{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/10/16/comunidade-albanesa-de-etnia-cigana-reclama-mais-apoios" }, "headline": "Comunidade albanesa de etnia cigana reclama mais apoios", "description": "Muitos afirmam-se marginalizados e v\u00edtimas de preconceito", "articleBody": "A comunidade de etnia cigana da Alb\u00e2nia exige melhor o aos sistemas de sa\u00fade. Muitos reclamam ser v\u00edtimas de preconceito nas rela\u00e7\u00f5es com as autoridades. \u00c9 o caso de Merita Shaqiri, uma m\u00e3e albanesa de etnia cigana de 35 anos, cuja fam\u00edlia inclui oito crian\u00e7as, tr\u00eas das quais j\u00e1 casadas, apesar da mais velha ter apenas 18 anos. Ela afirma que o mundo exterior \u00e9 muito hostil. \u0022Onde quer que vamos batem-nos com a porta na cara. N\u00e3o acreditem no que dizem, todas as institui\u00e7\u00f5es a que fomos fecharam-nos a porta na cara, n\u00e3o d\u00e3o comida, nada\u0022, reclama Merita Shaqiri. O marido de Merita tem problemas de sa\u00fade e n\u00e3o pode trabalhar. Ela e as crian\u00e7as conseguem cerca de quatro euros por dia em esmolas, mas mesmo isso \u00e9 irregular. Apenas uma das crian\u00e7as frequenta a escola. \u00c9 por isso que ativistas sociais como Matea Rexhepi tentam ajudar. \u0022Alguns dos problemas destas fam\u00edlias s\u00e3o a educa\u00e7\u00e3o e o desemprego. Mas uma das prioridades \u00e9 o o a servi\u00e7os de sa\u00fade. Sessenta e oito porcento das mulheres de etnia cigana n\u00e3o t\u00eam o a ele e um dos fatores-chave \u00e9 a discrimina\u00e7\u00e3o, sentem-se diferentes das outras mulheres\u0022, afirma Matea Rexhepi, uma ativista social que trabalha com a fam\u00edlia de Merita. Enquanto parte do acordo com vista a iniciar o processo de ades\u00e3o \u00e0 Uni\u00e3o Europeia, o governo alban\u00eas colocou em marcha um plano nacional de cinco anos para integrar a comunidade de etnia cigana. Isto inclui um registo nacional, servi\u00e7os sociais assim como apoio m\u00e9dico. A correspondente da euronews Alb\u00e2nia, Ortensa Buddla, explica: \u0022Os n\u00fameros oficiais mais recentes indicam que cerca de 8 mil pessoas vivem em comunidades como esta na Alb\u00e2nia. O Centro Europeu para os Direitos dos Ciganos, com sede em Bruxelas, afirma que o n\u00famero oficial \u00e9 quinze vezes mais elevado\u0022. Mudar a atitude da sociedade albanesa relativamente \u00e0 comunidade de etnia cigana permanece um desafio consider\u00e1vel. ", "dateCreated": "2020-10-15T17:38:36+02:00", "dateModified": "2020-10-16T20:00:46+02:00", "datePublished": "2020-10-16T20:00:39+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F06%2F30%2F64%2F1440x810_cmsv2_abca30bc-6e7d-522b-a8fa-05e86f44624c-5063064.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "Muitos afirmam-se marginalizados e v\u00edtimas de preconceito", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F05%2F06%2F30%2F64%2F432x243_cmsv2_abca30bc-6e7d-522b-a8fa-05e86f44624c-5063064.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Duarte Ferreira", "givenName": "Joao", "name": "Joao Duarte Ferreira", "url": "/perfis/1180", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Comunidade albanesa de etnia cigana reclama mais apoios

Comunidade albanesa de etnia cigana reclama mais apoios
Direitos de autor Bela Szandelszky/2020 The Associated Press
Direitos de autor Bela Szandelszky/2020 The Associated Press
De Joao Duarte Ferreira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Muitos afirmam-se marginalizados e vítimas de preconceito

PUBLICIDADE

A comunidade de etnia cigana da Albânia exige melhor o aos sistemas de saúde.

Muitos reclamam ser vítimas de preconceito nas relações com as autoridades.

É o caso de Merita Shaqiri, uma mãe albanesa de etnia cigana de 35 anos, cuja família inclui oito crianças, três das quais já casadas, apesar da mais velha ter apenas 18 anos.

Ela afirma que o mundo exterior é muito hostil.

"Onde quer que vamos batem-nos com a porta na cara. Não acreditem no que dizem, todas as instituições a que fomos fecharam-nos a porta na cara, não dão comida, nada", reclama Merita Shaqiri.

O marido de Merita tem problemas de saúde e não pode trabalhar. Ela e as crianças conseguem cerca de quatro euros por dia em esmolas, mas mesmo isso é irregular.

Apenas uma das crianças frequenta a escola. É por isso que ativistas sociais como Matea Rexhepi tentam ajudar.

"Alguns dos problemas destas famílias são a educação e o desemprego. Mas uma das prioridades é o o a serviços de saúde. Sessenta e oito porcento das mulheres de etnia cigana não têm o a ele e um dos fatores-chave é a discriminação, sentem-se diferentes das outras mulheres", afirma Matea Rexhepi, uma ativista social que trabalha com a família de Merita.

Enquanto parte do acordo com vista a iniciar o processo de adesão à União Europeia, o governo albanês colocou em marcha um plano nacional de cinco anos para integrar a comunidade de etnia cigana.

Isto inclui um registo nacional, serviços sociais assim como apoio médico.

A correspondente da euronews Albânia, Ortensa Buddla, explica:

"Os números oficiais mais recentes indicam que cerca de 8 mil pessoas vivem em comunidades como esta na Albânia. O Centro Europeu para os Direitos dos Ciganos, com sede em Bruxelas, afirma que o número oficial é quinze vezes mais elevado".

Mudar a atitude da sociedade albanesa relativamente à comunidade de etnia cigana permanece um desafio considerável.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Circo cigano sente-se alvo de racismo

O maior bairro cigano dos Balcãs

A proposta de recenseamento dos ciganos está a dividir Itália