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Memórias que teimam em separar Berlim de si mesma

Memórias que teimam em separar Berlim de si mesma
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De Bruno Sousa
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Trinta anos depois da queda do muro ainda persistem vestígios de uma cidade que viveu dividida durante várias décadas

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Trinta anos depois da queda do muro, em Berlim ainda persistem memórias de uma cidade que viveu de costas voltadas para si mesma. O ado é negro mas alguns pormenores sobrevivem e são vistos com nostalgia. É o caso do semáforo para peões herdado da Alemanha comunista, que esteve para desaparecer depois da unificação e voltou mais forte que nunca.

Derk Ehlert, porta-voz do departamento de transportes de Berlim, lembra que "no início, o semáforo para peões ocidental também foi usado a leste para os semáforos novos. Mas depois descobrimos que a luminosidade do semáforo tradicional de leste era melhor e permitia maior visibilidade no nevoeiro, na chuva, no escuro... Desde 2007 que usamos essa versão em toda a cidade."

O bonequinho do semáforo partiu à conquista da capital alemã e hoje em dia é uma das imagens de marca da cidade. Cabe agora a outros vestígios de outros tempos marcar a divisão. Os elétricos já desapareceram de circulação a ocidente mas continuam a desempenhar um papel fundamental a leste.

Na Ponte Glienicke, um olhar atento ainda permite descortinar dois tons diferentes de verde a separar uma ponte que nem sempre serviu para unir.

Há ainda diferenças que só podem ser vistas do espaço, como a diferente iluminação que ainda hoje separa Berlim oriental e ocidental.

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