mostrar resultado e alguns Governos item relaxar restri\u00e7\u00f5es ao com\u00e9rcio", "articleBody": "Inglaterra e Fran\u00e7a dever\u00e3o anunciar esta semana um relaxamento das restri\u00e7\u00f5es , em especial do pequeno com\u00e9rcio, para permitir uma janela de esperan\u00e7a a alguns dos neg\u00f3cios mais afetados pelos atuais confinamentos imposto por uma segunda vaga de Covid-19 com v\u00e1rios recordes di\u00e1rios batidos de cont\u00e1gios e mortes. Em Londres, o primeiro-ministro Boris Johnson tem previsto para a noite uma declara\u00e7\u00e3o ao pa\u00eds a explicar o pr\u00f3ximo per\u00edodo de conten\u00e7\u00e3o da epidemia, previsto come\u00e7ar a 3 de dezembro, sabendo-se que as medidas anunciadas se v\u00e3o limitar a Inglaterra. Esc\u00f3cia, Irlanda do Norte e Pa\u00eds de Gales tem autonomia legislativa para deliberar as respetivas medidas. De acordo com alguma imprensa brit\u00e2nica, Boris Johnson dever\u00e1 fazer a Inglaterra voltar a um sistema de tr\u00eas n\u00edveis de risco, com as regi\u00f5es onde a situa\u00e7\u00e3o \u00e9 mais grave a poderem ver as restri\u00e7\u00f5es agravadas e todas a serem inclu\u00eddas num programa nacional de testagem maci\u00e7a. A testagem r\u00e1pida ensaiada num projeto-piloto em Liverpool, com apoio das for\u00e7as armadas, vai fazer parte do novo programa nacional de testagem. A hora de encerramento (22h) para bares e restaurantes dever\u00e1 ser alargada, com os derradeiros pedidos a terem de ser feitos at\u00e9 \u00e0s 22h, mas os clientes a terem mais uma hora para o consumo. No n\u00edvel de risco mais elevado, os \u0022pubs\u0022 e bares s\u00f3 v\u00e3o poder vender para fora e os do segundo n\u00edvel s\u00f3 se servirem refei\u00e7\u00f5es, mesmo para fora. Os gin\u00e1sios e o pequeno com\u00e9rcio n\u00e3o essencial, encerrados desde 5 de novembro, v\u00e3o poder reabrir em algumas regi\u00f5es inglesas de risco mais moderado. Quanto ao per\u00edodo de Natal, o primeiro-ministro dever\u00e1 esperar por quinta-feira para anunciar as medidas previstas para a quadra, de forma a poder melhor coordena-las com os governos da Esc\u00f3cia e de Gales. Um grupo de cientistas brit\u00e2nicos prop\u00f4s, entretanto, um conjunto de medidas para permitir aos cidad\u00e3os celebrar o Natal em conjunto, incluindo por exemplo eventos comunit\u00e1rios ao ar livre dependendo da evolu\u00e7\u00e3o dos n\u00fameros da epidemia. Seja como for, o ministro das Finan\u00e7as brit\u00e2nico, j\u00e1 avisou que, \u0022frustrante como \u00e9, o Natal este ano n\u00e3o vai ser normal\u0022. \u0022Estamos a tentar encontrar formas de permitir \u00e0s fam\u00edlias ar algum tempo juntas no per\u00edodo natal\u00edcio. Obviamente, \u00e9 algo que gostar\u00edamos. Tem sido um ano dif\u00edcil para todos n\u00f3s\u0022, disse Rishi Sunak, garantindo que o plano de congelar sal\u00e1rios na fun\u00e7\u00e3o p\u00fablica n\u00e3o esconde um regresso \u00e0 austeridade, numa na\u00e7\u00e3o \u00e0 beira de uma mudan\u00e7a dr\u00e1stica com o Brexit e a lutar nos limites contra a Covid-19. Fran\u00e7a Ap\u00f3s semanas de enorme press\u00e3o epidemiol\u00f3gica, inclusive com um dia (08/11) a registar mais de 80 mil infe\u00e7\u00f5es, parece estar a acontecer em Fran\u00e7a um abrandamento nos cont\u00e1gios e uma consequente queda da curva da epidemia. H\u00e1 sinais de que o reconfinamento implementado no in\u00edcio de novembro est\u00e1 finalmente a ter resultados, embora os hospitais continuem sob uma enorme press\u00e3o, com mais de 31 mil camas ocupadas, incluindo 5.509 nos cuidados intensivos (UCI), e que a atualiza\u00e7\u00e3o dos n\u00fameros este domingo ainda indiquem 13 mil novas infe\u00e7\u00f5es diagnosticadas e mais 215 mortes em ambiente hospitalar. Pressionado pela sociedade empresarial e mesmo por parte dos cidad\u00e3os, o presidente Emmanuel Macron agendou para ter\u00e7a-feira uma decla\u00e7\u00e3o ao pa\u00eds e dever\u00e1 anunciar tamb\u00e9m um relaxamento das restri\u00e7\u00f5es. No s\u00e1bado, o primeiro ministro Jean Castex j\u00e1 itia para 1 de dezembro a reabertura do pequeno com\u00e9rcio para permitir um maior per\u00edodo para as compras de Natal e com isso evitar a aglomera\u00e7\u00e3o excessiva na \u00faltima quinzena. Os locais de culto tamb\u00e9m dever\u00e3o poder reabrir. Espanha Madrid voltou este domingo a ser mais \u0022Madrid\u0022, com a reabertura do popular mercado \u0022O Rastro\u0022 . Oito meses depois do encerramento compulsivo devido \u00e0 Covid-19 e agora com o \u00edndice de cont\u00e1gio (Rt) abaixo de um, \u0022O Rastro\u0022 voltou a abrir as bancas na rua, mas limitado a metade dos habituais comerciantes, a apenas 2,700 frequentadores e controlado por 150 agentes da pol\u00edcia municipal e da Prote\u00e7\u00e3o Civil, com o apoio de drones. Comerciante de joias no \u0022Rastro\u0022, Sara Garc\u00eda salienta o facto de ser um mercado \u0022ao ar livre\u0022. \u0022Todas regras est\u00e3o a ser cumpridas como nos pediram. Temos mais seguran\u00e7a que nos sitios fechados. N\u00e3o h\u00e1 melhor s\u00edtio. Aqui \u00e9 tudo seguro e e estamos todos muito bem\u0022, garantiu a anfitri\u00e3. O Governo, entretanto, j\u00e1 come\u00e7a a preparar a chegada de uma vacina e o chefe de Governo prev\u00ea que, no final do primeiro semestre, pelo menos metade da popula\u00e7\u00e3o espanhola j\u00e1 v\u00e1 estar imunizada contra o SARS-CoV-2. A campanha de vacina\u00e7\u00e3o em Espanha dever\u00e1 arrancar em janeiro, perspetiva Pedro S\u00e1nchez. O primeiro-ministro espanhol sublinhou que a Uni\u00e3o Europeia assinou cinco contratos para adquirir 1,2 mil milh\u00f5es de doses ampli\u00e1veis e que Espanha, o segundo pa\u00eds mais afetado pela Covid-19 entre os \u002227\u0022, atr\u00e1s da Fran\u00e7a, ter\u00e1 direito a 10% das vacinas pela propor\u00e7\u00e3o da respetiva popula\u00e7\u00e3o. Sobre o Natal , S\u00e1nchez avisa para uma quadra \u0022diferente\u0022. \u0022Este ano, vamos ter de permanecer \u00e0 dist\u00e2ncia dos nossos entes queridos em vez de os abra\u00e7ar. A prioridade \u00e9 evitar uma terceira vaga \u0022, sublinhou. O chefe de Governo salientou a quebra da curva de cont\u00e1gios em Espanha e perspetivou que esta segunda-feira a taxa calculada a 14 dias caia para baixo dos 400 novos casos por 100 mil habitantes , ainda assim, \u0022uma incid\u00eancia muito alta\u0022, itiu S\u00e1nchez, para quem o ambicioso objetivo \u00e9 baixar dos 25 novos casos/ 100 mil habitantes. ", "dateCreated": "2020-11-22T20:49:17+01:00", "dateModified": "2020-11-23T09:49:29+01:00", "datePublished": "2020-11-23T09:49:20+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F14%2F55%2F54%2F1440x810_cmsv2_4f5fde5c-259f-59bd-a691-20ee63e55f32-5145554.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Com\u00e9rcio n\u00e3o essencial dever\u00e1 poder voltar a abrir a pensar nas vendas de Natal", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F14%2F55%2F54%2F432x243_cmsv2_4f5fde5c-259f-59bd-a691-20ee63e55f32-5145554.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Marques", "givenName": "Francisco", "name": "Francisco Marques", "url": "/perfis/562", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@frmarques4655", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Inglaterra e França ponderam baixar guarda a pensar no Natal

Comércio não essencial deverá poder voltar a abrir a pensar nas vendas de Natal
Comércio não essencial deverá poder voltar a abrir a pensar nas vendas de Natal Direitos de autor AP Photo/Matt Dunham
Direitos de autor AP Photo/Matt Dunham
De Francisco Marques com AP, AFP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Os confinamentos impostos pela Europa desde o final de outubro começam a mostrar resultado e alguns Governos item relaxar restrições ao comércio

PUBLICIDADE

Inglaterra e França deverão anunciar esta semana um relaxamento das restrições, em especial do pequeno comércio, para permitir uma janela de esperança a alguns dos negócios mais afetados pelos atuais confinamentos imposto por uma segunda vaga de Covid-19 com vários recordes diários batidos de contágios e mortes.

Em Londres, o primeiro-ministro Boris Johnson tem previsto para a noite uma declaração ao país a explicar o próximo período de contenção da epidemia, previsto começar a 3 de dezembro, sabendo-se que as medidas anunciadas se vão limitar a Inglaterra.

Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales tem autonomia legislativa para deliberar as respetivas medidas.

De acordo com alguma imprensa britânica, Boris Johnson deverá fazer a Inglaterra voltar a um sistema de três níveis de risco, com as regiões onde a situação é mais grave a poderem ver as restrições agravadas e todas a serem incluídas num programa nacional de testagem maciça.

A testagem rápida ensaiada num projeto-piloto em Liverpool, com apoio das forças armadas, vai fazer parte do novo programa nacional de testagem.

A hora de encerramento (22h) para bares e restaurantes deverá ser alargada, com os derradeiros pedidos a terem de ser feitos até às 22h, mas os clientes a terem mais uma hora para o consumo.

No nível de risco mais elevado, os "pubs" e bares só vão poder vender para fora e os do segundo nível só se servirem refeições, mesmo para fora.

Os ginásios e o pequeno comércio não essencial, encerrados desde 5 de novembro, vão poder reabrir em algumas regiões inglesas de risco mais moderado.

Quanto ao período de Natal, o primeiro-ministro deverá esperar por quinta-feira para anunciar as medidas previstas para a quadra, de forma a poder melhor coordena-las com os governos da Escócia e de Gales.

Um grupo de cientistas britânicos propôs, entretanto, um conjunto de medidas para permitir aos cidadãos celebrar o Natal em conjunto, incluindo por exemplo eventos comunitários ao ar livre dependendo da evolução dos números da epidemia.

Seja como for, o ministro das Finanças britânico, já avisou que, "frustrante como é, o Natal este ano não vai ser normal".

"Estamos a tentar encontrar formas de permitir às famílias ar algum tempo juntas no período natalício. Obviamente, é algo que gostaríamos. Tem sido um ano difícil para todos nós", disse Rishi Sunak, garantindo que o plano de congelar salários na função pública não esconde um regresso à austeridade, numa nação à beira de uma mudança drástica com o Brexit e a lutar nos limites contra a Covid-19.

França

Após semanas de enorme pressão epidemiológica, inclusive com um dia (08/11) a registar mais de 80 mil infeções, parece estar a acontecer em França um abrandamento nos contágios e uma consequente queda da curva da epidemia.

Há sinais de que o reconfinamento implementado no início de novembro está finalmente a ter resultados, embora os hospitais continuem sob uma enorme pressão, com mais de 31 mil camas ocupadas, incluindo 5.509 nos cuidados intensivos (UCI), e que a atualização dos números este domingo ainda indiquem 13 mil novas infeções diagnosticadas e mais 215 mortes em ambiente hospitalar.

Pressionado pela sociedade empresarial e mesmo por parte dos cidadãos, o presidente Emmanuel Macron agendou para terça-feira uma declação ao país e deverá anunciar também um relaxamento das restrições.

No sábado, o primeiro ministro Jean Castex já itia para 1 de dezembro a reabertura do pequeno comércio para permitir um maior período para as compras de Natal e com isso evitar a aglomeração excessiva na última quinzena. Os locais de culto também deverão poder reabrir.

Espanha

Madrid voltou este domingo a ser mais "Madrid", com a reabertura do popular mercado "O Rastro".

Oito meses depois do encerramento compulsivo devido à Covid-19 e agora com o índice de contágio (Rt) abaixo de um, "O Rastro" voltou a abrir as bancas na rua, mas limitado a metade dos habituais comerciantes, a apenas 2,700 frequentadores e controlado por 150 agentes da polícia municipal e da Proteção Civil, com o apoio de drones.

Comerciante de joias no "Rastro", Sara García salienta o facto de ser um mercado "ao ar livre". "Todas regras estão a ser cumpridas como nos pediram. Temos mais segurança que nos sitios fechados. Não há melhor sítio. Aqui é tudo seguro e e estamos todos muito bem", garantiu a anfitriã.

O Governo, entretanto, já começa a preparar a chegada de uma vacina e o chefe de Governo prevê que, no final do primeiro semestre, pelo menos metade da população espanhola já vá estar imunizada contra o SARS-CoV-2.

A campanha de vacinação em Espanha deverá arrancar em janeiro, perspetiva Pedro Sánchez.

Vamos contar com 13 mil pontos de vacinação. Um exemplo muito atual é que, este ano e em apenas oito semanas, vacinámos 14 milhões de pessoas (contra a gripe).

"A capacidade do sistema nacional de saúde de poder vacinar num curto espaço de tempo é francamente notável.
Pedro Sánchez
Primeiro-ministro de Espanha

O primeiro-ministro espanhol sublinhou que a União Europeia assinou cinco contratos para adquirir 1,2 mil milhões de doses ampliáveis e que Espanha, o segundo país mais afetado pela Covid-19 entre os "27", atrás da França, terá direito a 10% das vacinas pela proporção da respetiva população.

Sobre o Natal, Sánchez avisa para uma quadra "diferente". "Este ano, vamos ter de permanecer à distância dos nossos entes queridos em vez de os abraçar. A prioridade é evitar uma terceira vaga", sublinhou.

O chefe de Governo salientou a quebra da curva de contágios em Espanha e perspetivou que esta segunda-feira a taxa calculada a 14 dias caia para baixo dos 400 novos casos por 100 mil habitantes, ainda assim, "uma incidência muito alta", itiu Sánchez, para quem o ambicioso objetivo é baixar dos 25 novos casos/ 100 mil habitantes.

Outras fontes • info, ElPaís, Guardian

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Covid-19 condiciona festividades de Natal

Europa ensaia primeiros os para o desconfinamento

Lisboa sofre com a falta de turistas