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Em entrevista \u00e0 Euronews Derek Magness, Director-geral da Unidade Empresarial Estrat\u00e9gica para \u00c1frica austral da Chevron, um dos maiores investidores americanos em Angola, disse que a visita do Secret\u00e1rio de Estado \u00e9 importante porque o governo nos \u00faltimos anos tem estado comprometido em um per\u00edodo de reformas. E com essa agenda \u00e9 importante que o governo sinta o apoio dos Estados Unidos na busca pela transpar\u00eancia, demonstrando assim que Angola est\u00e1 aberta para os neg\u00f3cios. Derek Magness \u00e9 de opini\u00e3o que o governo angolano tem sido muito favor\u00e1vel a trabalhar com a ind\u00fastria para compreender as quest\u00f5es em torno das aprova\u00e7\u00f5es, para fazer avan\u00e7ar os projetos de investimento e garantir que as coisas sejam transparentes. Para este respons\u00e1vel da Chevron o governo angolano tem vindo a seguir as metas tra\u00e7adas durante a campanha, havendo j\u00e1 uma melhoria no o a divisas, o que tem sido ben\u00e9fico para ajudar a ind\u00fastria e para atrair investidores. Magness afirmou ainda que \u0022O governo, nos \u00faltimos anos, tem trabalhado mais de perto com a ind\u00fastria em v\u00e1rios grupo de trabalho para identificar \u00e1reas onde temos oportunidades para melhorar a efici\u00eancia e encontrar setores onde n\u00e3o fomos capazes de produzir at\u00e9 aqui, talvez campos marginais, olhar para as estruturas fiscais e tentar encontrar algumas alternativas para fazer avan\u00e7ar o investimento\u0022. 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Portanto, h\u00e1 uma grande expectativa com a visita do secret\u00e1rio de Estado Mike Pompeu, e esperamos que esta vinda abra um novo modelo de coopera\u00e7\u00e3o que ultrae o setor do petr\u00f3leo e, estimule a vinda de investidores americanos, que possam contribuir para o alavanque de setores considerados como priorit\u00e1rios para a diversifica\u00e7\u00e3o da economia angolana, nomeadamente, os transporte, energia, ind\u00fastria transformadora, agricultura entre outros.\u0022 Depois da Alemanha, Coreia do Sul, Fran\u00e7a e outras pot\u00eancias mundiais demonstrarem um crescente interesse em Angola \u00e9 a vez da istra\u00e7\u00e3o Trump marcar a sua posi\u00e7\u00e3o em rela\u00e7\u00e3o as reformas em curso no Pa\u00eds. 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Mike Pompeo em Angola

Mike Pompeo em Angola
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De Neusa Silva
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O Director-geral da norte-americana Chevron diz haver melhorias no ambiente de negócios em Angola, e no o a divisas.

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O chefe da diplomacia dos EUA, Mike Pompeo, chega a Luanda este domingo e dá início à sua agenda de trabalho na segunda feira. O ponto mais alto da visita é o encontro com Presidente angolano, João Lourenço.

Consta igualmente da agenda de trabalho do secretário de Estado americano em Angola, uma reunião com o ministro das Relações Exteriores angolano, Manuel Augusto, com operadores económicos e com a classe empresarial.

Em entrevista à Euronews Derek Magness, Director-geral da Unidade Empresarial Estratégica para África austral da Chevron, um dos maiores investidores americanos em Angola, disse que a visita do Secretário de Estado é importante porque o governo nos últimos anos tem estado comprometido em um período de reformas. E com essa agenda é importante que o governo sinta o apoio dos Estados Unidos na busca pela transparência, demonstrando assim que Angola está aberta para os negócios.

Derek Magness é de opinião que o governo angolano tem sido muito favorável a trabalhar com a indústria para compreender as questões em torno das aprovações, para fazer avançar os projetos de investimento e garantir que as coisas sejam transparentes. Para este responsável da Chevron o governo angolano tem vindo a seguir as metas traçadas durante a campanha, havendo já uma melhoria no o a divisas, o que tem sido benéfico para ajudar a indústria e para atrair investidores.

Magness afirmou ainda que "O governo, nos últimos anos, tem trabalhado mais de perto com a indústria em vários grupo de trabalho para identificar áreas onde temos oportunidades para melhorar a eficiência e encontrar setores onde não fomos capazes de produzir até aqui, talvez campos marginais, olhar para as estruturas fiscais e tentar encontrar algumas alternativas para fazer avançar o investimento".

Relativamente às reformas efetuadas na indústria do petróleo e gás, Derek Magness, diz que vê de forma muito positiva a clarificação das funções da Sonangol enquanto concessionária:

"Olhamos para isto como uma clarificação, esclarecendo os papéis de cada um. A Sonangol como companhia petrolífera nacional está, agora, livre para avançar e trabalhar no seu investimento, para trabalhar como parceira da indústria, como uma companhia petrolífera internacional, que a Sonangol é. A ANPG está constituída e tem o papel e responsabilidade de trabalhar no setor regulatório e no setor de aprovação. Definindo estas funções, separando-as, e ser muito claro nessas responsabilidades, permitiu à indústria avançar mais rapidamente, fazer as coisas de uma forma muito desafiadora, e certificar-se de que é muito claro quem tem que responsabilidade. Portanto, não foi uma "quebra", foi uma "redefinição", e nós apreciamos a liderança e a previsão do governo para ir em frente e fazê-lo acontecer."

Já o presidente da Câmara de Comércio Angola-EUA (Amcham) é de opinião que o reforço da cooperação entre os dois países deve basear-se na formação, sobre boas práticas e combate à corrupção. Pedro Godinho Domingos diz ser um processo a mudança de mentalidades porque o país está envolvido na corrupção há quase vinte anos. Refere, igualmente, que a comunidade angolana e a sociedade precisam de ser treinadas em relação ao combate à corrupção, processos e regras anticorrupção, e que seria bom contar com as instituições americanas para ajudar neste processo.

A especialista em Finanças Públicas, Dalva Ringote Allen, considera que a visita do chefe da diplomacia dos EUA ocorre num momento particularmente importante, considerando as reformas institucionais implementadas governo Angolano. Questionada sobre se as medidas tomadas pelo executivo já se refletem na melhoria do ambiente de negócios para atrair investimento estrangeiro americano, Dalva Ringote Allen referiu que os "EUA sempre se mostraram reservados quanto ao aprofundamento das relações bilaterais com Angola devido a vários fatores considerados críticos como o alto nível de corrupção no aparelho de Estado, a falta de transparência na gestão pública, a liberdade de imprensa bem como o liberalismo económico.

Todos estes aspetos fazem parte da agenda do presidente João Lourenço e penso que o seu governo está no bom caminho. Portanto, há uma grande expectativa com a visita do secretário de Estado Mike Pompeu, e esperamos que esta vinda abra um novo modelo de cooperação que ultrae o setor do petróleo e, estimule a vinda de investidores americanos, que possam contribuir para o alavanque de setores considerados como prioritários para a diversificação da economia angolana, nomeadamente, os transporte, energia, indústria transformadora, agricultura entre outros."

Depois da Alemanha, Coreia do Sul, França e outras potências mundiais demonstrarem um crescente interesse em Angola é a vez da istração Trump marcar a sua posição em relação as reformas em curso no País.

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