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Uma família contra o vírus

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Um casal britânico e a filha integram os primeiros ensaios clínicos em humanos no Reino Unido na procura da vacina contra o SARS-CoV-2.

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Mãe, pai e filha, juntos numa missão familiar pouco usual. Os Viney - Katie, Tony e Rhiannon - decidiram participar em conjunto nos primeiros ensaios clínicos realizados com seres humanos no Reino Unido na busca pela vacina contra a Covid-19.

Para Rhiannon, nem se tratou realmente de uma opção. "Há tanta gente a dar um contributo", diz-nos. "Não sendo enfermeira, não sendo médica, esta era a ajuda que podia dar".

Os testes efetuados pela Universidade de Oxford começaram a 23 de abril. Há cerca de 1100 voluntários envolvidos, entre os 18 e os 55 anos. O grupo de controlo recebe um tratamento para a meningite. A outra metade dos participantes é inoculada com a vacina em desenvolvimento contra o novo coronavírus, para tentar obter uma resposta do sistema imunitário. O ensaio clínico pressupõe que surjam casos de infeção.

Mesmo que haja uma vacina, há pessoas que irão sempre parar ao hospital
Richard Haynes
Professor da Universidade de Oxford

Katie conta-nos que nenhum dos três teve "até agora, qualquer efeito secundário" e diz também não estar "minimamente preocupada" com o que possa acontecer.

Para Tony, o propósito é muito claro: "que seja possível encontrar uma vacina para que o mundo regresse a uma nova normalidade. É quase uma honra poder fazer voluntariamente parte disto".

Para além da vacina, a Universidade de Oxford conduz também uma série de ensaios para avaliar o potencial de medicamentos utilizados nos tratamentos para a SIDA ou a malária, por exemplo.

O professor Richard Haynes é o coordenador e sublinha que "mesmo que haja uma vacina, há pessoas que irão sempre parar ao hospital. Nos últimos dois meses, mais de 10 mil pessoas de cerca de 180 hospitais participaram nos testes. É muito cedo para apurar se algum dos tratamentos é eficaz. Se tudo correr bem, no verão já haverá respostas".

Os resultados preliminares indicam que a vacina de Oxford pode vir a funcionar na proteção contra a pneumonia, mas não para travar a infeção da Covid-19. De qualquer forma, como aponta o jornalista Damon Embling, "a solução miraculosa pode nunca ser encontrada".

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