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Economia chinesa em abrandamento

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De Joao Duarte Ferreira
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O executivo chinês afirma que vai implementar medidas para estimular a economia

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A economia chinesa atingiu níveis mínimos de crescimento nunca vistos em praticamente três décadas. As previsões de crescimento apontam para um valor situado entre os 6 e 6,5% para 2019, abaixo dos 6,5% alcançados em 2018.

As autoridades afirmam que vão reduzir os impostos e aumentar os investimentos em infraestruturas.

"A análise extensiva da situação, dentro e fora da China, mostra que promover o crescimento este ano significa mais riscos e desafios assim como um ambiente de negócios mais complicado sejam os riscos previsíveis ou não. Devemos estar preparados para um período difícil", anunciou o primeiro-ministro Li Keqiang durante o discurso no parlamento.

Entre os fatores que contribuem para o abrandamento está a queda da procura interna e a guerra comercial com os Estados Unidos.

A especialista do centro de estudos económicos Bruegel explica.

"O que está a acontecer é que a China está preparada para adquirir mais dívida. Vai criar mais alavancagem. Está preparada para fazer os possíveis para regressar ao crescimento e isso é um problema para o resto do mundo. Não vai ser em 2019, será mais tarde quando a China estiver mais alavancada e terá ido mais longe do que o necessário para manter o crescimento", Alicia Garcia-Herrero, membro sénior, Centro Bruegel.

O desemprego e as suas consequências, nomeadamente o receio de agitação social, é um dos fatores que mais peso tem na definição da estratégia da China.

"Acima de tudo o partido está preocupado com a agitação social. O desemprego elevado é uma possibilidade que o governo quer evitar. Nesta altura, o desemprego elevado ainda está longe mas assistimos a um aperto do consumo" afirma Steve Tsang, diretor do Instituto da China, Escola de Estudos Africanos e Orientais, Londres.

A estratégia da China foi anunciada durante a cerimónia anual que marca o início da sessão parlamentar.

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