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Emmanuel Macron diz que NATO está "em morte cerebral"

Emmanuel Macron diz que NATO está "em morte cerebral"
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De João Paulo Godinho
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O presidente francês exige uma clarificação estratégica à aliança militar e avisa que a Europa não pode contar com os EUA para defender os aliados.

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França é um dos 12 países fundadores da NATO, mas é precisamente do presidente francês, Emmanuel Macron, que chega um dos mais duros ataques à aliança militar.

Numa entrevista à revista The Economist, Macron diz ser precisa uma clarificação dos objetivos estratégicos da organização, critica a postura da Turquia na Síria e considera que a Europa já não pode contar com os Estados Unidos para defender os aliados. "Aquilo que estamos a ver atualmente é uma NATO em morte cerebral", acusou o chefe de Estado gaulês, acrescentando: "A Europa está à beira de um precipício".

As palavras do presidente de França tiveram uma resposta quase imediata da chanceler alemã, Angela Merkel, e do secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, juntos por ocasião dos 30 anos da queda do Muro de Berlim.

"O Presidente francês escolheu palavras drásticas. Essa não é a minha opinião sobre a cooperação na NATO. Penso que uma declaração tão contundente não é necessária, mesmo que tenhamos problemas e mesmo que tenhamos que nos recompor", declarou Merkel.

Por sua vez, Jens Stoltenberg reforçou um apelo à união entre os membros da organização: "Concordo com a chanceler Merkel. A NATO é forte e América do Norte e Europa fazem mais juntos do que fizeram em décadas. Implementámos os reforços mais fortes de defesa coletiva desde o final da guerra fria."

As tensões dentro da aliança transatlântica 'estalaram' com as críticas de Donald Trump. Em 2018, o presidente americano questionou a utilidade da NATO e atacou os parceiros europeus por não gastarem o suficiente para as exigências de defesa da organização.

As críticas de Emmanuel Macron surgem na antecâmara da próxima cimeira da NATO, em Londres, no início de dezembro. Criada há 70 anos, a NATO vê agora o futuro marcado pela incerteza.

Outras fontes • Reuters / Lusa

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