{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2020/01/13/macron-junta-lideres-do-sahel" }, "headline": "Macron junta l\u00edderes do Sahel", "description": "A seguran\u00e7a de uma regi\u00e3o f\u00e9rtil para os grupos terroristas domina o encontro.", "articleBody": "Come\u00e7a,\u00a0 na cidade sa de Pau, uma cimeira \u00e0 porta fechada do grupo G5-Sahel , constitu\u00eddo por cinco pa\u00edses do sul do Saara. Os l\u00edderes do Chade, N\u00edger, Burkina-Faso, Mali e Maurit\u00e2nia encontram-se com o presidente franc\u00eas Emmanuel Macron e com os l\u00edderes da ONU, Uni\u00e3o Europeia e Uni\u00e3o Africana para discutir os desafios da regi\u00e3o. O grupo foi criado para promover a coopera\u00e7\u00e3o na economia e na seguran\u00e7a, mas \u00e9 visto, sobretudo, como uma opera\u00e7\u00e3o militar destinada a neutralizar revoltas nas antigas col\u00f3nias sas do norte de \u00c1frica. A grande extens\u00e3o do deserto, o terreno dif\u00edcil e a infraestrutura pobre d\u00e3o um terreno f\u00e9rtil aos grupos terroristas. Os ex\u00e9rcitos destes pa\u00edses s\u00e3o ajudados por mais de quatro mil militares ses. A opera\u00e7\u00e3o Barkhane assegura o policiamento da regi\u00e3o h\u00e1 cerca de uma d\u00e9cada, mas grupos como a Al Qaeda e o Boko Haram continuam ativos. S\u00f3 no m\u00eas ado os l\u00edderes regionais pediram uma cimeira de emerg\u00eancia para reavaliar a situa\u00e7\u00e3o, depois de 71 soldados do N\u00edger terem sido mortos numa emboscada numa zona perto da fronteira com o Mali. Macron fez v\u00e1rias visitas \u00e0 regi\u00e3o e fez quest\u00e3o em real\u00e7ar cada pequena vit\u00f3ria, como em N'Djamena, em dezembro de 2018, quando felicitou as tropas da opera\u00e7\u00e3o Barkhane pelo sucesso no enfraquecimento dos grupos radicais. Mas a falta de progresso e o elevado custo em termos de vidas humanas causou grandes frustra\u00e7\u00f5es em Macron. Em maio do ano ado, decretou luto nacional pela morte de dois soldados das for\u00e7as especiais que tentavam libertar ref\u00e9ns no Burkina Faso. Permanece comprometido com o projeto e sabe que os efeitos s\u00e3o sentidos a milhares de quil\u00f3metros da linha da frente. ", "dateCreated": "2020-01-13T01:12:13+01:00", "dateModified": "2020-01-13T12:06:07+01:00", "datePublished": "2020-01-13T11:51:51+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F43%2F63%2F60%2F1440x810_cmsv2_892360ec-b988-5206-9933-a0d81b530dd6-4436360.jpg", "width": "1440px", "height": "810px", "caption": "A seguran\u00e7a de uma regi\u00e3o f\u00e9rtil para os grupos terroristas domina o encontro.", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F43%2F63%2F60%2F432x243_cmsv2_892360ec-b988-5206-9933-a0d81b530dd6-4436360.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "CHRISTOPHE PETIT TESSON", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Person", "familyName": "Figueira", "givenName": "Ricardo", "name": "Ricardo Figueira", "url": "/perfis/258", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@rfigueira", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": "403px", "height": "60px" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Macron junta líderes do Sahel

Macron junta líderes do Sahel
Direitos de autor  Mali Extremists-APCHRISTOPHE PETIT TESSON
Direitos de autor  Mali Extremists-AP
De Ricardo Figueira
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

A segurança de uma região fértil para os grupos terroristas domina o encontro.

PUBLICIDADE

Começa,  na cidade sa de Pau, uma cimeira à porta fechada do grupo G5-Sahel, constituído por cinco países do sul do Saara. Os líderes do Chade, Níger, Burkina-Faso, Mali e Mauritânia encontram-se com o presidente francês Emmanuel Macron e com os líderes da ONU, União Europeia e União Africana para discutir os desafios da região.

O grupo foi criado para promover a cooperação na economia e na segurança, mas é visto, sobretudo, como uma operação militar destinada a neutralizar revoltas nas antigas colónias sas do norte de África. A grande extensão do deserto, o terreno difícil e a infraestrutura pobre dão um terreno fértil aos grupos terroristas.

Os exércitos destes países são ajudados por mais de quatro mil militares ses. A operação Barkhane assegura o policiamento da região há cerca de uma década, mas grupos como a Al Qaeda e o Boko Haram continuam ativos.

Só no mês ado os líderes regionais pediram uma cimeira de emergência para reavaliar a situação, depois de 71 soldados do Níger terem sido mortos numa emboscada numa zona perto da fronteira com o Mali.

Macron fez várias visitas à região e fez questão em realçar cada pequena vitória, como em N'Djamena, em dezembro de 2018, quando felicitou as tropas da operação Barkhane pelo sucesso no enfraquecimento dos grupos radicais.

Mas a falta de progresso e o elevado custo em termos de vidas humanas causou grandes frustrações em Macron. Em maio do ano ado, decretou luto nacional pela morte de dois soldados das forças especiais que tentavam libertar reféns no Burkina Faso.

Permanece comprometido com o projeto e sabe que os efeitos são sentidos a milhares de quilómetros da linha da frente.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

França e União Europeia perdem terreno na África Ocidental

Dezenas de migrantes paquistaneses terão morrido afogados no Oceano Atlântico

Partido no poder no Chade ganha a maioria nas eleições legislativas