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Ponto final na campanha eleitoral em Espanha

Ponto final na campanha eleitoral em Espanha
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De João Paulo Godinho
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Partidos dramatizaram as eleições e fizeram os últimos apelos ao voto.

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Caiu o pano esta sexta-feira sobre a campanha para as eleições gerais em Espanha, com a questão catalã, o ime político e a situação económica a marcarem as derradeiras intervenções dos principais partidos.

O presidente do governo em funções e líder do Partido Socialista Operário Espanhol (PSOE), Pedro Sánchez, escolheu Barcelona para o encerramento da campanha. E foi na cidade que mais tem agitado a sociedade espanhola que garantiu que os socialistas são a única opção para resolver o atual bloqueio político e travar a ascensão dos extremismos.

"Se queremos um governo forte capaz de enfrentar a precariedade e o bloqueio, se queremos um governo progressista capaz de travar a extrema direita, e se queremos um governo moderado capaz de enfrentar o extremismo, aqui está o partido socialista, pronto para ter o máximo de votos possível e alcançar uma maioria forte no próximo domingo", disse, depois de ter chamado "extremistas" aos independentistas catalães.

Por outro lado, o Partido Popular (PP) fechou a campanha em Madrid, de onde o seu líder, Pablo Casado, lançou um apelo à classe média. Para Casado, Espanha arrisca uma nova crise económica e o PP é a resposta a estes receios.

"Quero dirigir-me a essas famílias, à Espanha real, à classe média, como nós, que quer ser representada. Quero dizer-vos que cá estaremos para garantir a vossa prosperidade", sublinhou, acrescentando sentir-se capaz de liderar uma coligação de centro-direita capaz de afastar os socialistas do poder.

No comício de encerramento da campanha, Casado dirigiu-se ainda aos socialistas "de boa fé a quem dói o estado em que está a Espanha" e aos possíveis votantes de Vox e Cidadãos, que "num determinado momento decidiram parar de votar" no PP.

Por sua vez, a formação de extrema direita Vox, de Santiago Abascal, aproveitou a crise na Catalunha para alimentar o fantasma de uma nova guerra em Espanha.

"Num momento de desafio social na forma de crise económica estamos divididos. Divididos pelo separatismo regional, pelo sectarismo dos partidos e pelos velhos ódios que os anti-patriotas querem resgatar para colocar os espanhóis uns contra os outros", atirou.

Sem a popularidade de outrora, o Podemos, de Pablo Iglesias, arrisca perder força nas eleições de domingo, depois de falhadas as negociações para uma coligação com o PSOE.

De acordo com as últimas sondagens, o PSOE surge à frente, mas sem uma maioria segura que lhe permita formar governo e desbloquear o ime político.

Estas serão as quartas eleições gerais em quatro anos para Espanha.

As eleições foram convocadas em setembro pelo rei de Espanha, Felipe VI, depois de constatar que Pedro Sánchez não conseguiu reunir os apoios suficientes para ser investido primeiro-ministro pela maioria absoluta dos deputados ou, numa segunda volta, apenas pela maioria simples.

A campanha eleitoral mais curta de sempre, apenas oito dias, terminou esta sexta-feira.

Sábado será um dia de reflexão e domingo os espanhóis votam das 09:00 até às 20:00.

Outras fontes • El País / Lusa

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