{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2019/08/15/joaquim-o-sapateiro-portugues-do-rio-de-janeiro" }, "headline": "Joaquim, o sapateiro portugu\u00eas do Rio de Janeiro", "description": "Joaquim da Silva foi para o Brasil para fugir da crise h\u00e1 quase 70 anos. Com 89 anos, continua a fazer o que sempre fez, consertar sapatos", "articleBody": "Joaquim da Silva, 89 anos, faz todos os dias o mesmo caminho. Apanha o autocarro para ir trabalhar naquilo que faz desde sempre, consertar sapatos.\u00a0 Vive em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Portugu\u00eas de nascen\u00e7a, foi para o Brasil depois da Segunda Guerra Mundial para fugir \u00e0 crise. Fez o primeiro sapato tinha apenas 11 anos. Agora, com 89 anos, continua de martelo na m\u00e3o, numa loja que n\u00e3o deve ter mais do que 10 metros quadrados. \u0022Trabalhar naquilo que gosto \u00e9 muito bom\u0022, diz Joaquim. \u0022Tive v\u00e1rias propostas para fazer outras coisas mas nunca aceitei.\u0022, ite, com um sotaque de portgu\u00eas do brasil que se entranha no portugu\u00eas de Portugal ainda bem vis\u00edvel.\u00a0 Entrar na sapataria de Joaquim \u00e9 como voltar atr\u00e1s no tempo. As t\u00e9cnicas que usa s\u00e3o as mesmas que usava nos tempos em que aprendeu a manejar a arte que j\u00e1 praticamente n\u00e3o existe nas ruas do Rio de Janeiro. A cidade mudou com o tempo, diz Joaquim, mas nada que o assuste.\u00a0 \u0022Ai, eu gosto muito disto. Tirando o desconforto que \u00e9 a gente n\u00e3o ter tranquilidade, gosto muito disto.\u0022 , diz. \u0022Gosto do ambiente, das pessoas, do clima. Se estivesse em Portugal j\u00e1 tinha vindo embora, porque n\u00e3o gosto de frio.\u0022 , diz Joaquim, com gargalhadas a acompanhar.\u00a0 Conhecido por todos, n\u00e3o tem planos para se reformar, mas sim para n\u00e3o perder o autocarro que o leva ao cantinho onde \u00e9 feliz. ", "dateCreated": "2019-08-15T14:26:04+02:00", "dateModified": "2019-08-15T16:55:26+02:00", "datePublished": "2019-08-15T16:55:23+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F09%2F14%2F38%2F1440x810_cmsv2_4f95fe03-646f-5518-b8ee-aa485f232411-4091438.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Joaquim da Silva foi para o Brasil para fugir da crise h\u00e1 quase 70 anos. Com 89 anos, continua a fazer o que sempre fez, consertar sapatos", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F04%2F09%2F14%2F38%2F432x243_cmsv2_4f95fe03-646f-5518-b8ee-aa485f232411-4091438.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": [ { "@type": "Person", "familyName": "Serapicos", "givenName": "Ana", "name": "Ana Serapicos", "url": "/perfis/1071", "worksFor": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "sameAs": "https://www.x.com/@anaserapicos", "jobTitle": "Journaliste", "memberOf": { "@type": "Organization", "name": "Equipe de langue portugaise" } } ], "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ] }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Joaquim, o sapateiro português do Rio de Janeiro

Joaquim, o sapateiro português do Rio de Janeiro
Direitos de autor 
De Ana Serapicos com Reuters
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Joaquim da Silva foi para o Brasil para fugir da crise há quase 70 anos. Com 89 anos, continua a fazer o que sempre fez, consertar sapatos

PUBLICIDADE

Joaquim da Silva, 89 anos, faz todos os dias o mesmo caminho. Apanha o autocarro para ir trabalhar naquilo que faz desde sempre, consertar sapatos. 

Vive em Ipanema, na cidade do Rio de Janeiro, no Brasil. Português de nascença, foi para o Brasil depois da Segunda Guerra Mundial para fugir à crise.

Fez o primeiro sapato tinha apenas 11 anos. Agora, com 89 anos, continua de martelo na mão, numa loja que não deve ter mais do que 10 metros quadrados.

"Trabalhar naquilo que gosto é muito bom", diz Joaquim. "Tive várias propostas para fazer outras coisas mas nunca aceitei.", ite, com um sotaque de portguês do brasil que se entranha no português de Portugal ainda bem visível. 

Sapataria de Joaquim da Silva em Ipanema, Rio de Janeiro

Entrar na sapataria de Joaquim é como voltar atrás no tempo. As técnicas que usa são as mesmas que usava nos tempos em que aprendeu a manejar a arte que já praticamente não existe nas ruas do Rio de Janeiro. A cidade mudou com o tempo, diz Joaquim, mas nada que o assuste. 

"Ai, eu gosto muito disto. Tirando o desconforto que é a gente não ter tranquilidade, gosto muito disto.", diz. "Gosto do ambiente, das pessoas, do clima. Se estivesse em Portugal já tinha vindo embora, porque não gosto de frio.", diz Joaquim, com gargalhadas a acompanhar. 

Conhecido por todos, não tem planos para se reformar, mas sim para não perder o autocarro que o leva ao cantinho onde é feliz.

Joaquim da Silva
Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Mortos em operações policiais aumentam 46% no Rio de Janeiro

Confrontos durante Carnaval no Rio de Janeiro

Tendência de 'bebés reborn' está a causar polémica no Brasil