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Condutores britânicos têm de circular na UE com a carta verde

Camiões circulam junto a Newry, na estrada que cruza a fronteira e liga Belfast a Dublin
Camiões circulam junto a Newry, na estrada que cruza a fronteira e liga Belfast a Dublin Direitos de autor Photo/Peter Morrison/ Arquivo
Direitos de autor Photo/Peter Morrison/ Arquivo
De Francisco MarquesKen Murray
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Documento é uma imposição da Comissão Europeia para quando acabar o período de transição do #Brexit

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Após o período de transição do Brexit, que termina a 31 de dezembro, todos os condutores do Reino Unido que cruzem a fronteira para território da União Europeia (UE) vão ter de transportar consigo uma carta verde referente ao seguro automóvel.

Esta é uma das mudanças previstas, para já, no divórcio do Reino da Unido e da União Europeia, e entra em vigor por defeito, exista ou não um acordo de circulação entre os dois territórios.

De acordo com uma nota recentemente publicada pelo governo britânico, "a partir de 1 de janeiro, viajar para a UE, Suíça, Noruega, Islândia ou Liechtenstein vai mudar".

Uma das maiores ondas de choque destas mudanças em perspetiva vai sentir-se na fronteira entre as duas Irlandas, onde esteve a Euronews esta semana para perceber como está a ser acolhido este novos processos.

O setor dos transportes comerciais é, naturalmente, um dos mais receosos.

Será apenas mais um processo burocrático, se for mesmo para a frente, embora as seguradoras afirmem que os certificados de seguro atuais já incluem esta carta verde.

No entanto, se as seguradoras começarem a cobrar por isto e se estas cartas verdes tiverem prazo limite, vai ser um agravamento nos encargos das transportadoras. Já elevados por causa do Brexit
John Martin
Associação Road Haulage, Irlanda do Norte

Além de um aporte com pelo menos seis meses de validade e menos de 10 anos de utilização que ará a ser obrigatório para entrar na maioria dos países da UE, pode vir a ser também necessário uma carta de condução internacional.

Mas estas serão regras que não se aplicam para entrar na República da Irlanda, onde basta ter um aporte válido e a carta de condução britânica vai continuar a ser aceite.

Mesmo assim, em Newry, uma pequena cidade da Irlanda do Norte, junto à fronteira, há preocupação.

Ouvimos um homem que trabalha na Irlanda e vive na Irlanda do Norte. "Tendo de andar para cima e para baixo todos os dias, seria inconveniente ter de pedir isto. E quantas vezes teria de o pedir?", questionou, concretizando: "É uma preocupação para mim."

Outro, cidadão irlandês com aporte, diz-se preocupado por "ter de mostrar os documentos para atravessar a fronteira para sul".

Um outro cidadão mostrou-se preocupado com "o aumento da despesa nas seguradoras porque vão ter de processar mais papéis e burocracia".

"O facto de as seguradoras já terem disponibilizado (as cartas verdes), significa que irá haver algum controlo. Por isso, vamos ser controlados no outro lado da fronteira e isso também representa mais trabalho para os agentes alfandegários e guardas numa altura em que eles deviam ter menos", defendeu este último.

De acordo com o governo irlandês, esta requisição de uma carta verde do seguro será apenas a primeira de "muitas mudanças" que vão surgir com o Brexit.

"Muitas destas mudanças, não as desejamos. Infelizmente, vão ser difíceis para as pessoas de ambos os lados da fronteira. A carta verde dos seguros é atualmente um requerimento da Comissão Europeia para os veículos oriundos de fora da UE. Pode mudar essa exigência, mas para já não temos qualquer indicação", explicou-nos Thomas Byrne, o ministro dos Assuntos Europeus na Republica da Irlanda.

O enviado especial da Euronews a Newry, na Irlanda do Norte, diz-nos que este regime da carta verde no plano pós-Brexit "será uma das obrigações caso o Reino Unido não chegue a acordo com Bruxelas".

"Muitos motoristas profissionais na Irlanda do Norte receiam que este processo burocrático imposto nas suas viagens diárias seja apenas um aperitivo amargo para o que aí vem", conclui Ken Murray.

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