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"Ninguém vai ficar para trás"

António Costa e Ursula Von der Leyen na Fundação Champalimaud, em Lisboa
António Costa e Ursula Von der Leyen na Fundação Champalimaud, em Lisboa Direitos de autor MARIO CRUZ/EPA via LUSA
Direitos de autor MARIO CRUZ/EPA via LUSA
De Teresa Bizarro
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Von der Leyen garante em Lisboa uma recuperação "justa", com foco social e ancorada nas economias verde e digital

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Inovação, experiência e resiliência. Palavras que Ursula Von der Leyen casou com Portugal por várias vezes, esta terça-feira, em Lisboa. A presidente da Comissão Europeia visita Portugal numa altura em que faltam cerca de 3 três meses para o início da presidência portuguesa da União Europeia. Na apresentação das linhas do plano de recuperação da crise pandémica, afirmou que Portugal está bem colocado para tirar o máximo partido do programa, mas quis sublinhar que a principal preocupação tem de ser social.

Von der Leyen defende que o plano vai criar emprego," ancorado nas economias verde e digital". Uma âncora lançada por forma, garante, "a não deixar pessoas para trás". Nas suas palavras, esta recuperação tem de ser "justa, social; tem de por as pessoas primeiro".

“Portugal não está só bem colocado para tirar o máximo do Next Generation EU, como pode dar o guia para os outros”, disse Ursula von der Leyen, apontando como exemplo o “forte ênfase nas reformas” do programa europeu que encontra, em Portugal, um país com “enorme experiência” de reformar.

A chefe do executivo europeu saudou a resposta dos portugueses à pandemia causada pelo novo coronavírus, salientando a “humildade, responsabilidade e solidariedade”, que ilustrou com vários exemplos, como a iniciativa privada para disponibilizar quartos para os profissionais de saúde.

A presidente da Comissão Europeia falava na Fundação Champalimaud, em Lisboa, onde ouviu, logo a seguir, o primeiro-ministro António Costa a anunciar que Portugal quer ser um dos primeiros países a acordar com a Comissão Europeia o seu Plano de Recuperação e Resiliência. O objetivo é entregar a 15 de outubro um primeiro esboço, em Bruxelas.

"Queremos ser dos primeiros países a fechar o acordo com a Comissão Europeia. Queremos fazê-lo porque queremos estar na linha da frente neste trabalho pela resiliência e pela recuperação da Europa", justificou.

Para António Costa, é essencial que Portugal se coloque "na linha da frente", porque a recuperação do país também tem de ser a primeira prioridade.

O primeiro-ministro anunciou ainda que Portugal "recorrerá integralmente" aos cerca de 15,3 mil milhões de euros em subvenções que poderá receber do fundo de recuperação europeu, mas não utilizará a fatia de empréstimos deste programa.

Garantias de António Costa e da presidente da Comissão Europeia. Ursula von der Leyen sentou-se depois à mesa do Conselho de Estado, a convite do Presidente português na primeira reunião presencial depois de declarada a pandemia.

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