{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2019/11/22/a-procura-de-refugio-na-grecia" }, "headline": "\u00c0 procura de ref\u00fagio na Gr\u00e9cia", "description": "Turcos acusados de liga\u00e7\u00f5es ao cl\u00e9rigo mu\u00e7ulmano Fethullah G\u00fclen rumam ao pa\u00eds vizinho para encontrar a tranquilidade perdida. A reportagem completa em \u0022Unreported Europe\u0022, na Euronews", "articleBody": "Na Turquia, mais de cem mil pessoas perderam os empregos por alegadas liga\u00e7\u00f5es ao cl\u00e9rigo mu\u00e7ulmano Fethullah G\u00fclen, que reside nos EUA e que \u00e9 acusado do golpe falhado de 15 de julho de 2016. Para escapar \u00e0 persegui\u00e7\u00e3o, muitos turcos tiveram de optar pelo ex\u00edlio for\u00e7ado. A Euronews encontrou algumas dessas pessoas em Sal\u00f3nica, na Gr\u00e9cia, como Ahsen Safiye Tozanoglu, uma antiga professora, que recebe agora ajuda de uma pequena loja, gerida pela rede G\u00fclen. \u0022Quando est\u00e1vamos a cruzar a fronteira do rio Evros, entre a Turquia e a Gr\u00e9cia estava muito escuro e t\u00ednhamos de carregar a nossa filha. Por isso, perdemos os nossos bens. Quando cheg\u00e1mos a Sal\u00f3nica, n\u00e3o t\u00ednhamos nada. Aqui, encontr\u00e1mos algumas roupas e outras coisas b\u00e1sicas dispon\u00edveis para quem precisasse\u0022, disse, em entrevista \u00e0 Euronews, Ahsen Safiye Tozanoglu. Durante o golpe falhado de 2016, Ahsen e o marido, tamb\u00e9m professor, disseram aos alunos para se manterem tranquilos. Os dois perderam o emprego e foram julgados. Na Gr\u00e9cia, Ahsen e a filha Neda am muito tempo no \u0022\u00ccrida Women's Center\u0022, uma organiza\u00e7\u00e3o n\u00e3o-governamental que apoia mulheres de 35 nacionalidades. O n\u00famero de cidad\u00e3s turcas est\u00e1 a crescer. Depois da tentativa de golpe, cerca de 77 mil alegados suspeitos terroristas foram presos. Ahsen ou mais de um ano na cadeia e teve de deixar a filha beb\u00e9 com familiares. Mas h\u00e1 casos piores, como explicou: \u0022Penso que j\u00e1 n\u00e3o existe um sistema judicial independente na Turquia. Na pris\u00e3o, o mais dif\u00edcil foi ver uma mulher com um beb\u00e9 com 30 dias de vida. Algumas m\u00e3es presas n\u00e3o tinham leite suficiente. O beb\u00e9 era min\u00fasculo. N\u00e3o era poss\u00edvel dar-lhe a comida de que precisava.\u0022 Ahsen pediu asilo na Alemanha, juntamente com o marido. Enquanto aguarda por uma decis\u00e3o encontra-se em Sal\u00f3nica, que se converteu um porto seguro para muitos turcos em igualdade de circunst\u00e2ncias. A reportagem completa sobre os requerentes de asilo da Turquia pode ser vista em \u0022Unreported Europe\u0022, na Euronews. ", "dateCreated": "2019-11-21T14:12:38+01:00", "dateModified": "2019-11-22T12:12:41+01:00", "datePublished": "2019-11-22T12:12:06+01:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F31%2F40%2F18%2F1440x810_cmsv2_38846ec8-1e6a-5677-8623-1e0a50552545-4314018.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Turcos acusados de liga\u00e7\u00f5es ao cl\u00e9rigo mu\u00e7ulmano Fethullah G\u00fclen rumam ao pa\u00eds vizinho para encontrar a tranquilidade perdida. A reportagem completa em \u0022Unreported Europe\u0022, na Euronews", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F31%2F40%2F18%2F432x243_cmsv2_38846ec8-1e6a-5677-8623-1e0a50552545-4314018.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

À procura de refúgio na Grécia

À procura de refúgio na Grécia
Direitos de autor 
De Euronews
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Turcos acusados de ligações ao clérigo muçulmano Fethullah Gülen rumam ao país vizinho para encontrar a tranquilidade perdida. A reportagem completa em "Unreported Europe", na Euronews

PUBLICIDADE

Na Turquia, mais de cem mil pessoas perderam os empregos por alegadas ligações ao clérigo muçulmano Fethullah Gülen, que reside nos EUA e que é acusado do golpe falhado de 15 de julho de 2016.

Para escapar à perseguição, muitos turcos tiveram de optar pelo exílio forçado. A Euronews encontrou algumas dessas pessoas em Salónica, na Grécia, como Ahsen Safiye Tozanoglu, uma antiga professora, que recebe agora ajuda de uma pequena loja, gerida pela rede Gülen.

"Quando estávamos a cruzar a fronteira do rio Evros, entre a Turquia e a Grécia estava muito escuro e tínhamos de carregar a nossa filha. Por isso, perdemos os nossos bens. Quando chegámos a Salónica, não tínhamos nada. Aqui, encontrámos algumas roupas e outras coisas básicas disponíveis para quem precisasse", disse, em entrevista à Euronews, Ahsen Safiye Tozanoglu.

Durante o golpe falhado de 2016, Ahsen e o marido, também professor, disseram aos alunos para se manterem tranquilos. Os dois perderam o emprego e foram julgados.

Na Grécia, Ahsen e a filha Neda am muito tempo no "Ìrida Women's Center", uma organização não-governamental que apoia mulheres de 35 nacionalidades. O número de cidadãs turcas está a crescer.

Depois da tentativa de golpe, cerca de 77 mil alegados suspeitos terroristas foram presos. Ahsen ou mais de um ano na cadeia e teve de deixar a filha bebé com familiares. Mas há casos piores, como explicou: "Penso que já não existe um sistema judicial independente na Turquia. Na prisão, o mais difícil foi ver uma mulher com um bebé com 30 dias de vida. Algumas mães presas não tinham leite suficiente. O bebé era minúsculo. Não era possível dar-lhe a comida de que precisava."

Ahsen pediu asilo na Alemanha, juntamente com o marido. Enquanto aguarda por uma decisão encontra-se em Salónica, que se converteu um porto seguro para muitos turcos em igualdade de circunstâncias.

A reportagem completa sobre os requerentes de asilo da Turquia pode ser vista em "Unreported Europe", na Euronews.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Executivo financia retorno de "cérebros" fugidos durante a crise

Monte Mor assiste a regresso do gado e tradições

Balões voam na Turquia em apoio a crianças com cancro