{ "@context": "https://schema.org/", "@graph": [ { "@type": "NewsArticle", "mainEntityOfPage": { "@type": "Webpage", "url": "/2019/04/21/caso-de-febre-hemorragica-da-crimeia-do-congo-confirmado-no-lubango" }, "headline": "Caso de febre hemorr\u00e1gica da Crimeia do Congo confirmado no Lubango", "description": "Infetado \u00e9 um homem de 33 anos, oriundo do munic\u00edpio de Chibia, 40 quil\u00f3metros a sul da capital provincial de Hu\u00edla. Autoridades tranquilizam popula\u00e7\u00e3o.", "articleBody": "O departamento provincial de Sa\u00fade P\u00fablica e de Controlo de Endemias angolano confirmou este s\u00e1bado, no Lubango, o registo de um caso de febre hemorr\u00e1gica da Crimeia do Congo, diagnosticado inicialmente como dengue entre finais de 2018 e mar\u00e7o \u00faltimo. Citada pela ag\u00eancia noticiosa angolana Angop, F\u00e1tima Barros, chefe do departamento de Sa\u00fade P\u00fabica do Lubango, na prov\u00edncia angolana da Hu\u00edla, salientou que o infetado, um homem de 33 anos, oriundo do munic\u00edpio de Chibia, 40 quil\u00f3metros a sul da capital provincial, est\u00e1 j\u00e1 \u0022praticamente recuperado\u0022, depois de ter sido acompanhado pela unidade de sa\u00fade local. Segundo a Angop, F\u00e1tima Barros tranquilizou a popula\u00e7\u00e3o, indicando n\u00e3o existir motivos para alarme, pois j\u00e1 foram executadas as medidas de controlo e feito o rastreio de todos os que aram de perto com o homem, embora ainda se aguarde pelos resultados. \u0022Foram colhidas amostras de sangue, j\u00e1 enviadas a laborat\u00f3rios de refer\u00eancia e aguarda-se pelos resultados\u0022, referiu. A confirma\u00e7\u00e3o do resultado veio de um laborat\u00f3rio de refer\u00eancia em \u00c1frica, para onde foram enviadas amostras de sangue do paciente, sublinhou F\u00e1tima Barros, explicando que a doen\u00e7a tem sintomas parecido com a mal\u00e1ria, exceto a hemorragia, sendo transmitida pela picada de carra\u00e7as. S\u00e3o particularmente vulner\u00e1veis as pessoas que t\u00eam actividade no campo da pecu\u00e1ria - criadores de gado, trabalhadores de matadouros e veterin\u00e1rios, bem como pessoas com animais de pequeno porte ou que manuseiam sangue infetado. Por isso, a respons\u00e1vel alertou a popula\u00e7\u00e3o para evitar o com carra\u00e7as e recomendou o uso de repelentes ou de outros tipos de inseticidas para o efeito. A ag\u00eancia Lusa tentou, sem sucesso, ar fonte do Minist\u00e9rio da Sa\u00fade angolano. Na not\u00edcia, a Angop n\u00e3o relaciona o caso de febre hemorr\u00e1gica da Crimeia do Congo com o surto de \u00e9bola na vizinha Rep\u00fablica Democr\u00e1tica do Congo (RDC) em que, segundo as autoridades sanit\u00e1rias locais, at\u00e9 quinta-feira ada, foram registados 1.317 casos, 1.251 deles confirmados, que j\u00e1 provocaram 855 \u00f3bitos desde que a epidemia foi declarada, em 01 de agosto de 2018. Desde ent\u00e3o, 383 pessoas foram dadas como curadas. A Febre Hemorr\u00e1gica da Crimeia do Congo \u00e9 uma doen\u00e7a viral e revela-se primeiro com febres, dores de cabe\u00e7a e mal-estar de in\u00edcio s\u00fabito, dor abdominal progressiva, rigidez da nuca, mudan\u00e7a de humor e agita\u00e7\u00e3o seguida de cansa\u00e7o (fase pr\u00e9-hemorr\u00e1gica). O per\u00edodo que decorre entre o o com os agentes infetantes e o aparecimento dos primeiros sintomas \u00e9 de tr\u00eas a 12 dias. A fase seguinte da doen\u00e7a, que existe em muitas regi\u00f5es da \u00c1frica, M\u00e9dio Oriente e Europa Oriental, \u00e9 caracterizada com o aparecimento de pequenos pontos hemorr\u00e1gicos disseminados e outros sinais de hemorragia. A doen\u00e7a tem uma taxa de mortalidade entre 20% e 50%. ", "dateCreated": "2019-04-20T23:03:01+02:00", "dateModified": "2019-04-21T08:16:00+02:00", "datePublished": "2019-04-21T08:15:15+02:00", "image": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F81%2F46%2F80%2F1440x810_cmsv2_53779207-5567-58c9-b3b5-103a2b80ff84-3814680.jpg", "width": 1440, "height": 810, "caption": "Caso foi registado em Chibia, a sul de Lobango, capital de Hu\u00edla", "thumbnail": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Farticles%2Fstories%2F03%2F81%2F46%2F80%2F432x243_cmsv2_53779207-5567-58c9-b3b5-103a2b80ff84-3814680.jpg", "publisher": { "@type": "Organization", "name": "euronews", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png" } }, "author": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ], "url": "/" }, "publisher": { "@type": "Organization", "name": "Euronews", "legalName": "Euronews", "url": "/", "logo": { "@type": "ImageObject", "url": "https://image.staticox.com/?url=https%3A%2F%2Fstatic.euronews.com%2Fwebsite%2Fimages%2Feuronews-logo-main-blue-403x60.png", "width": 403, "height": 60 }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] }, "articleSection": [ "Mundo" ], "isAccessibleForFree": "False", "hasPart": { "@type": "WebPageElement", "isAccessibleForFree": "False", "cssSelector": ".poool-content" } }, { "@type": "WebSite", "name": "Euronews.com", "url": "/", "potentialAction": { "@type": "SearchAction", "target": "/search?query={search_term_string}", "query-input": "required name=search_term_string" }, "sameAs": [ "https://www.facebook.com/pt.euronews", "https://twitter.com/euronewspt", "https://flipboard.com/@euronewspt", "https://www.linkedin.com/company/euronews" ] } ] }
PUBLICIDADE

Caso de febre hemorrágica da Crimeia do Congo confirmado no Lubango

Caso foi registado em Chibia, a sul de Lobango, capital de Huíla
Caso foi registado em Chibia, a sul de Lobango, capital de Huíla Direitos de autor Rubytuyen1986/ Arquivo
Direitos de autor Rubytuyen1986/ Arquivo
De Agência Lusa
Publicado a Últimas notícias
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button

Infetado é um homem de 33 anos, oriundo do município de Chibia, 40 quilómetros a sul da capital provincial de Huíla. Autoridades tranquilizam população.

PUBLICIDADE

O departamento provincial de Saúde Pública e de Controlo de Endemias angolano confirmou este sábado, no Lubango, o registo de um caso de febre hemorrágica da Crimeia do Congo, diagnosticado inicialmente como dengue entre finais de 2018 e março último.

Citada pela agência noticiosa angolana Angop, Fátima Barros, chefe do departamento de Saúde Púbica do Lubango, na província angolana da Huíla, salientou que o infetado, um homem de 33 anos, oriundo do município de Chibia, 40 quilómetros a sul da capital provincial, está já "praticamente recuperado", depois de ter sido acompanhado pela unidade de saúde local.

Segundo a Angop, Fátima Barros tranquilizou a população, indicando não existir motivos para alarme, pois já foram executadas as medidas de controlo e feito o rastreio de todos os que aram de perto com o homem, embora ainda se aguarde pelos resultados.

"Foram colhidas amostras de sangue, já enviadas a laboratórios de referência e aguarda-se pelos resultados", referiu.

A confirmação do resultado veio de um laboratório de referência em África, para onde foram enviadas amostras de sangue do paciente, sublinhou Fátima Barros, explicando que a doença tem sintomas parecido com a malária, exceto a hemorragia, sendo transmitida pela picada de carraças.

São particularmente vulneráveis as pessoas que têm actividade no campo da pecuária - criadores de gado, trabalhadores de matadouros e veterinários, bem como pessoas com animais de pequeno porte ou que manuseiam sangue infetado.

Por isso, a responsável alertou a população para evitar o com carraças e recomendou o uso de repelentes ou de outros tipos de inseticidas para o efeito.

A agência Lusa tentou, sem sucesso, ar fonte do Ministério da Saúde angolano.

Na notícia, a Angop não relaciona o caso de febre hemorrágica da Crimeia do Congo com o surto de ébola na vizinha República Democrática do Congo (RDC) em que, segundo as autoridades sanitárias locais, até quinta-feira ada, foram registados 1.317 casos, 1.251 deles confirmados, que já provocaram 855 óbitos desde que a epidemia foi declarada, em 01 de agosto de 2018.

Desde então, 383 pessoas foram dadas como curadas.

A Febre Hemorrágica da Crimeia do Congo é uma doença viral e revela-se primeiro com febres, dores de cabeça e mal-estar de início súbito, dor abdominal progressiva, rigidez da nuca, mudança de humor e agitação seguida de cansaço (fase pré-hemorrágica).

O período que decorre entre o o com os agentes infetantes e o aparecimento dos primeiros sintomas é de três a 12 dias.

A fase seguinte da doença, que existe em muitas regiões da África, Médio Oriente e Europa Oriental, é caracterizada com o aparecimento de pequenos pontos hemorrágicos disseminados e outros sinais de hemorragia.

A doença tem uma taxa de mortalidade entre 20% e 50%.

Ir para os atalhos de ibilidade
Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

Desemprego angolano sobe e afeta mais de 3,6 milhões de pessoas

Angola combate transmissão de VIH de mãe para filho

Luanda ite compensar danos às vítimas da repressão e da guerra