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Rali Rota da Seda 2019: os novos Tigres Brancos

Rali Rota da Seda 2019: os novos Tigres Brancos
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De Monica Carlos
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Sam Sunderland, Nasser Al-Attiyah e Anton Shibalov vencedores e Speedy 15.º

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Com as montanhas cobertas de neve ao fundo, pilotos, organizadores e adeptos celebraram no Centro Cultural de Dunhuang a conclusão de mais uma edição do Rali Rota da Seda bem como os seus vencedores: Sam Sunderland (Red Bull KTM Factory) nas motos, Nasser Al-Attiyah (Toyota Gazoo Racing Overdrive) nos carros e Anton Shibalov (Kamaz-Master) nos camiões, os novos Tigres Brancos do rali.

Recorde sem precedentes para Nasser Al-Attiyah

Nos carros, Nasser Al-Attiyah (Toyota Gazoo) reinou absoluto durante toda a prova, vencendo, juntamente com Mathieu Baumel, todas as cronometradas do percurso de 5.000kms através das florestas da Sibéria, ando pelas estepes da Mongólia até às dunas gigantes do deserto de Gobi, no que foi um recorde sem precedentes.

O qatari soma assim mais um título ao seu impressionante palmarés de vitórias, que inclui três títulos no Rali Dakar.

“Estou muito feliz por finalmente ter vencido o Rali Rota da Seda, depois de ter terminado em segundo por duas vezes. Foi importante para mim porque é uma corrida importante, comprida e espectacular. Atravessámos três países muito diferentes, com etapas e superfícies completamente diferentes. Nunca esquecerei a primeira etapa da China, foi uma das mais difíceis da minha carreira. Depois das minhas sete vitórias consecutivas esta temporada, vencer todas as cronometradas neste rali foi a cereja em cima do bolo. É o fruto, claro, do trabalho de toda uma equipa e, óbviamente, do meu co-piloto Mathieu Baumiel, sem o qual nada disto seria possível.”
Nasser Al-Attiyah (Toyota Gazoo Racing Overdrive)

Motos: primeiro Tigre Branco para Sam Sunderland

As motos fizeram este ano a sua estreia na corrida, um desafio que pôs à prova a resistência de pilotos e máquinas.

Após um duelo difícil com o norte-americano Andrew Short (Rockstar Energy Husqvarna Factory Racing), Sam Sunderland (KTM), o primeiro motard britânico a vencer em 2017 o Rali Dakar, sagrou-se vencedor da prova, reivindicando o seu primeiro Tigre Branco.

O triunfo do britânico aumenta substancialmente a sua margem de vantagem no Campeonato do Mundo da Federação Internacional de Motociclismo.

“Foi uma experiência incrível, um percurso com paisagens diferentes e todas elas extraordinárias. É uma das coisas que mais gosto na modalidade. Os organizadores estão de parabéns, fizeram um ótimo trabalho. Quanto à corrida, foi difícil, especialmente durante os últimos três dias na China. Felizmente, quando chegamos à China tinha acumulado uma vantagem, o que me permitiu gerir um pouco o meu tempo. Muito obrigado à minha equipa, pelo trabalho e a dedicação.”
Sam Sunderland (Red Bull KTM Factory)

‘Speedy’ Gonçalves, o motard português em prova

Em estreia com a Hero Motor Sports, o piloto de Esposende Paulo Gonçalves terminou a prova em 15.º lugar na classificação final, após sofrer uma queda na terceira etapa e ficar apeado na sexta, devido a problemas mecânicos na sua moto.

O melhor dia do motard português foi a penúltima etapa, que terminou em segundo, a uns escassos 43 segundos do vencedor do dia, Andrew Short.

'Speedy' Gonçalves terminou a 27:06.07 horas do vencedor, Sam Sunderland, subindo ao pódio em quatro etapas.

"Para mim, o mais importante era ter o primeiro o com a equipa. Agradeço a todos pela oportunidade e pelo apoio fantástico. Acredito que, com esta moto e esta equipa, poderemos lutar pelas primeiras posições nas próximas provas."
Paulo Gonçalves

Paulo Gonçalves iniciou a carreira desportiva em 1991, numa prova de Motocross 80cc, e é hoje o expoente máximo do motociclismo em Portugal, depois de ter sido campeão do mundo de todo-o-terreno em 2013 e terminar em sexto o Rali Dakar de 2017.

Camiões: domínio absoluto da Armada Azul

Tudo azul na prova de camiões. Depois do domínio inicial por terras da Rússia do bielorusso Siarhey Viazovich, da MAZ, a KAMAZ regressou para ganhar a dobrar a quinta etapa**.**

Anton Shibalov começou a corrida como piloto de apoio da KAMAZ mas ganhou a liderança na oitava etapa, em que o camião de Siarhey Vyazovich capotou, vencendo as três últimas etapas do rali, na China.

Os colegas da KAMAZ Andrey Karginov e Ardaat Mardeev completaram o pódio.

“Nunca esquecerei esta corrida, a minha primeira vitória no Rali Rota da Seda. Esta edição foi realmente magnífica, mas muito difícil, por isso a satisfação é ainda maior. O mais difícil foi o trecho nas dunas durante a primeira etapa na China. Ainda estou a digerir o significado desta vitória.”
Anton Shibalov, KAMAZ-Master

Dos 97 veículos inscritos, 93 (24 motos e quads, 51 carros e 16 camiões) começaram oficialmente a corrida em Irkutsk a 6 de Julho. Dez dias e 5.000kms mais tarde, chegaram à linha da meta em Dunhuang 77 veículos (22 motos e quads, 43 carros e 12 camiões), cerca de 83%.

A 10.ª edição do rali promete voltar para o ano, para mais um desafio, emoções fortes e aventura.

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