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Governo angolano lamenta falta de formação em engenharias e tecnologia

Maria Sambo
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De Euronews com Lusa
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Maria Sambo, a responsável pela pasta do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola, assumiu hoje que o país tem "uma grande debilidade" nestas áreas

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A ministra do Ensino Superior, Ciência, Tecnologia e Inovação de Angola assumiu hoje que o país tem "uma grande debilidade" de formação nas áreas de engenheira e tecnologias, apontando um "excedente de quadros subaproveitados" no domínio da informática.

"Infelizmente, o quadro formativo do país tem uma debilidade muito grande em áreas de engenharia e tecnologias. Considera-se, por exemplo, que os cursos ligados à informática têm algum excedente que não está a ser devidamente aproveitado pelo mercado de trabalho e é um problema sério", afirmou Maria do Rosário Sambo.

Para a ministra angolana, se o país está a formar quadros e não os aproveita, isso constitui um problema que o Governo terá de resolver na ligação com as empresas e outras ações de empreendedorismo.

"Há um trabalho que já decorre entre o ministério e algumas empresas para solucionar essa situação", referiu.

A governante falava à margem da Conferência sobre Tecnologias de Informação para o Sistema Financeiro Angolano, promovido pelo Banco Nacional de Angola (BNA), onde foi assumida a existência de um "excesso de consultores externos" em novas tecnologias na banca comercial.

Questionada sobre a preocupação do banco central angolano, que tenciona "reduzir o impacto" de consultores externos em benefício dos quadros angolanos, Maria do Rosário Sambo deu conta que está em curso a preparação de uma "reforma curricular" para dar resposta às carências apontadas.

"Estamos a preparar as condições para isso nas diferentes áreas do saber. Vamos organizar debates com as empresas para conhecer melhor as necessidades reais da sociedade. Mas estamos aqui a falar, especificamente, das tecnologias de informação aplicadas ao sistema financeiro", apontou.

"Temos aqui a oportunidade de ar empresas nacionais que nos podem apoiar para definir o melhor perfil de formados para atender essa demanda e prepararmos a modificação no currículo, para que o diplomado possa estar em melhores condições de atender as necessidades" dos diferentes setores, realçou.

A ministra do Ensino Superior de Angola recordou ainda que o país conta com 25 instituições públicas de ensino superior e 55 privadas, referindo ainda que muitas soluções tecnológicas "não têm sido bem aproveitadas" pela comunidade académica.

"Pela experiência que temos vivido nas nossas instituições, nem sempre as soluções tecnológicas que são colocadas para facilitar a comunicação são bem aproveitadas pela comunidade académica", frisou.

E isso, acrescentou, "é um trabalho que as instituições de ensino têm que fazer para que haja essa melhoria".

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