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Liliana Segre, uma história de sobrevivência ao Holocausto

Liliana Segre, uma história de sobrevivência ao Holocausto
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A senadora italiana resistiu à experiência traumática de Auschwitz. A entrevista completa em "The Global Conversation", na Euronews

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Liliana Segre é um dos rostos da sobrevivência a Auschwitz. A senadora vitalícia nasceu numa família judia milanesa. Expulsa da escola, depois da promulgação das leis raciais do regime fascista de Benito Mussolini, acabou por ser deportada, juntamente com a família, para o campo de concentração.

A Euronews esteve à conversa com a senadora na véspera do 75° aniversário da libertação de Auschwitz.

Só depois de 1990 é que começou a falar em público da experiência traumática que viveu.

"Com exceção de alguns, quase todos os sobreviventes regressaram mas não falaram de nada durante muito tempo. Era muito difícil encontrar as palavras certas para descrever o que tínhamos visto e sofrido. Era quase impossível, para quem não tinha vivido ou sofrido o que sofremos, perceber quem éramos nós, quer como pessoas quer como seres que voltaram a viver depois daqueles anos horríveis. Eu era apenas uma adolescente inocente, com 15 anos de idade, quando regressei. Estava totalmente diferente ao encontrar velhos amigos e o resto da minha família. Decidi que o silêncio era a melhor escolha, um silêncio pesado, que não era fácil mas que era melhor do que falar sem ser compreendida", explicou a senadora.

Liliana Segre deixou Auschwitz, mas será que Auschwitz a deixou?

"Todas as manhãs, ao tomar banho, vejo o meu braço com tatuagens do número de prisioneira, que fazem parte de mim. São parte de mim tal como o meu nariz. Não consigo esquecer esse número. Auschwitz e a memória desse período nunca me abandonaram. De certa forma são parte de mim", acrescentou Liliana Segre.

A entrevista completa com Liliana Segre pode ser vista na íntegra na próxima semana em "The Global Conversation", na Euronews.

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