Os mais conhecidos prémios de jornalismo do mundo distinguiram também histórias sobre os migrantes na fronteira entre os EUA e o México.
Foi um dos prémios mais marcantes dos Pulitzer deste ano: na categoria de jornalismo de investigação, foram distinguidos dois fotógrafos birmaneses da Reuters que revelaram ao mundo o massacre de vários rohingya às mãos do exército de Myanmar. Foram condenados a sete anos de prisão.
"Na categoria 'Última Hora', o prémio vai para os fotógrafos da Reuters, pela narrativa visual do desespero e tristeza dos migrantes que vêm da América Central e do Sul para os Estados Unidos", anunciou igualmente Dana Canedy, a dos Prémios Pulitzer.
Três jornalistas da Associated Press foram também premiados pelo trabalho ao longo de um ano em torno da tragédia humanitária no Iémen.
Os jornais New York Times e Wall Street Journal viram reconhecidas as controversas reportagens sobre as finanças e as supostas ligações extraconjugais de Donald Trump.
De salientar por último, o prémio póstumo para Aretha Franklin. A "rainha da soul" foi a primeira mulher de sempre cuja carreira foi homenageada pelos Pulitzer.