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Venezuela inicia exercícios militares na fronteira com a Colômbia

Venezuela inicia exercícios militares na fronteira com a Colômbia
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De Euronews com Lusa
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Maduro tinha dito que iria enviar 150 mil soldados para a região, apesar do desagrado mostrado pelo governo de Iván Duque

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O governo de Maduro já deu início aos exercícios militares que tinha agendados para este dia 11 de setembro. Os exercícios começaram na pista do Aeroporto de La Fria, no Estado venezuelano de Táchira (sudoeste do país, fronteiriço com a Colômbia), por onde desfilaram também viaturas blindadas com mísseis e cerca de 150 mil militares (números do governo de Maduro).

"As FAV são uma forma de manutenção da paz. Nós respeitamos as forças armadas de todo o planeta, mas não temos medo de ninguém", disse o chefe do Comando Estratégico Operacional, Remígio Ceballos, ao iniciar os exercícios.

Segundo Ceballos, as FAV "consagram o direito soberano dos venezuelanos a serem livres e independentes", e, por isso, estão dispersas "para defender palmo a palmo o sagrado território" venezuelano.

"A ideia é manter intacta a soberania nacional perante qualquer pretensão do Governo da Colômbia de derrubar o nosso Governo", adiantou.

Antes de começarem os exercícios, Nicolás Maduro anunciou, através da rede social Twitter, que juntos, militares e civis, implementam os sistemas de defesa para garantir a paz e a tranquilidade do povo venezuelano.

Os exercícios começaram um dia depois de Nicolás Maduro acusar a Colômbia de tentar recrutar militares venezuelanos para atacar o sistema de defesa do país.

"Nos últimos três meses têm tentado, a partir dos organismos de 'inteligência' (serviços secretos) do Governo colombiano, recrutar oficiais venezuelanos para afetar o nosso sistema de radares, de defesa antiaérea e o sistema de mísseis", disse Maduro.

Reuters
Exercícios a decorrer na pista do Aeroporto de La FriaReuters

Nicolás Maduro voltou a insistir que a Colômbia pretende levar a cabo "um conflito armado, uma guerra entre os dois países" e apelou aos países da América Latina e Caraíbas para que intercedam a favor da paz entre os dois estados.

Sobre os exercícios militares que vão decorrer até 28 de setembro, nas regiões fronteiriças com a Colômbia, explicou que "é hora de defender a soberania nacional, de afinar todos os mecanismos de implantação da capacidade de defesa" do país.

Em 05 de setembro, o chefe de Estado venezuelano anunciou que iria introduzir um sistema de mísseis para defesa antiaérea nas regiões fronteiriças com a vizinha Colômbia, país que acusa de estar a preparar-se para ir ao Conselho de Segurança da ONU "e armar um ‘show' político às custas de um conflito armado".

O anúncio teve lugar depois de a oposição anunciar que vai colaborar com as autoridades da Colômbia para localizar eventuais grupos guerrilheiros e paramilitares que Bogotá diz estarem na Venezuela.

Reuters
Exercícios a decorrer na pista do Aeroporto de La FriaReuters

Depois de mais de um ano de paradeiro desconhecido, o antigo número dois das FARC e principal negociador do acordo de paz de 2016, Iván Márquez, reapareceu a 29 de agosto último, num vídeo, com outros ex-líderes do grupo, anunciando o regresso às armas.

Para a oposição, os exercícios militares e as acusações do Governo venezuelano contra a vizinha Colômbia procurarm "distrair" as atenções da grave situação interna.

"É a clássica estratégia do inimigo externo, do inimigo interno, do inimigo anterior. Antes culpavam a Quarta (República, governo anterior ao chavismo), os vendedores ambulantes, a guerra económica e agora a culpa é de um país irmão", disse o líder opositor e presidente do parlamento, Juan Guaidó.

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