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Plano para proteção da Amazónia pode prejudicar a floresta

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Investigação jornalística revela que plano de Bolsonaro teve feito contrário

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Em maio, depois de uma série de incêndios florestais na Amazónia, o presidente brasileiro colocou o exército na frente da proteção da floresta tropical.

Mas segundo uma investigação da Associated Press, a decisão teve o efeito contrário.

A agência de notícias diz que sob o controlo dos militares as acusações relacionadas com a devastação da floresta estão praticamente paradas e que o exército parece concentrar-se em dezenas de pequenos projetos de construção de estradas e pontes, alimentando ainda mais a exploração da Amazónia.

A Associeted Press descobriu que o número de multas emitidas por crimes ambientais foi reduzido para quase metade desde há quatro anos, especialmente com a presidência de Jair Bolsonaro. A agência cita ainda dois funcionários do Instituto do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis que, sob anonimato, revelaram que deixaram de utilizar mapas de satélite para localizar locais de risco e multar os proprietários.

Mas os agricultores também têm queixas e pedem mais respeito pelos produtores rurais.

Perigos para a Saúde Pública

Os especialistas lembram que a Amazónia perdeu cerca de 17% da área original e, ao ritmo atual, espera-se que atinja um ponto de viragem nos próximos 15 a 30 anos. 

Ao decompor-se, irá libertar centenas de biliões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera.

Segundo um estudo da Human Rights Watch, do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazónia, e do Instituto de Estudos de Política de Saúde, os incêndios que resultam da desflorestação descontrolada estão a envenenar o ar que milhões de pessoas respiram.

O estudo revelou que mais de 2 mil pessoas foram ao hospital por causa de doenças respiratórias relacionadas com os incêndios do ano ado.

Para a Human Rights Watch Brasil, trata-se de um problema "crónico" de saúde pública que poderia ter sido evitado.

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