{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/06/23/resgates-no-mediterraneo-pararam-mas-migrantes-continuaram-a-partir" }, "headline": "Resgates no mediterr\u00e2neo pararam mas migrantes continuaram a partir ", "description": "Cerca de 70 migrantes chegaram ao porto italiano de Pozzallo, na Sic\u00edlia", "articleBody": "Trazer para terra e em seguran\u00e7a os migrantes resgatados no mediterr\u00e2neo \u00e9 o desafio de muitas ONGs, mas agora, em plena pandemia, a tarefa tornou-se mais dif\u00edcil. Se por um lado os portos de mar da Europa foram encerrados pela emerg\u00eancia sanit\u00e1ria, por outro a pandemia n\u00e3o abrandou a sa\u00edda de migrantes do norte de \u00c1frica, que agora, se veem sem trabalho at\u00e9 na \u00e1rea que criava alguma riqueza em alguns pa\u00edses, o turismo. Com a pandemia, tamb\u00e9m no mar as regras s\u00e3o outras. O navio \u0022Mere Lono\u0022 atarcou na Sic\u00edlia com 67 migrantes. Seguiu o protocolo fornecido pelo governo italiano neste que foi o primeiro resgate da ONG p\u00f3s-covid-19. A representante da ONG explica que as regras n\u00e3o s\u00e3o muito diferentes das regras aplicadas num hospital. Luvas, viseiras e m\u00e1scaras a todos os que est\u00e3o a bordo. Alessandra Sciurba ite no entanto que o mais dif\u00edcil em alto mar \u00e9 respeitar o distanciamento social com quase 70 pessoas a bordo. As partidas da L\u00edbia aumentaram em compara\u00e7\u00e3o com o mesmo per\u00edodo do ano ado, mas ainda \u00e9 cedo para estabelecer um v\u00ednculo com a pandemia. O que \u00e9 certo \u00e9 que o confinamento n\u00e3o evitou que muitos tentassem uma vida melhor, a caminho da Europa. O Diretor do Gabinete de Coordena\u00e7\u00e3o para o Mediterr\u00e2neo em It\u00e1lia ite que durante o per\u00edodo de paragem de resgate por parte das ONGs os migrantes continuaram a sair dos pa\u00edses de origem em grande escala, o que, segundo o respons\u00e1vel, prova que a motiva\u00e7\u00e3o destas pessoas n\u00e3o a pelo resgate, mas sim pela vida que esperam encontrar do outro lado. Alessandra conta que ao informar os migrantes da quarentena obrigat\u00f3ria de 14 dias, o sil\u00eancio foi explicito. Para a respons\u00e1vel, a vontade de sair compensa quem chega aos portos europeus. Os navios de resgate est\u00e3o de volta ao alto mar, agora, com um futuro mais incerto quanto \u00e0 politica de acolhimento na uni\u00e3o europeia, numa europa confinada. ", "dateCreated": "2020-06-23T04:45:34+02:00", "dateModified": "2020-06-23T11:28:35+02:00", "datePublished": "2020-06-23T11:28:29+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F76%2F63%2F98%2F1440x810_cmsv2_e9feb562-511a-5145-9d9f-0051f90fd1f8-4766398.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Cerca de 70 migrantes chegaram ao porto italiano de Pozzallo, na Sic\u00edlia", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F76%2F63%2F98%2F432x243_cmsv2_e9feb562-511a-5145-9d9f-0051f90fd1f8-4766398.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Resgates no mediterrâneo pararam mas migrantes continuaram a partir

Resgates no mediterrâneo pararam mas migrantes continuaram a partir
Direitos de autor "AFP PHOTO / MEDITERRANEA / HANDOUT"
Direitos de autor "AFP PHOTO / MEDITERRANEA / HANDOUT"
De euronews
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Cerca de 70 migrantes chegaram ao porto italiano de Pozzallo, na Sicília

PUBLICIDADE

Trazer para terra e em segurança os migrantes resgatados no mediterrâneo é o desafio de muitas ONGs, mas agora, em plena pandemia, a tarefa tornou-se mais difícil.

Se por um lado os portos de mar da Europa foram encerrados pela emergência sanitária, por outro a pandemia não abrandou a saída de migrantes do norte de África, que agora, se veem sem trabalho até na área que criava alguma riqueza em alguns países, o turismo.

Com a pandemia, também no mar as regras são outras. O navio "Mere Lono" atarcou na Sicília com 67 migrantes. Seguiu o protocolo fornecido pelo governo italiano neste que foi o primeiro resgate da ONG pós-covid-19.

A representante da ONG explica que as regras não são muito diferentes das regras aplicadas num hospital. Luvas, viseiras e máscaras a todos os que estão a bordo. Alessandra Sciurba ite no entanto que o mais difícil em alto mar é respeitar o distanciamento social com quase 70 pessoas a bordo.

As partidas da Líbia aumentaram em comparação com o mesmo período do ano ado, mas ainda é cedo para estabelecer um vínculo com a pandemia. O que é certo é que o confinamento não evitou que muitos tentassem uma vida melhor, a caminho da Europa.

O Diretor do Gabinete de Coordenação para o Mediterrâneo em Itália ite que durante o período de paragem de resgate por parte das ONGs os migrantes continuaram a sair dos países de origem em grande escala, o que, segundo o responsável, prova que a motivação destas pessoas não a pelo resgate, mas sim pela vida que esperam encontrar do outro lado.

Alessandra conta que ao informar os migrantes da quarentena obrigatória de 14 dias, o silêncio foi explicito. Para a responsável, a vontade de sair compensa quem chega aos portos europeus.

Os navios de resgate estão de volta ao alto mar, agora, com um futuro mais incerto quanto à politica de acolhimento na união europeia, numa europa confinada.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Migrantes do "Ocean Viking" já podem desembarcar

Protestos em Paris pelos direitos dos migrantes

Autoridades das Canárias receiam chegada de migrantes durante a pandemia